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PRESCRIÇÃO CLÍNICA DE EXERCÍCIOS PARA PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores: Juliana Martins Rocha do Nascimento, Carlos Alcino do Nascimento Filho
epub-BR-PROFISIO-ADUL-C15V1_Artigo2

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer a fase funcional de pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI);
  • identificar as melhores ferramentas para avaliação funcional indireta no cenário da UTI;
  • definir a importância da abordagem assistencial em tempo hábil;
  • reconhecer o exercício como um remédio com dose certa para ser prescrito.

Esquema conceitual

Introdução

Pacientes internados na UTI permanecem restritos ao leito, uma condição que, não intencionalmente, contribui para diversas consequências, como a rápida perda de massa muscular e de aptidão física, resultando no desenvolvimento de fraqueza muscular generalizada. Essa fraqueza é comumente observada em pacientes críticos, com acometimento das musculaturas estriadas esquelética, apendicular e axial, gerando disfunção motora grave. Estima-se que essa disfunção muscular esteja presente em pelo menos 25% dos pacientes sob ventilação mecânica.1

Estudos com jovens adultos saudáveis mostraram que, após duas semanas de imobilização, há perda de 5 a 9% da massa muscular e diminuição de 20 a 27% da força muscular do quadríceps. Em geral, esses efeitos são intensificados e ficam ainda mais evidentes em idosos, com aumento de três a seis vezes da taxa de perda muscular. Em pacientes sob ventilação mecânica, a área de secção transversa do músculo esquelético pode diminuir em até 12,5% na primeira semana de internação na UTI.2

Essas alterações levam a um acentuado descondicionamento físico, que pode estar associado a problemas frequentes, os quais aumentam os custos com cuidados relacionados à saúde; são eles:2

  • complicações respiratórias;
  • incapacidade para realizar as atividades do dia a dia;
  • maior risco de quedas e fraturas;
  • perda da independência funcional;
  • limitações sociais;
  • comprometimento cognitivo;
  • diminuição da qualidade de vida;
  • aumento das chances de reinternações hospitalares e de mortalidade.

Embora os profissionais que atuam na terapia intensiva trabalhem para garantir as melhores condições, é fato que, após uma internação prolongada na UTI, o paciente não está preparado para voltar para casa e retomar a vida que tinha antes da hospitalização, até porque os seres humanos não são “treinados” para lidar com enfermidades graves. Assim, a recuperação do status funcional próximo ao anterior antes do evento adverso que levou o paciente à UTI tem sido amplamente discutido no cenário científico.3,4

Diante disso, é necessário aumentar a conscientização sobre procedimentos de avaliação validados, a fim de delinear metas e objetivos em curto período. Além disso, é importante indicar equipamentos e intervenções baseadas em prescrição clínica de exercício para tratar, minimizar sequelas e prevenir, sempre que possível, a síndrome pós-terapia intensiva (PICS) e as disfunções decorrentes da fraqueza adquirida na UTI (FAUTI).

Uma abordagem terapêutica que se baseia somente em atividade física pode subestimar a capacidade funcional dos pacientes. Além disso, pode resultar em comprometimento físico e psicológico, com redução da qualidade de vida relacionada à saúde, que pode persistir por muito tempo após a resolução da doença crítica.5,6

Intervenção com foco na prescrição clínica do exercício

Para que não haja demora na intervenção com foco na prescrição clínica do exercício, ela deve começar na admissão, por meio da avaliação funcional indireta, com o objetivo de determinar e acompanhar a deterioração funcional, os marcos funcionais, os objetivos e as metas terapêuticas desde o primeiro contato com o paciente. A intervenção deve ocorrer nos primeiros dois a cinco dias de doença crítica, logo após a estabilização clínica. No entanto, para isso, é preciso seguir uma sequência lógica avaliativa que favoreça e oriente todas as etapas (Quadro 1), conforme a fase funcional do paciente (Figura 1).3,4,7-9

QUADRO 1

FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO QUE AUXILIAM A TOMADA DE DECISÃO ASSISTENCIAL E DEFINEM AS RESPONSABILIDADES DOS PROFISSIONAIS NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO DO PACIENTE CONFORME A FASE FUNCIONAL

Fase funcional

Ferramenta

Exemplos

Mobilização, transição e reabilitação

Questionários de atividade da vida diária

Índice de Katz10 e IB11

Questionários de deterioração funcional

NEWS12 e PCST13

Escalas funcionais

Perme Score, IMS14, CPAx15 e JH-HLM16

Escalas de deterioração funcional

ESF17 e PPS13

Grau de força muscular periférico

MRC18

Reabilitação

Dinamometria de preensão palmar19

Teste de potência de membros inferiores

TSL5x20

Teste prognóstico de funcionalidade

TVM421

Testes funcionais multitarefas

SPPB22

Testes submáximos

TME2’ e TD323

IB: Índice de Barthel; NEWS: National Early Warning Score; PCTS: Palliative Care Screening Tool; IMS: Intensive Care Unit Mobility Scale; CPAx: Chelsea Critical Care Physical Assessment; JH-HLM: Johns Hopkins Highest Level of Mobility Scale; ESF: Escala de Severidade de Fadiga; PPS: Palliative Performance Scale; MRC: Medical Research Council; TSL: Teste de Sentar e Levantar; TVM: Teste de Velocidade de Marcha; SPPB: Short Physical Performance Battery; TME2’: Teste de Marcha Estacionária de 2 Minutos; TD3: Teste do Degrau de 3 Minutos.

MRC: Medical Research Council.

