- Introdução
O oxigênio (O2) é uma necessidade básica para os seres humanos. O ar que se respira é composto em 21% por O2.1,2 Pacientes incapazes de obter o O2 suficiente através da respiração normal necessitam de suplementação deste gás para manter as funções vitais.1–3
Define-se como oxigenoterapia a administração terapêutica de O2 em concentrações maiores das encontradas no ar ambiente, com o objetivo de elevar a quantidade de O2 carreada pelo sangue aos tecidos.1-4
O O2 foi descoberto como sendo um gás terapêutico no início do século XIX.5,6 Em 1970, foi descrita a redução da mortalidade em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOCdoença pulmonar obstrutiva crônica) submetidos à terapia com O2.5,6 Tal terapêutica tem como objetivo tratar e prevenir a hipóxia, mantendo a oxigenação dos tecidos adequada.1,3–5
O O2, como qualquer outro medicamento, deve ser administrado em níveis de dosagem e método de fornecimento adequados, baseados no quadro clínico e com monitorização frequente para avaliar a resposta ao tratamento.2,3,7,8 Usado de forma indiscriminada, o O2 apresenta risco de toxicidade.8,9
- Objetivos
Ao final da leitura do artigo, o leitor será capaz de
- conhecer os conceitos relacionados aos tipos e técnicas de administração de oxigenoterapia;
- assimilar as principais indicações do oxigênio (O2);
- compreender as propriedades fisiológicas do uso de oxigênio (O2).
- Esquema conceitual