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PROMOÇÃO DE AUTONOMIA, INDEPENDÊNCIA E ATENÇÃO A CONDIÇÕES CRÔNICAS EM PESSOAS IDOSAS

Maria Alice de Freitas

Josiane Steil Siewert

epub-BR-PROENF-SI-C3V1_Artigo5

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • diferenciar os conceitos sobre a promoção da saúde da pessoa idosa e a prevenção de condições crônicas, sob o prisma da teoria da salutogênese;
  • analisar os conceitos de autonomia e independência em idosos com condições crônicas;
  • identificar as principais condições crônicas que acometem pessoas idosas;
  • reconhecer as intervenções de enfermagem que promovem a autonomia e a independência em idosos com condições crônicas.

Esquema conceitual

Introdução

VIDEOAULA SOBRE O CAPÍTULO

O processo de envelhecimento recebe influência da história de vida do idoso, de sua inserção social e de sua exposição a cenários de vulnerabilidade. Dessa forma, entender as formas de promover saúde às pessoas idosas é um caminho complexo e que exige do profissional enfermeiro conhecimento teórico e sensibilidade.1

No território brasileiro, ainda é incomum observar idosos desfrutando de um envelhecimento livre de patologias crônicas; por isso, existe a necessidade do cuidado de enfermagem que envolva a prevenção dessas patologias e dos agravos que elas podem ocasionar depois de instaladas, ao mesmo tempo em que se busque caminhos de promoção da saúde.1

As demandas de saúde apresentadas pelos idosos e a dificuldade em distinguir os âmbitos de promoção da saúde, autonomia e independência do idoso ainda são comuns nos serviços de saúde. Somadas a isso, a prevenção de doenças crônicas e a tomada de decisão frente ao seu aparecimento exigem dos profissionais a capacidade de responder de forma adequada visando a um envelhecimento ativo e saudável, o que continua sendo um desafio no setor saúde.1

Dessa maneira, justifica-se a necessidade de aprofundar os conhecimentos que sejam voltados para a prática profissional do enfermeiro e que contemplem desde a promoção da saúde, autonomia e independência do idoso até a prevenção das condições crônicas mais prevalentes nas pessoas idosas e as estratégias de ação do profissional enfermeiro frente a essas condições, ancorados em teorias que revelem os potenciais e as habilidades das pessoas idosas para a manutenção de sua saúde, colocando-as como protagonistas na adoção de melhores hábitos de vida.

Promoção da saúde e prevenção de doenças entre as pessoas idosas

A promoção da saúde consiste em um conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, visando ao atendimento das necessidades sociais de saúde e à melhoria da qualidade de vida.1

Embora diretrizes da promoção da saúde tenham sido inseridas Saúde de 1990, a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPSPolítica Nacional de Promoção da Saúde) somente se tornou realidade em 2006, e foi revisada e aprovada pela Comissão Intergestora Tripartite (CIT) e pelo Conselho Nacional de Saúde em 2014.2

A PNPSPolítica Nacional de Promoção da Saúde reconhece a importância dos condicionantes e determinantes sociais da saúde no processo saúde-doença e tem como pressupostos a intersetorialidade e a criação de redes de corresponsabilidade que buscam a melhoria da qualidade de vida.2–5

Nesse novo paradigma, a Atenção Primária em Saúde (APSAtenção Primária em Saúde) torna-se a vertente mais representativa do movimento de promoção da saúde.2

A rede primária de atenção é uma das portas de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e o centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde (RASRede de Atenção à Saúde). No ano de 2017, estabeleceu-se uma reorganização no âmbito do SUS e da Política Nacional de Atenção Básica (PNABPolítica Nacional de Atenção Básica), a qual tem sido amplamente debatida, pois descaracteriza a resolubilidade da APSAtenção Primária em Saúde em alguns aspectos. Esse fato abre a possibilidade de organizar a APSAtenção Primária em Saúde com base em princípios opostos aos promulgados em Alma-Ata e adotados pelo SUS.6,7

A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPIPolítica Nacional de Saúde da Pessoa Idosa) prioriza a execução das diretrizes da política que abordam o contínuo e intenso processo de envelhecimento populacional brasileiro. Esse documento destaca a necessidade de buscar ações para a população idosa que estejam fundamentadas no paradigma da promoção da saúde, criando um entorno propício e favorável ao envelhecimento.8,9

Apesar disso, a política reconhece a escassez de recursos socioeducativos e de saúde direcionados ao atendimento ao idoso no SUS. Dessa forma, os profissionais precisam estar preparados para um atendimento ao idoso pautado no conhecimento do processo de envelhecimento e de suas peculiaridades, além do contexto familiar, e adaptá-lo à realidade sociocultural em que estão inseridos.8,9