FIGURA 1: Estratificação da fase funcional conforme modelo de planejamento de progressão de condutas baseado na avaliação de força muscular manual.12 // Fonte: Adaptada de Nascimento.8

Após a avaliação das condições clínica e funcional de cada paciente, o exercício prescrito será utilizado como agente terapêutico para:4,8

  • eliminar fármacos;
  • melhorar a condição da doença;
  • restabelecer o condicionamento cardiovascular e musculoesquelético.

O objetivo é identificar as limitações funcionais secundárias à doença e, em seguida, prescrever a dose certa de exercício para tratar os pacientes. Contudo, é preciso diferenciar as fases de mobilização e reabilitação.4,8

Fases de mobilização, transição e reabilitação

A fase de mobilização é caracterizada por uma “progressão hierárquica” de técnicas de movimento passivo e ativos-assistidos para sentar, sentar para levantar, transferir-se da cama para a cadeira, marchar no local e, por fim, caminhar. Nessa fase, a assistência é direcionada para treinar independência funcional com conforto e qualidade. Toda a equipe assistencial é responsável por promover diversos estímulos o mais rápido possível, garantindo a progressão dos marcos funcionais.4,6,24

Mobilidade é o movimento corporal nas atividades diárias, sendo parte dos cuidados de rotina.4,6,24

Já para considerar a fase de reabilitação, o paciente deve ter grau de força muscular igual ou superior a 4. Nesse cenário, ainda há pacientes que podem estar em fase de transição com, no mínimo, grau de força muscular 3 (Figura 1). Nela, o indivíduo deve ser submetido a uma intervenção de exercícios que inclua mais componentes do que os cuidados habituais. Ou seja, essa fase funcional requer a prescrição de exercícios individualizada, abordando a real necessidade cinético-funcional do paciente, já que o foco da assistência será devolver o status funcional o mais próximo ao prévio à internação. No cenário de terapia intensiva, essa responsabilidade é exclusivamente do fisioterapeuta.8,25,26

Por isso, muitas vezes a quantidade de exercício realizado nas UTIs é inadequada para o condicionamento cardiovascular e musculoesquelético, subestimando a capacidade funcional do paciente. Isso ocorre por causa de erros na condução das escolhas assistenciais, muitas vezes decorrentes da falta de conhecimento na estratificação da fase funcional.8,25,26

Em pacientes internados na UTI, o principal determinante é o nível de consciência e o grau de força muscular. A mobilização é conduzida com foco na qualidade e na independência funcional. Já a reabilitação visa o tratamento para restabelecimento funcional com condicionamento cardiovascular e musculoesquelético.

ATIVIDADES

1. A fase funcional prediz como se deve direcionar o planejamento assistencial. Nesse contexto, a fase de mobilização é direcionada para:

A) ganho de força e independência funcional.

B) ganho de independência funcional para atividades da vida diárias.

C) ganho de força e resistência.

D) ganho de independência funcional, força e resistência.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".


Deve-se treinar independência funcional com conforto e qualidade, e é responsabilidade de toda a equipe assistencial promover diversos estímulos o mais rápido possível para garantir a progressão dos marcos funcionais. Afinal, mobilidade é o movimento corporal nas atividades diárias.

Resposta correta.


Deve-se treinar independência funcional com conforto e qualidade, e é responsabilidade de toda a equipe assistencial promover diversos estímulos o mais rápido possível para garantir a progressão dos marcos funcionais. Afinal, mobilidade é o movimento corporal nas atividades diárias.

A alternativa correta é a "B".


Deve-se treinar independência funcional com conforto e qualidade, e é responsabilidade de toda a equipe assistencial promover diversos estímulos o mais rápido possível para garantir a progressão dos marcos funcionais. Afinal, mobilidade é o movimento corporal nas atividades diárias.

2. D.C.S., 89 anos de idade, sexo feminino, apresenta oscilação no nível de consciência quanto ao tempo e espaço e responde a comandos. A paciente é institucionalizada e sofreu uma queda da própria altura há um dia, resultando em dor nos membros superior e inferior esquerdos. Foi diagnosticada com fratura de rádio esquerdo (tratamento conservador) e fratura de fêmur (tratamento cirúrgico). A correção cirúrgica foi realizada sem intercorrências, com duração de duas horas e infusão de cristaloides (500mL), sem controle de diurese. Seus antecedentes médicos incluem hipertensão arterial sistêmica, diabetes melito, insuficiência cardíaca congestiva e demência senil em fase inicial. A paciente segue letárgica, foi extubada com sucesso e está em uso de cateter nasal com 1L/minuto de oxigênio, além de soro glicosado. Mantém-se com pressão arterial (PA) de 97×57mmHg, frequência cardíaca (FC) de 64bpm e saturação periférica de oxigênio (SpO2) de 95%. Aos comandos, realiza movimentos ativos dos quatro membros, sem queixas de dor, com MRC de 36. Segue em observação clínica. Com base na avaliação realizada nas primeiras 24 horas de internação, qual a fase funcional da paciente?

A) Fase de reabilitação.

B) Fase de mobilização.

C) Fase de transição.

D) Não é possível avaliar a fase funcional, pois a paciente acabou de retornar do centro cirúrgico.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


De acordo com o grau de força muscular, a paciente está em fase de transição. O nível de consciência será determinante para a progressão do planejamento assistencial. Se a paciente conseguir compreender comandos, seguirá para a fase de reabilitação; se não conseguir responder a comandos verbais, seguirá em fase de mobilização.

Resposta correta.


