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O CUIDADO DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM PLAQUETOPENIA

Autores: Alexsandra Relem Pereira, Adriana Ferreira da Silva, Alessandra Teixeira dos Santos, Gerta Stein
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  • Introdução

A plaquetopenia, ou trombocitopenia, é a diminuição do número absoluto de plaquetas circulantes no sangue periférico abaixo de 150 mil por milímetro cúbico (mm3).1 As plaquetas são células anucleadas, provenientes dos megacariócitos, e têm como função principal a formação do tampão plaquetário, evitando que os indivíduos morram por hemorragia.1 Em um indivíduo sadio, o número de plaquetas varia de 150 a 450 mil por mm3.1

A plaquetopenia pode ser uma consequência:2

 

  • da administração de alguns medicamentos (anti-inflamatórios, anticoagulantes, vancomicina, antagonistas H2, penicilinas, cefalosporinas, antibióticos com sulfa, diurético e agentes hipoglicemiantes);
  • do uso de quimioterápicos mielossupressores;
  • da própria doença de base (púrpura, aplasias, leucemia, entre outras).

A principal e mais grave consequência da plaquetopenia é o risco de sangramento.2

Pacientes com doenças hematológicas, na maioria das vezes, apresentam sintomas como epistaxe, equimoses, hematomas e sangramentos da gengiva, responsáveis pela procura de emergências e atendimento médico. Os pacientes oncológicos ficam plaquetopênicos após altas doses de quimioterapia.2 A abordagem a esses pacientes inclui a avaliação e a conduta no tratamento da plaquetopenia, utilizando o processo de enfermagem como uma estrutura para o cuidado desses pacientes.

O propósito deste artigo é contribuir para o entendimento da plaquetopenia. Serão abordadas as causas da plaquetopenia, a terapêutica disponível, bem como as indicações e as contraindicações de transfusões.

  • Objetivos

Após a leitura deste artigo, o leitor será capaz de:

 

  • aprimorar os conhecimentos sobre plaquetopenia visando a prestar um cuidado eficaz e evitando riscos e complicações;
  • relacionar locais de risco de sangramento com os sinais e sintomas apresentados pelo paciente plaquetopênico;
  • indicar as melhores intervenções mediante a avaliação e o processo de enfermagem no atendimento ao paciente plaquetopênico;
  • reconhecer a legislação aplicada para transfusão de plaquetas;
  • identificar as complicações clínicas na transfusão de concentrado de plaquetas;
  • reconhecer a importância da sistematização da assistência de enfermagem (SAEsistematização da assistência de enfermagem) no cuidado ao paciente plaquetopênico a fim de identificar possíveis riscos à saúde e atuar com eficácia e segurança nos momentos de emergência.
  • Esquema conceitual

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