Entre os principais objetivos da PNPSPolítica Nacional de Promoção da Saúde, está a promoção da equidade e da melhoria das condições e dos modos de viver, suscitando a importância de apoiar o desenvolvimento de espaços de produção social e ambientes saudáveis, favoráveis ao desenvolvimento humano em todo o seu ciclo vital, valorizando os saberes populares e tradicionais, promovendo o empoderamento e a capacidade para a tomada de decisão.10

Além disso, a PNPSPolítica Nacional de Promoção da Saúde avança com relação aos determinantes sociais que interferem nas condições de vida da pessoa idosa e podem ser de natureza social, econômica e política.10

A rede de saúde deve se organizar a partir das necessidades de saúde da população e para o enfrentamento da situação epidemiológica de hegemonia das condições crônicas entre as pessoas idosas, além de colocar ênfase na promoção da saúde e na prevenção dessas condições.11

No que se refere ao acesso da pessoa idosa à APSAtenção Primária em Saúde, estima-se que, com relação ao princípio de “acesso universal” ao uso dos serviços, 46,5% dos idosos frequentam a APSAtenção Primária em Saúde de forma espontânea, descontados os que frequentam por meio de busca ativa das equipes.11

Na APSAtenção Primária em Saúde, o enfermeiro passa a ter vínculos estreitos com a comunidade, especialmente com os idosos, por se constituírem como o maior público frequentador dos serviços.11

O cuidado ao idoso deve ser prestado por meio de uma atitude moral e ética, em que seres humanos percebem e reconhecem os direitos uns dos outros.11

O cuidado caracteriza-se como um relacionamento de interesse e atenção para com o outro. Para que as práticas de cuidado à saúde do idoso na APSAtenção Primária em Saúde sejam efetivas, devem ter boa aceitação por parte do idoso e de seus familiares e cuidadores.11

A visita domiciliar é um exemplo de prática de cuidado que propicia ao enfermeiro uma maior aproximação com a realidade, constituindo uma oportunidade para alçar as necessidades básicas de cada idoso assistido.11

Ainda existem percalços para que se alcancem melhorias nas práticas de cuidado, principalmente pelas limitações na incorporação de políticas de saúde na prática profissional. Outro desafio é o processo de trabalho orientado para a cura.12

Para que se implementem boas práticas, a base deve estar firmada sobre o princípio da multiprofissionalidade e de uma atenção integral à saúde voltada à família do idoso e ao seu contexto. Dessa forma, percebe-se a necessidade de dialogar sobre o conceito de promoção e prevenção com as equipes de saúde da família e como são planejadas as suas práticas a partir desses conceitos.12

É notável o consenso em torno da ideia de incorporação da promoção da saúde no âmbito das políticas, e a forma como ela se traduz concretamente no âmbito das práticas de saúde é bastante diversa.4

As conceituações disponíveis podem ser dispostas em dois blocos: no primeiro, ações de promoção da saúde são exclusivamente voltadas para a mudança de estilos de vida dos indivíduos, os quais, em uma visão reducionista, estariam sob o seu controle; no segundo, o fundamento está em uma reflexão sobre a importância dos determinantes gerais das condições de saúde, propondo atividades mais voltadas ao coletivo dos indivíduos e ao ambiente, com destaque para a importância da ação intersetorial e de políticas públicas coerentes.4

O processo de envelhecimento é influenciado pela história de vida do idoso, pela sua forma de inserção social ao longo da vida e pela exposição a contextos de vulnerabilidade. A complexidade das demandas de saúde apresentadas pelos idosos exige dos serviços a capacidade de responder de modo adequado às suas necessidades não só de prevenção e controle de doenças, mas também de promoção de um envelhecimento ativo e saudável, visando a sua maior autonomia, independência e bem-estar.12

A teoria da salutogênese como caminho para a promoção da saúde da pessoa idosa

A teoria da salutogênese foi criada por Aaron Antonovsky, o qual se dedicou ao estudo da sociologia e da saúde humana. Aponta-se essa teoria como um caminho claro e eficiente para a promoção da saúde humana.13

Após aprofundamento no tema, Antonovsky decidiu realizar uma pesquisa com as mulheres sobreviventes do Holocausto e se surpreendeu ao notar que algumas participantes mantinham uma saúde adequada e levavam uma vida feliz, apesar de seu histórico. Essa constatação o induziu a questionar quais são os fatores pessoais que levam ao enfrentamento das dificuldades humanas, o que resultou no desenvolvimento da teoria da salutogênese.13