De acordo com o grau de força muscular, a paciente está em fase de transição. O nível de consciência será determinante para a progressão do planejamento assistencial. Se a paciente conseguir compreender comandos, seguirá para a fase de reabilitação; se não conseguir responder a comandos verbais, seguirá em fase de mobilização.

A alternativa correta é a "C".


De acordo com o grau de força muscular, a paciente está em fase de transição. O nível de consciência será determinante para a progressão do planejamento assistencial. Se a paciente conseguir compreender comandos, seguirá para a fase de reabilitação; se não conseguir responder a comandos verbais, seguirá em fase de mobilização.

Tratamento não farmacológico: abordagem interdisciplinar e diretrizes de prescrição

No cenário da UTI, é importante saber identificar quando o paciente não deve ser submetido a exercícios. Qualquer ação deve ser discutida com a equipe interdisciplinar, garantindo a corresponsabilidade pela saúde do paciente. É responsabilidade exclusiva do fisioterapeuta prescrever o exercício adequado para o tratamento.25

São contraindicações para a realização de exercícios na UTI:27

  • taquicardia — >130bpm;
  • bradicardia — <40bpm sem diagnóstico;
  • arritmias de difícil controle;
  • hipertensão — pressão arterial sistólica (PAS) >180mmHg;
  • hipotensão — PAS <90mmHg;
  • pressão arterial média — <60 ou >110mmHg;
  • assincronia com ventilação mecânica;
  • anormalidade na frequência respiratória (FR) — >40irpm ou <5irpm;
  • paciente sedado e muito agitado — Escala de Agitação-Sedação de Richmond (RASS) >+2;
  • uso significativo de músculos acessórios da respiração;
  • dor torácica;
  • palidez excessiva ou rubor da pele sem diagnóstico.

Além daquelas já citadas, também são contraindicações para a realização de exercícios na UTI:27

  • fadiga extrema sem diagnóstico;
  • hemorragia sob investigação;
  • trombose venosa sob investigação;
  • remoção inesperada de dispositivos como dreno torácico, tubo endotraqueal e cateter de hemodiálise (durante procedimento);
  • temperatura corporal >38,5°C;
  • crise convulsiva sem controle;
  • parada cardiorrespiratória.

A prescrição do exercício clínico deve ser fundamentada nas limitações funcionais identificadas na avaliação, como diagnóstico de sarcopenia, fraqueza muscular adquirida, lentificação na marcha, diminuição da potência de membros inferiores e limitação funcional para a realização de atividades da vida diária. Além disso, deve-se considerar a estabilização cardiorrespiratória e neurológica para intervenção segura dos exercícios; para isso, é essencial a monitoração adequada das funções vitais, incluindo:4,25

  • FC;
  • PA;
  • duplo produto (DP);
  • SpO2;
  • autopercepção de esforço.

Em pacientes hospitalizados com doenças agudas, a prescrição de exercícios pode seguir as recomendações para indivíduos frágeis. Se forem identificados déficits significativos na força muscular ou no equilíbrio, eles devem ser tratados antes do início do treinamento aeróbico.4

Na maioria das vezes, o treino resistido será o enfoque primário, seguido de treino de funcionalidade e, posteriormente, de treino aeróbico para progressão do desempenho funcional.

No cenário de terapia intensiva, é comum haver pacientes com sarcopenia, para os quais o tratamento recomendado é o treino de força. Contudo, a sarcopenia muitas vezes é subdiagnosticada, e o exercício prescrito com a dose correta não é realizado, o que pode aumentar as sequelas funcionais após a alta hospitalar.4

Princípio do FITT-VP

A prescrição do exercício clínico deve ser individualizada considerando fatores de risco, histórico clínico e preferências pessoais, visando agregar mais valor e aumentar a adesão ao tratamento.4,25 O exercício é considerado um remédio, e a prescrição deve ser estruturada e baseada nos resultados pretendidos. Entretanto, em pleno século XXI, muitos profissionais ainda têm dificuldade para prescrever exercícios clinicamente, pois não sabem aplicar, na prática, o princípio do FITT-VP (frequência, intensidade, tempo, tipo, volume, progressão), que direciona o planejamento assistencial.28

O FITT-VP serve como um norteador que organiza e facilita a aplicação do programa de treinamento, pois sua sigla mnemônica orienta de maneira lógica a prescrição clínica do exercício de forma simples e objetiva (Quadro 2).28

QUADRO 2

SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO ASSISTENCIAL POR MEIO DO MNEMÔNICO FITT-VP

Mnemônico

Prescrição clínica

F

Frequência diária (p. ex., 1 a 3 vezes por dia) ou semanal (p. ex., 3 a 5 vezes por semana)

I

Intensidade (p. ex., leve a moderada) determinada por meio dos testes de múltiplas repetições (%RM), testes submáximos (FC máxima ou reserva) e percepção subjetiva de esforço.

T

Tipo de treino (aeróbico, de fortalecimento ou funcional)

T

Tempo de atendimento (p. ex., 15 a 45 minutos por dia)

V

Volume (séries, repetições, movimento realizado e intensidade)

P

Progressão, tempo predefinido para a realização da avaliação e reavaliação

RM: repetições máxima; FC: frequência cardíaca. // Fonte: Adaptado de Nascimento.8

Exercício como remédio: a importância da prescrição adequada

Em razão do repouso quase constante dos pacientes na UTI, os exercícios de força e resistência são essenciais para minimizar o descondicionamento cardiovascular e musculoesquelético. Eles devem ser realizados diariamente ou, no mínimo, cinco vezes por semana, dependendo da condição clínica e da fase funcional, e podem distribuídos nos três turnos.

