Objetivos
Ao final do capítulo, o leitor deve será capaz de
- compreender a fisiologia da pressão intracraniana (PIC);
- identificar corretamente as possibilidades de monitorização não invasiva disponíveis atualmente;
- perceber as particularidades e contraindicações das possibilidades de monitorização não invasiva disponíveis atualmente.
Esquema conceitual
Introdução
O exame neurológico tem sido a principal avaliação e fonte de monitorização de lesão cerebral secundária em pacientes internados nas unidades neurocríticas.1 No entanto, a avaliação neurológica seriada não revela, muitas vezes, as alterações na função cerebral até que se tornem irreversíveis. Então, o monitoramento com ferramentas avançadas tem demonstrado que a integração da multimodalidade melhora as avaliações quando comparadas apenas com os exames clínicos, mostrando que a detecção precoce da hipertensão intracraniana (HIC) permite esforços para prevenir, reverter ou corrigir qualquer processo prejudicial antes do dano instalado.1,2
Este capítulo tem como enfoque a monitorização da PIC, sua fisiopatologia e suas metodologias e indicações, a fim de auxiliar no manejo de doentes neurocríticos.