A palavra salutogênese vem do latim salus, que significa saúde, e do grego genesis, que corresponde a origem e designa a busca das razões que levam alguém a estar saudável. Esse conceito mudou o paradigma das ciências da saúde, até então pautadas na razão da doença (patogênese).13

A teoria da salutogênese é conhecida em mais de 40 países e é considerada uma abordagem inovadora para a promoção da saúde. Essa teoria questiona o que gera a saúde das pessoas, tendo em vista que há indivíduos que permanecem bem e conseguem administrar sua vida apesar de condições adversas em suas histórias.13

O modelo da salutogênese baseia-se em dois conceitos, que são os recursos de resistência generalizados (em inglês, general resistance resources [GRRs]) e o senso de coerência (em inglês, sense of coherence [SOC]).14

Os GRRs abrangem o que o indivíduo dispõe de recursos14

 

  • materiais (ativos financeiros, moradia e dieta);
  • cognitivo-emocionais (conhecimento do mundo real, inteligência);
  • de valor-atitude (aquisição de estratégias de enfrentamento, gerenciamento emocional eficaz);
  • de relacionamentos interpessoais (suporte social);
  • biológicos (genéticos);
  • macrossocioculturais (estabilidade cultural, rituais, religião).

Desse modo, os GRRs consistem no que a pessoa recebe em seu nascimento e no ambiente em que é criada, ou seja, é proveniente do que é externo ao indivíduo.14

O SOC estabelece uma relação maior com os fatores individuais e intrínsecos que promovem a saúde, apesar de ainda se relacionar com o histórico cultural. Ele é considerado o ponto central da resposta para a questão salutogênica e se apresenta como uma habilidade individual que protege o indivíduo contra as consequências prejudiciais do estresse.14

Dessa maneira, o SOC refere-se à capacidade do indivíduo de aplicar os recursos que tem em seu sistema social, ambiente físico e no interior do próprio organismo como forma de adaptação a uma situação de adversidade.14

O SOC é constituído por três componentes, que são compreensão, manejo e significado.

A compreensão é a orientação global expressa na capacidade de uma pessoa de confiar que os estímulos provenientes do ambiente são estruturados, previsíveis e explicáveis.14

O manejo é a credibilidade na própria habilidade de lidar e exercer um impacto positivo na vida por meio dos recursos disponíveis.14

O significado é a compreensão de que a vida apresenta um sentido e um propósito.14

Tem-se evidenciado que pessoas com um forte SOC apresentam uma boa percepção de sua saúde e melhor qualidade de vida, como também apresentam menos fadiga, depressão, solidão e ansiedade quando comparadas àquelas com um fraco SOC.14

A teoria da salutogênese fica mais clara quando é representada pelo chamado rio da vida. Antonovsky afirma que a problemática não é classificar o ser humano como saudável ou doente, mas compreender o quanto ele está longe ou perto dos extremos desse contínuo saúde-doença. Assim, a questão a ser investigada é “Quais são os fatores envolvidos na manutenção ou no direcionamento do indivíduo para o polo mais saudável?”. Antonovsky ilustrou uma metáfora do rio da vida para responder a esse questionamento.14

De acordo com Antonovsky, o rio corre verticalmente por meio do ponto de vista de cada pessoa e, ao longo desse rio, existe uma cascata que corre em toda a sua extensão.13

Ao nascer, o indivíduo é jogado no rio e flutua com o fluxo. A direção principal do rio é a vida, e não a morte ou a doença. No entanto, algumas pessoas nascem perto do lado oposto do rio, onde se pode flutuar à vontade, as oportunidades de vida são boas e há muitos recursos à disposição, como em um estado de bem-estar. Outras pessoas já nascem próximas à doença e precisam, ao longo da vida, se agarrar em recursos, mais escassos, para conseguir nadar até o outro lado.13

A Figura 1 ilustra o rio da vida segundo a teoria da salutogênese.

