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OSTEOPOROSE

Autor: Flávia Gonçalves de Araújo Novaes
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  • Introdução

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMSOrganização Mundial da Saúde), a osteoporose é uma doença sistêmica, caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura óssea, levando ao comprometimento de sua resistência, com consequente aumento da fragilidade óssea e do risco de fraturas.1

A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e da mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Segundo a Associação Médica Brasileira (AMBAssociação Médica Brasileira), estima-se que, com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá crescimento de 400% no número de fraturas de quadril, para homens e mulheres com idade entre 50 e 60 anos, e próximo de 700% em idosos com mais de 65 anos.2

Estimativas revelam que a população brasileira propensa a desenvolver osteoporose aumentou de 7,5 milhões, em 1980, para 15 milhões, em 2000.3 No Brasil, são escassos os dados precisos sobre a prevalência da osteoporose, a incidência de quedas e fraturas e os custos relacionados a esses eventos.

As complicações clínicas da osteoporose incluem não só fraturas, mas também dor crônica, depressão, deformidade, perda da independência e aumento da mortalidade.4

Estima-se que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida. Conforme dados norte-americanos, aproximadamente 5% dos indivíduos que apresentam fratura de quadril morrem durante a internação hospitalar, 12% morrem nos três meses subsequentes e 20% morrem no ano seguinte ao da fratura.4 Pesquisa conduzida no Rio de Janeiro, em hospitais públicos, revelou mortalidade de 23,6% nos três meses subsequentes à fratura de fêmur.5

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:

 

  • reconhecer os principais fatores de risco para osteoporose;
  • identificar os indivíduos sob maior risco de ter osteoporose e de sofrer fraturas;
  • distinguir indicações para realização de densitometria óssea (DOdensitometria óssea) e critérios para sua interpretação;
  • reconhecer as principais indicações terapêuticas, bem como seus principais efeitos colaterais.
  • Esquema conceitual
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