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PSEUDOMONAS E ACINETOBACTER: COMO COMBATÊ-LAS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA?

Fernanda Baeumle Reese

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  • Introdução

As bactérias Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. são responsáveis por uma grande parcela das infecções hospitalares. Por isso, é importante conhecê-las e saber como combatê-las.

Cerca de 10% dos pacientes internados evoluem com infecção hospitalar,1 que se caracteriza pelas situações listadas a seguir:2

 

  • manifestações clínicas de infecção que se apresentam a partir de 72 horas após a admissão, sendo que o período de incubação do microrganismo é desconhecido e não há evidência clínica e laboratorial de infecção no momento da internação;
  • infecções manifestadas antes de 72 horas da internação associadas a procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados durante esse período;
  • piora clínica do paciente após um agente etiológico diferente ser isolado na mesma topografia em que foi feito o diagnóstico de uma infecção comunitária.

Tendo em vista a relevância clínica destas duas bactérias — Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. —, a necessidade de combatê-las e a importância da melhoria na assistência que hoje é prestada aos pacientes, é preciso compreender melhor a atual situação das infecções por bactérias multirresistentes, que são uma realidade em todo o Brasil e no mundo.3

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • definir microbiologia;
  • reconhecer as principais bactérias resistentes responsáveis por infecções hospitalares;
  • discutir o impacto das infecções hospitalares no paciente e na sociedade;
  • aplicar as medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar;
  • otimizar o uso de antimicrobianos;
  • identificar pacientes sob risco de infecção por bactérias multirresistentes;
  • agir como um multiplicador da cultura de segurança do paciente.
  • Esquema conceitual
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