A prescrição clínica de exercícios visa que o paciente atinja uma taxa de trabalho suficiente para produzir um efeito de treinamento fisiológico com adaptações benéficas ao longo do tempo.4,29

Carga, intensidade e repetições

Os exercícios de resistência devem focar nos principais grupos musculares das partes superior e inferior do corpo, envolvidos na função e na mobilidade. Devem ocorrer variação de carga e treinamento de força em intensidades baixas a moderadas (40 a 70% de 1RM predito), com o objetivo de aumentar ou manter a força muscular e a função cardiovascular.30

O treinamento muscular resistido promove adaptação neuromuscular e pode aumentar a massa muscular, gerando aumento da força e das enzimas oxidativas. Isso, por sua vez, pode melhorar a extração de oxigênio e a eficiência da cinética muscular de oxigênio. No entanto, é preciso seguir séries e repetições conforme a zona de treino proposta:31

  • intensidades de treinamento moderadas (30 a 50% de 1RM com 15 a 30 repetições) — são consideradas treinamento de resistência muscular;
  • intensidades de treinamento mais altas (50 a 70% de 1RM com 8 a 15 repetições) — são ideais para ganho de força;
  • treinamento de resistência com menos de 20% de 1RM — geralmente é considerado treinamento de resistência aeróbica.

Para atingir essa resposta fisiológica, os pacientes internados na UTI devem executar, por exemplo, 3 séries de 8 a 16 repetições, com 40–70% de 1RM, o RM predito.25,32

Cálculo do 1RM

O cálculo do 1RM deve ser realizado com a maior carga disponível, visando avaliar a força dos grandes grupos musculares (o objetivo é funcionalidade), por meio dos mesmos movimentos do MRC. O paciente deve realizar o movimento proposto com amplitude correta e repetições que variam até 10. Após, pode-se usar a pirâmide de aproximação ou o cálculo de equações preditivas (Tabela 1).33

TABELA 1

EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO DE 1 REPETIÇÃO MÁXIMA

Autores

Equação

O’Conner e colaboradores (1989)

1RM = carga × [1+(0.025 × reps)]

Baechle e Groves (2000)

1RM = carga × [(0.0375 × reps) + 0.978]

Epley (1995)

1RM = (0.0333 × carga) × reps + carga

Brzycki (1993)

% 1RM = 102.78 - 2.78 × reps

Lander (1985)

% 1RM = 101.3 - 2.67123 × reps

Adams (1994)

1RM = carga / [100% - (reps × 2)]

// Fonte: Adaptada de Lacio e colaboradores.33

Por exemplo, se o paciente realizou 3 repetições de abdução de ombro com 2kg, o 1RM predito seria calculado da seguinte forma, de acordo com Baechle e Groves:33

1RM = 2kg × [(0.0375 × 3) + 0.978]

Portanto, 1RM previsto por essa equação preditiva é de 2,18kg. Além disso, pode-se calcular por meio da pirâmide de aproximação (Figura 2).

FIGURA 2: Cálculo por meio da pirâmide. // Fonte: Adaptada de Amat.34

Se o paciente realizou 3 repetições de abdução de ombro com 2kg, a pirâmide de aproximação pode ser usada para estimar o 1RM:

2kg -------- 95%

X ------------ 100%

X = 2,1kg predito

Progressão e ajustes do exercício

A progressão do exercício é determinada por meio de medidas fisiológicas avaliadas nos testes funcionais, e a escolha da intensidade da carga e dos movimentos/grupos musculares a serem estimulados ocorre após a avaliação funcional. Por exemplo, exercícios que envolvem quadríceps, isquiotibiais, glúteos, panturrilhas e músculos do tornozelo e do pé devem ser priorizados em pacientes com diagnóstico de sarcopenia. Já a força muscular da parte superior do corpo deve ser prioritariamente estimulada em pacientes com limitação para a realização de atividades básicas e instrumentais da vida diária, como vestir-se, cozinhar e tarefas de autocuidado.32,35,36

Para otimizar a capacidade funcional, recomenda-se programas de treinamento multicomponentes que combinem força, potência, marcha e equilíbrio, além de programas de treinamento funcional com variação de estímulos por meio de aumentos graduais no volume, na intensidade e na complexidade dos exercícios individuais. Assim, pacientes em terapia intensiva dificilmente se beneficiam da prescrição de treino aeróbico isolado no cenário da UTI, uma vez que não fornece benefícios ideais para o sistema musculoesquelético afetado pela indução do repouso.4,37

A reabilitação planejada e estruturada reduz o tempo de internação na UTI, melhora o status de desempenho funcional na alta hospitalar e aumenta as chances de alta diretamente para casa. A “dosagem” de uma prescrição clínica de exercícios é essencial para tratar o paciente, assim como um medicamento trata uma doença específica (população-alvo).6 Considerando as evidências de benefícios do exercício, prescrevê-lo é, atualmente, um dos principais desafios para o futuro, e intregá-lo como parte obrigatória do cuidado de pacientes em todos os ambientes hospitalares é responsabilidade do fisioterapeuta.4

É fundamental ampliar o conhecimento sobre a prescrição clínica de exercício, a fim de tratar o paciente com eficiência e eficácia, compreendendo as formas de identificar as limitações funcionais e conduzir a assistência de maneira objetiva e em tempo hábil.

