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NOVOS ANTICOAGULANTES

Valdir de Paula Furtado

Vanda Sakae Asahide Ogasawara

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  • Introdução

Doenças tromboembólicas são graves. Nos Estados Unidos, as estatísticas variam de 30 a 40% de todas as causas de morte. São também importantes os eventos não fatais, como tromboses venosas e fenômenos isquêmicos transitórios.

É importante que se tenha em mente que a base patológica da trombose varia se o fenômeno é arterial ou venoso.

Na trombose arterial, é importante o papel da doença vascular aterosclerótica associada a trombos plaquetários. A trombina é um importante mediador da agregação plaquetária, de modo que o tratamento deve basear-se em medicamentos que tenham atividade antitrombina, reduzindo destarte a agregação plaquetária. Antiagregantes plaquetários são igualmente importantes.

Já na trombose venosa, a parede do vaso está geralmente íntegra, e a trombose se deve à hipercoagulabilidade (trombofilia) e estase. Nesse caso, as plaquetas têm contribuição mínima e, portanto, o tratamento deve ser baseado em substâncias que tenham atividade inibidora da formação de trombina e promovam lise do coágulo de fibrina.

Há muito tempo, a Medicina tem se valido de anticoagulantes. Dos anticoagulantes, já em uso há longos anos, os importantes são a heparina e os cumarínicos. Os inconvenientes do uso de heparina e dos cumarínicos têm sido minimizados e alguns excluídos com os novos anticoagulantes introduzidos no arsenal terapêutico.

  • Objetivos

Após o estudo do presente artigo, o leitor poderá:

 

  • reconhecer a gravidade das doenças tromboembólicas;
  • saber distinguir a trombose arterial da venosa;
  • reconhecer a importância da trombina na coagulação e, por conseguinte, nos fenômenos tromboembólicos;
  • conhecer as diferentes indicações de anticoagulantes;
  • conhecer os principais anticoagulantes disponíveis para tratamento das doenças tromboembólicas.
  • Esquema conceitual
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