FIGURA 1: O rio da vida segundo a teoria da salutogênese. // Fonte: Adaptada de Lindstrom e Eriksson (2011).15

A teoria da salutogênese tem potencial para colaborar na compreensão da saúde das pessoas idosas e pode desvelar ao profissional de saúde quais são as potencialidades que o idoso atendido possui para manter sua saúde, autonomia e independência.13

Ver o mundo como compreensível, manejável e com significado facilita a seleção de recursos e comportamentos eficazes e culturalmente apropriados para o enfrentamento de situações adversas. Os conceitos salutogênicos tentam explicar como as pessoas conseguem administrar suas vidas apesar das condições adversas, proporcionando instrumentos para ações em promoção da saúde.13

A salutogênese revela os recursos positivos para a saúde e as estratégias adotadas para as pessoas se manterem saudáveis, contribuindo para o bem-estar, a qualidade de vida e o empoderamento individual, essenciais para a promoção da saúde e para o envelhecimento ativo. Desse modo, essa abordagem permite que as pessoas encontrem um sentimento de vida ativa no controle das adversidades pessoais e ambientais.14

Os indivíduos com SOC elevado têm mais condições de entender, administrar e encontrar significado para o seu mundo, o que os torna mais confiantes para manter e melhorar seu potencial de saúde, para fazer escolhas e adotar comportamentos saudáveis.14

Apesar de pouco conhecida no Brasil e na América Latina, a abordagem da salutogênese propõe uma possibilidade de ampliar a construção da saúde, utilizando recursos que empoderam indivíduos, comunidades e povos para a promoção da saúde.14

No que tange à promoção da saúde da pessoa idosa, a teoria da salutogênese pode ser de grande valia para o cuidado do profissional enfermeiro. A visão salutogênica inserida no processo de trabalho de equipes da APSAtenção Primária em Saúde oportuniza novas formas de cuidado para a produção da saúde. Nesse sentido, compreende-se a salutogênese como um processo que capacita pessoas a viverem a vida como elas de fato querem viver, colocando-as como protagonistas de sua saúde. Essa abordagem promove a capacidade de superação e recuperação das adversidades, utilizando-as como motivação principal à promoção da saúde.16

O empoderamento de que trata a teoria da salutogênese pode contribuir para a saúde da pessoa idosa, uma vez que destaca o apoio social e a autoestima como forma de se empoderar de sua saúde, fatores essenciais a serem considerados no cuidado de enfermagem ao idoso.16

O enfoque da salutogênese está no desenvolvimento de competências para que todas as pessoas possam lidar efetivamente com as demandas e os desafios do dia a dia, e não em aspectos puramente patológicos.16

Dessa forma, entende-se que, para promover a autonomia e a independência da pessoa idosa, é preciso empoderar esse público, por meio de ações individuais e coletivas de educação em saúde e também no contexto das consultas de enfermagem, lançando mão de ações que tragam resultados eficazes, evidenciando esse referencial como uma ferramenta de resgate das potencialidades individuais para que a pessoa possa fazer as escolhas que julgar mais importantes para si.16,17

Além da educação em saúde para o fortalecimento social do idoso e da consulta voltada para o resgate de potencialidades, o enfermeiro também ganha espaço no campo das terapias alternativas, as quais aparecem como abordagem holística para a promoção da saúde. Essas terapias trazem possibilidades de promover a saúde e mudanças de estilo de vida, ampliando o olhar do profissional por meio da integração entre o corpo, a mente e o espírito da pessoa idosa. São intervenções de saúde que podem modificar as experiências vividas e ressignificá-las.17,18

Independentemente de qual prática o enfermeiro julgar ser mais adequada ao contexto do idoso de quem está cuidando, é essencial, na visão salutogênica, considerar o contexto social e ter sempre em mente, durante o atendimento, a busca por compreender os comportamentos que geram saúde na pessoa, a fim de torná-los mais eficazes e aumentar a aderência às ações salutogênicas para a promoção da saúde.18

Na abordagem teórica da salutogênese, pensar a saúde em um contexto mais amplo significa reconhecer que ela resulta da capacidade adaptativa do ser humano às situações adversas da vida. Para isso, a autonomia, a independência e a habilidade dos indivíduos para administrar suas vidas e fazer escolhas conscientes são fatores fundamentais para se manterem saudáveis. A seguir, abordam-se exclusivamente esses importantes conceitos, imprescindíveis para o cuidado de enfermagem ao idoso.18

ATIVIDADES

1. Observe as afirmativas sobre a promoção da saúde e a prevenção de doenças entre as pessoas idosas.

I. A promoção da saúde consiste em um conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, visando ao atendimento das necessidades sociais de saúde e à melhoria da qualidade de vida.

II. A rede primária de atenção é uma das portas de entrada do SUS e o centro de comunicação com toda a RASRede de Atenção à Saúde.

III. Os recursos socioeducativos e de saúde direcionados ao atendimento ao idoso no SUS existem em grande quantidade atualmente.