Ferramentas tecnológicas

Algumas tecnologias foram desenvolvidas para auxiliar o fisioterapeuta na avaliação, na prescrição e no tratamento dos pacientes, como:

  • ExerClin® — ferramenta utilizada para avaliar, prescrever o exercício clínico e mensurar resultados (Figura 3);38
  • MovChair® — estação de fortalecimento muscular integrada à poltrona que permite prescrever e realizar mais de 60 exercícios de fortalecimento muscular (Figura 4A–C);
  • ReCARE® — equipamento capaz de promover ativação neuromuscular, detectar desordens neuromusculares em tempo real e reabilitar (Figura 5A e B).

FIGURA 3: Aplicativo de Avaliação e Prescrição Clínica de Exercício — Exerclin®.

FIGURA 4: A–C) Móvel Hospitalar Reabilitador — MovChair® — poltrona para treino resistido. // Fonte: Rehamov.39

FIGURA 5: A e B) Equipamento de estimulação neuromuscular avançado — ReCARE®. // Fonte: Adaptada de Visuri.40

As tecnologias mencionadas são destinadas a melhorar a assistência e a qualidade de vida dos pacientes, acelerando sua alta hospitalar e reduzindo custos. Dessa forma, o fisioterapeuta desempenha o papel de protagonista, dominando o uso dessas tecnologias e associando-as ao conhecimento científico para tratar de forma correta, tendo o exercício como recurso terapêutico prescrito.41

ATIVIDADES

3. B.J.S., 82 anos de idade, sexo feminino, 1,54m de altura, 78kg, sedentária, apresenta hipertensão arterial sistêmica, diabetes melito e doença de Parkinson. Reside com a filha, sua cuidadora, e foi avaliada pela fisioterapia após sofrer queda em casa, mas sem fratura. Nos últimos meses, a filha tem percebido que a paciente tem deixado de ir à igreja, fazer as compras perto de casa, além de apresentar alteração no equilíbrio e medo de cair, com sinais de desânimo e tristeza. No hospital, foi submetida ao índice de Katz com escore 1, ao Questionário Rápido para Risco de Sarcopenia (SARC-F) com escore de 7 e dinamometria palmar com valor de 14kg/f. Assinale a alternativa que apresenta o direcionamento do tratamento da paciente.

A) O tratamento para qualquer idoso deve se concentrar em exercícios de fortalecimento muscular.

B) O tratamento da sarcopenia deve se concentrar principalmente em aspectos farmacológicos.

C) O tratamento da sarcopenia concentra-se, sobretudo, em aspectos físicos, com prescrição clínica de exercício resistido com foco em fortalecimento muscular.

D) O tratamento para qualquer idoso deve se concentrar em exercícios para mobilidade e equilíbrio.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


Todo paciente com diagnóstico de sarcopenia deve ter seu planejamento assistencial com foco em fortalecimento muscular como terapia primária.

Resposta correta.


Todo paciente com diagnóstico de sarcopenia deve ter seu planejamento assistencial com foco em fortalecimento muscular como terapia primária.

A alternativa correta é a "C".


Todo paciente com diagnóstico de sarcopenia deve ter seu planejamento assistencial com foco em fortalecimento muscular como terapia primária.

4. No cenário de medicina de precisão, deve-se atuar de maneira precisa, utilizando parâmetros métricos avaliativos quanti/qualitativos, além de ter domínio sobre os parâmetros fisiológicos. Para isso, é necessário conhecimento sobre:

A) atividade física.

B) treino multimodal.

C) exercício físico.

D) treino de força e funcionalidade.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


Conceitualmente, exercício físico é a atividade física planejada e estruturada com o objetivo de melhorar ou manter os componentes físicos.

Resposta correta.


Conceitualmente, exercício físico é a atividade física planejada e estruturada com o objetivo de melhorar ou manter os componentes físicos.

A alternativa correta é a "C".


Conceitualmente, exercício físico é a atividade física planejada e estruturada com o objetivo de melhorar ou manter os componentes físicos.

5. A progressão do exercício é determinada por meio de medidas fisiológicas avaliadas nos testes funcionais. Com base nisso, assinale a alternativa que apresenta a principal variável fisiológica que determina a intensidade do treino aeróbico abaixo do limite máximo em condições clínicas.

A) Percepção subjetiva de esforço.

B) FC prevista.

C) FC máxima.

D) FC de reserva.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


O teste de esforço permite a formulação da prescrição de exercício adequada com base em índices bem reconhecidos, incluindo reserva de FC, que é a intensidade abaixo da FC máxima obtida. Trata-se de uma variável segura para prescrição em ambientes clínicos e com pacientes frágeis.

Resposta correta.


O teste de esforço permite a formulação da prescrição de exercício adequada com base em índices bem reconhecidos, incluindo reserva de FC, que é a intensidade abaixo da FC máxima obtida. Trata-se de uma variável segura para prescrição em ambientes clínicos e com pacientes frágeis.

A alternativa correta é a "D".


O teste de esforço permite a formulação da prescrição de exercício adequada com base em índices bem reconhecidos, incluindo reserva de FC, que é a intensidade abaixo da FC máxima obtida. Trata-se de uma variável segura para prescrição em ambientes clínicos e com pacientes frágeis.

6. Paciente realiza duas repetições com 2,5kg para flexão de cotovelo, 1,5kg para abdução de ombro e 2kg para extensão de punho, além de quatro repetições com 3kg para flexão de quadril, 6kg para extensão de joelho e 2kg para dorsiflexão de tornozelo. De acordo com a equação preditiva de múltiplas repetições de Baechle e Groves, assinale a alternativa que apresenta os respectivos valores.

