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PROTOCOLO CLÍNICO E TERAPIAS DE RECANALIZAÇÃO ARTERIAL NO AVC ISQUÊMICO

Mayara Thays Beckhauser

Octávio Marques Pontes-Neto

Millene Rodrigues Camilo

Rui Kleber do Vale Martins Filho

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • revisar a anatomia vascular arterial encefálica;
  • atualizar-se quanto aos dados epidemiológicos do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI);
  • descrever o AVCI;
  • reconhecer os métodos de imagem e protocolos clínicos de tratamento usados na abordagem do AVCI.

Esquema conceitual

Introdução

O AVC é um problema de saúde mundial, configurando-se como uma das principais causas de incapacidade e óbito.1 O envelhecimento da população e fatores de risco acumulados contribuem expressivamente para o aumento do risco da doença ao longo da vida.1–3

Em 2015, o AVC foi responsável por 6,4 milhões de óbitos, representando 11,8% do total de mortes em todo o mundo.3 No Brasil, a doença cerebrovascular é a segunda causa de morte e a principal causa de incapacidade funcional, o que representa um enorme ônus também econômico e social.4–6

O AVCI é um episódio agudo de disfunção focal do encéfalo em decorrência de interrupção do fluxo arterial.1,7 Nesses casos, é necessário verificar a lesão encefálica por meio de exames de neuroimagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Aproximadamente 80% dos casos de AVC são de origem isquêmica.1,7

O tecido neuronal submetido à redução da oferta de oxigênio e glicose com disfunção, mas ainda sem morte tecidual, é denominado “penumbra”, e as terapias de recanalização objetivam reverter esse processo de injúria e evitar a isquemia irreversível.1,2,7,8

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