Quais estão corretas?

a Apenas a I e a II.

b Apenas a I e a III.

c Apenas a II e a III.

d A I, a II e a III.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


A PNSPIPolítica Nacional de Saúde da Pessoa Idosa reconhece a escassez de recursos socioeducativos e de saúde direcionados ao atendimento ao idoso no SUS. Dessa forma, os profissionais precisam estar preparados para um atendimento ao idoso pautado no conhecimento do processo de envelhecimento e de suas peculiaridades, além do contexto familiar, e adaptá‑lo à realidade sociocultural em que estão inseridos.

Resposta correta.


A PNSPIPolítica Nacional de Saúde da Pessoa Idosa reconhece a escassez de recursos socioeducativos e de saúde direcionados ao atendimento ao idoso no SUS. Dessa forma, os profissionais precisam estar preparados para um atendimento ao idoso pautado no conhecimento do processo de envelhecimento e de suas peculiaridades, além do contexto familiar, e adaptá‑lo à realidade sociocultural em que estão inseridos.

A alternativa correta é a "A".


A PNSPIPolítica Nacional de Saúde da Pessoa Idosa reconhece a escassez de recursos socioeducativos e de saúde direcionados ao atendimento ao idoso no SUS. Dessa forma, os profissionais precisam estar preparados para um atendimento ao idoso pautado no conhecimento do processo de envelhecimento e de suas peculiaridades, além do contexto familiar, e adaptá‑lo à realidade sociocultural em que estão inseridos.

2. A teoria da salutogênese baseia-se em dois conceitos, GRRs e SOC. Quanto a esses conceitos, analise as alternativas a seguir e marque V (verdadeiro) ou F (falso).

O SOC abrange o que o indivíduo dispõe de recursos materiais, cognitivo-emocionais, de valor-atitude, de relacionamentos interpessoais, biológicos e macrossocioculturais.

Os GRRs têm uma relação maior com os fatores individuais que promovem a saúde, apesar de terem relação com o histórico cultural.

Os GRRs consistem no que a pessoa recebe em seu nascimento e do ambiente em que é criada, ou seja, são provenientes do que é externo à pessoa.

O SOC apresenta-se como uma habilidade individual que protege o indivíduo contra as consequências prejudiciais do estresse.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

a V — V — F — F

b V — F — V — F

c F — V — F — V

d F — F — V — V

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


Os GRRs abrangem o que o indivíduo dispõe de recursos materiais, cognitivo‑emocionais, de valor‑atitude, de relacionamentos interpessoais, biológicos e macrossocioculturais. O SOC estabelece uma relação maior com os fatores individuais e intrínsecos que promovem a saúde, apesar de ainda se relacionar com o histórico cultural.

Resposta correta.


Os GRRs abrangem o que o indivíduo dispõe de recursos materiais, cognitivo‑emocionais, de valor‑atitude, de relacionamentos interpessoais, biológicos e macrossocioculturais. O SOC estabelece uma relação maior com os fatores individuais e intrínsecos que promovem a saúde, apesar de ainda se relacionar com o histórico cultural.

A alternativa correta é a "D".


Os GRRs abrangem o que o indivíduo dispõe de recursos materiais, cognitivo‑emocionais, de valor‑atitude, de relacionamentos interpessoais, biológicos e macrossocioculturais. O SOC estabelece uma relação maior com os fatores individuais e intrínsecos que promovem a saúde, apesar de ainda se relacionar com o histórico cultural.

3. Com relação à teoria da salutogênese, observe as alternativas a seguir.

I. Tem potencial para colaborar na compreensão da saúde das pessoas idosas.

II. É bastante conhecida no Brasil e na América Latina.

III. Revela os recursos positivos para a saúde e as estratégias adotadas para as pessoas se manterem saudáveis.

Quais estão corretas?

a Apenas a I e a II.

b Apenas a I e a III.

c Apenas a II e a III.

d A I, a II e a III.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".


Apesar de pouco conhecida no Brasil e na América Latina, a abordagem da salutogênese propõe uma possibilidade de ampliar a construção da saúde, utilizando recursos que empoderam indivíduos, comunidades e povos para a promoção da saúde.

Resposta correta.


Apesar de pouco conhecida no Brasil e na América Latina, a abordagem da salutogênese propõe uma possibilidade de ampliar a construção da saúde, utilizando recursos que empoderam indivíduos, comunidades e povos para a promoção da saúde.

A alternativa correta é a "B".


Apesar de pouco conhecida no Brasil e na América Latina, a abordagem da salutogênese propõe uma possibilidade de ampliar a construção da saúde, utilizando recursos que empoderam indivíduos, comunidades e povos para a promoção da saúde.

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