A) 2,25; 1,57; 2,1; 3,38; 6,76; 2,63.

B) 2,63; 2,1; 1,57; 3,38; 6,76; 2,25.

C) 2,4; 1,57; 2,1; 3,38; 6,35; 2,12.

D) 2,63; 1,57; 2,1; 3,38; 6,76; 2,25.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


O paciente realizou duas repetições com 2,5kg para flexão de cotovelo, 1,5kg para abdução de ombro e 2kg para extensão de punho. De acordo com Baechle e Groves, o 1RM predito é:

1RM = 2,5kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 2,63kg predito

1RM = 1,5kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 1,57kg predito

1RM = 2kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 2,1kg predito

Além disso, realizou quatro repetições com 3kg para flexão de quadril, 6kg para extensão de joelho e 2kg para dorsiflexão de tornozelo; segundo Baechle e Groves, o 1RM predito seria calculado da seguinte forma, respectivamente:

1RM = 3kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 3,38kg predito

1RM = 6kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 6,76kg predito

1RM = 2kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 2,25kg predito

Resposta correta.


O paciente realizou duas repetições com 2,5kg para flexão de cotovelo, 1,5kg para abdução de ombro e 2kg para extensão de punho. De acordo com Baechle e Groves, o 1RM predito é:

1RM = 2,5kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 2,63kg predito

1RM = 1,5kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 1,57kg predito

1RM = 2kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 2,1kg predito

Além disso, realizou quatro repetições com 3kg para flexão de quadril, 6kg para extensão de joelho e 2kg para dorsiflexão de tornozelo; segundo Baechle e Groves, o 1RM predito seria calculado da seguinte forma, respectivamente:

1RM = 3kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 3,38kg predito

1RM = 6kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 6,76kg predito

1RM = 2kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 2,25kg predito

A alternativa correta é a "D".


O paciente realizou duas repetições com 2,5kg para flexão de cotovelo, 1,5kg para abdução de ombro e 2kg para extensão de punho. De acordo com Baechle e Groves, o 1RM predito é:

1RM = 2,5kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 2,63kg predito

1RM = 1,5kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 1,57kg predito

1RM = 2kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 2,1kg predito

Além disso, realizou quatro repetições com 3kg para flexão de quadril, 6kg para extensão de joelho e 2kg para dorsiflexão de tornozelo; segundo Baechle e Groves, o 1RM predito seria calculado da seguinte forma, respectivamente:

1RM = 3kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 3,38kg predito

1RM = 6kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 6,76kg predito

1RM = 2kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 2,25kg predito

D.M.S., 74 anos de idade, sexo masculino, apresenta pneumonia como hipótese diagnóstica, além de antecedentes de neoplasia pulmonar e deficiência visual há 10 anos. Usa, no domicílio, levotiroxina, 75mcg.

O paciente apresenta neoplasia maligna de pulmão, com quadro de dessaturação e febre, foi internado na UTI para tratamento de pneumonia e segue na unidade sob cuidados paliativos. Encontra-se com bom estado geral, eupneico, consciente e orientado no tempo e no espaço, hipocorado 2+ (4+), hidratado, anictérico, em cateter nasal 2L/minuto de oxigênio, afebril e emagrecido. A ausculta pulmonar não apresentou ruídos adventícios, e o abdome está flácido, plano e indolor à palpação.

As extremidades mostram edema 1+ (4+), sem sinais de trombose venosa profunda (TVP), com boa perfusão e panturrilhas livres. O paciente deambula com auxílio unilateral, precisa de auxílio para atividades da vida diária e está com dificuldade para aceitar a dietoterapia.

Na avaliação da fisioterapia, foram observados:

  • dinamometria palmar do lado dominante — 12kg/f;
  • MRC — 48;
  • 3RM de abdução de ombro, flexão de cotovelo e extensão de punho com 1kg;
  • 2RM de flexão de quadril, extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo com 1,5kg;
  • JH–HLM — 7;
  • TSL5x — 28s;
  • TVM4 — 0,8m/s;
  • TME2 — interrompeu logo no início (menos de 30s) com queixa de cansaço extremo;
  • FC — 95bpm;
  • SpO2 — 93%;
  • PA — 140×75mmHg;
  • escala de Borg (membros inferiores) — 0/5;
  • dispneia — 0/9.

ATIVIDADES

7. Qual é a fase funcional do paciente do caso clínico?

Confira aqui a resposta

A fase funcional do paciente do caso clínico é a de reabilitação. D.M.S. apresenta grau de força muscular superior a 3 (48/12 = 4).

Resposta correta.


A fase funcional do paciente do caso clínico é a de reabilitação. D.M.S. apresenta grau de força muscular superior a 3 (48/12 = 4).

A fase funcional do paciente do caso clínico é a de reabilitação. D.M.S. apresenta grau de força muscular superior a 3 (48/12 = 4).

8. Considerando 50% do 1RM, qual é o planejamento assistencial por meio do FITT-VP?

Confira aqui a resposta

No caso clínico apresentado, o planejamento assistencial por meio do FITT-VP considera:

  • frequência — 5×/semana;
  • intensidade — moderada;
  • tipo — treino de fortalecimento, paciente com diagnóstico de sarcopenia;
  • tempo — 20 minutos;
  • volume:
  • para abdução de ombro, flexão de cotovelo e extensão de punho — 2 séries de 8 e 12 repetições com 50% do 1RM;
  • para flexão de quadril, extensão de joelho, dorsiflexão de tornozelo — 2 séries de 8 repetições com 50% do 1RM;
  • treino de sentar e levantar — 2 séries de 12 e 16 repetições;
  • treino de velocidade de marcha com estímulo sonoro de velocidade.
  • progressão — reavaliação para ajuste de carga após o sexto atendimento.

Segundo Baechle e Groves:

1RM para MMSS = carga × [(0.0375 × reps) + 0.978]

1 × [(0.0375 × 3) + 0.978]

1,09 (1RM predito)

Cálculo da carga de treino: 50% de 1,09 é, aproximadamente, 0,54 ou 0,5kg para abdução de ombro, flexão de cotovelo e extensão de punho. Segundo Baechle e Groves:

1RM para MMII = carga × [(0.0375 × reps) + 0.978]

1,5 × [(0.0375 × 2) + 0.978]

1,57 (1RM predito)

Cálculo da carga de treino: 50% de 1,57 é, aproximadamente, 0,789 ou 0,750kg para flexão de quadril, extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo.

Resposta correta.


No caso clínico apresentado, o planejamento assistencial por meio do FITT-VP considera:

  • frequência — 5×/semana;
  • intensidade — moderada;
  • tipo — treino de fortalecimento, paciente com diagnóstico de sarcopenia;
  • tempo — 20 minutos;
  • volume:
  • para abdução de ombro, flexão de cotovelo e extensão de punho — 2 séries de 8 e 12 repetições com 50% do 1RM;
  • para flexão de quadril, extensão de joelho, dorsiflexão de tornozelo — 2 séries de 8 repetições com 50% do 1RM;
  • treino de sentar e levantar — 2 séries de 12 e 16 repetições;
  • treino de velocidade de marcha com estímulo sonoro de velocidade.
  • progressão — reavaliação para ajuste de carga após o sexto atendimento.

Segundo Baechle e Groves:

1RM para MMSS = carga × [(0.0375 × reps) + 0.978]

1 × [(0.0375 × 3) + 0.978]

1,09 (1RM predito)

Cálculo da carga de treino: 50% de 1,09 é, aproximadamente, 0,54 ou 0,5kg para abdução de ombro, flexão de cotovelo e extensão de punho. Segundo Baechle e Groves:

1RM para MMII = carga × [(0.0375 × reps) + 0.978]

1,5 × [(0.0375 × 2) + 0.978]

1,57 (1RM predito)

Cálculo da carga de treino: 50% de 1,57 é, aproximadamente, 0,789 ou 0,750kg para flexão de quadril, extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo.

No caso clínico apresentado, o planejamento assistencial por meio do FITT-VP considera:

  • frequência — 5×/semana;
  • intensidade — moderada;
  • tipo — treino de fortalecimento, paciente com diagnóstico de sarcopenia;
  • tempo — 20 minutos;
  • volume:
  • para abdução de ombro, flexão de cotovelo e extensão de punho — 2 séries de 8 e 12 repetições com 50% do 1RM;
  • para flexão de quadril, extensão de joelho, dorsiflexão de tornozelo — 2 séries de 8 repetições com 50% do 1RM;
  • treino de sentar e levantar — 2 séries de 12 e 16 repetições;
  • treino de velocidade de marcha com estímulo sonoro de velocidade.
  • progressão — reavaliação para ajuste de carga após o sexto atendimento.

Segundo Baechle e Groves:

1RM para MMSS = carga × [(0.0375 × reps) + 0.978]

1 × [(0.0375 × 3) + 0.978]

1,09 (1RM predito)

Cálculo da carga de treino: 50% de 1,09 é, aproximadamente, 0,54 ou 0,5kg para abdução de ombro, flexão de cotovelo e extensão de punho. Segundo Baechle e Groves:

1RM para MMII = carga × [(0.0375 × reps) + 0.978]

1,5 × [(0.0375 × 2) + 0.978]

1,57 (1RM predito)

Cálculo da carga de treino: 50% de 1,57 é, aproximadamente, 0,789 ou 0,750kg para flexão de quadril, extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo.

Conclusão

Um momento de transformação está ocorrendo na saúde. Assim como em todas as profissões, a fisioterapia passa por mudanças. Há uma necessidade de revisar conceitos, treinar habilidades e aprender a prescrever e dosificar o exercício clínico, a fim de tratar os pacientes com cada vez mais qualidade, reconhecendo que cada indivíduo é único e deve ser tratado de forma personalizada. Assim, é preciso que o fisioterapeuta seja protagonista de sua profissão.

É fundamental cumprir o objetivo proposto: reabilitar em curto período, devolvendo funcionalidade com qualidade e independência, para que os pacientes possam retornar o mais brevemente possível, de forma independente, às suas atividades da vida diária, atividades instrumentais diárias e laborativas. Espera-se que este conteúdo possa mudar a visão assistencial, oferecendo conhecimento para fazer a diferença na vida dos pacientes e ressignificar a jornada como fisioterapeuta.

Faça exercício: a inatividade enfraquece o corpo, o trabalho o fortalece; o primeiro traz o envelhecimento prematuro, o último prolonga a juventude (Cornelius Celsus, 25 a.C).

Atividades: Respostas

Atividade 1 // Resposta: B

Comentário: Deve-se treinar independência funcional com conforto e qualidade, e é responsabilidade de toda a equipe assistencial promover diversos estímulos o mais rápido possível para garantir a progressão dos marcos funcionais. Afinal, mobilidade é o movimento corporal nas atividades diárias.

Atividade 2 // Resposta: C

Comentário: De acordo com o grau de força muscular, a paciente está em fase de transição. O nível de consciência será determinante para a progressão do planejamento assistencial. Se a paciente conseguir compreender comandos, seguirá para a fase de reabilitação; se não conseguir responder a comandos verbais, seguirá em fase de mobilização.

Atividade 3 // Resposta: C

Comentário: Todo paciente com diagnóstico de sarcopenia deve ter seu planejamento assistencial com foco em fortalecimento muscular como terapia primária.

Atividade 4 // Resposta: C

Comentário: Conceitualmente, exercício físico é a atividade física planejada e estruturada com o objetivo de melhorar ou manter os componentes físicos.

Atividade 5 // Resposta: D

Comentário: O teste de esforço permite a formulação da prescrição de exercício adequada com base em índices bem reconhecidos, incluindo reserva de FC, que é a intensidade abaixo da FC máxima obtida. Trata-se de uma variável segura para prescrição em ambientes clínicos e com pacientes frágeis.

Atividade 6 // Resposta: D

Comentário: O paciente realizou duas repetições com 2,5kg para flexão de cotovelo, 1,5kg para abdução de ombro e 2kg para extensão de punho. De acordo com Baechle e Groves, o 1RM predito é:

1RM = 2,5kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 2,63kg predito

1RM = 1,5kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 1,57kg predito

1RM = 2kg × [(0.0375 × 2) + 0.978] = 2,1kg predito

Além disso, realizou quatro repetições com 3kg para flexão de quadril, 6kg para extensão de joelho e 2kg para dorsiflexão de tornozelo; segundo Baechle e Groves, o 1RM predito seria calculado da seguinte forma, respectivamente:

1RM = 3kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 3,38kg predito

1RM = 6kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 6,76kg predito

1RM = 2kg × [(0.0375 × 4) + 0.978] = 2,25kg predito

Atividade 7

RESPOSTA: A fase funcional do paciente do caso clínico é a de reabilitação. D.M.S. apresenta grau de força muscular superior a 3 (48/12 = 4).

Atividade 8

RESPOSTA: No caso clínico apresentado, o planejamento assistencial por meio do FITT-VP considera:

  • frequência — 5×/semana;
  • intensidade — moderada;
  • tipo — treino de fortalecimento, paciente com diagnóstico de sarcopenia;
  • tempo — 20 minutos;
  • volume:
    • para abdução de ombro, flexão de cotovelo e extensão de punho — 2 séries de 8 e 12 repetições com 50% do 1RM;
    • para flexão de quadril, extensão de joelho, dorsiflexão de tornozelo — 2 séries de 8 repetições com 50% do 1RM;
    • treino de sentar e levantar — 2 séries de 12 e 16 repetições;
    • treino de velocidade de marcha com estímulo sonoro de velocidade.
  • progressão — reavaliação para ajuste de carga após o sexto atendimento.

Segundo Baechle e Groves:

1RM para MMSS = carga × [(0.0375 × reps) + 0.978]

1 × [(0.0375 × 3) + 0.978]

1,09 (1RM predito)

Cálculo da carga de treino: 50% de 1,09 é, aproximadamente, 0,54 ou 0,5kg para abdução de ombro, flexão de cotovelo e extensão de punho. Segundo Baechle e Groves:

1RM para MMII = carga × [(0.0375 × reps) + 0.978]

1,5 × [(0.0375 × 2) + 0.978]

1,57 (1RM predito)

Cálculo da carga de treino: 50% de 1,57 é, aproximadamente, 0,789 ou 0,750kg para flexão de quadril, extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo.

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Riebe D, Ehrman JK, Liguori G, Magal M. & ACSM’s guidelines for exercise testing and prescription. Filadélfia: Wolters Kluwer Health; 2018

Autores

JULIANA MARTINS ROCHA DO NASCIMENTO // Graduada em Fisioterapia pela Universidade da Amazônia (Unama). Especialista em Fisioterapia Respiratória pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). MBA em Gestão por Processos pela Universidade São Camilo. Doutora em Ciências da Saúde pelo Programa de Pneumologia da Universidade de São Paulo (USP). CEO do Aplicativo ExerClin. Docente no Curso de Pós-graduação de Fisiologia do Exercício na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Docente na Pós-graduação de Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva Adulto, Pediátrico e Neonatal da Faculdade Inspirar. Primeira Tenente da Força Aérea de São Paulo, Responsável por Projetos Educacionais do Hospital da Força Aérea de São Paulo (HFASP).

CARLOS ALCINO DO NASCIMENTO FILHO // Graduado em Fisioterapia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Especialista em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva pela Universidade Castelo Branco (UCB). Especialista em Fisioterapia Respiratória pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Especialista em Fisiologia e Prescrição do Exercício pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). Doutor em Ciências da Saúde pelo Programa de Cardiologia da Universidade de São Paulo (USP). Docente da Disciplina Desenvolvimento de Projetos Inovadores, da Universidade São Camilo, nos Cursos de Pós-graduação em: Fisioterapia Hospitalar, Fisioterapia Neurofuncional, Fisioterapia Pediátrica e Neonatal e Enfermagem Obstétrica. CEO e Fundador da Rehamov Móveis Hospitalares Reabilitadores.

Como citar a versão impressa deste documento

Nascimento JMR, Nascimento Filho CA. Prescrição clínica de exercícios para pacientes internados na unidade de terapia intensiva. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva; Martins JA, Medeiros AIC, Borges DL, organizadores. PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto: Ciclo 15. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2024. p. 95-116. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 1).

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