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RACIOCÍNIO CLÍNICO E O ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS HOSPITALARES

Danielle Cristina Garbuio

Emilia Campos de Carvalho

Rafael Luis Bressani Lino

Ana Railka de Souza Oliveira-Kumakura

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar a finalidade dos serviços de atendimento às urgências e emergências, estabelecendo sua relação com o processo de raciocínio clínico do enfermeiro;
  • compreender as peculiaridades e a importância do raciocínio clínico do enfermeiro no setor de urgência e emergência;
  • inferir como os sistemas de linguagem padronizada (SLPs) se inserem no contexto de urgência e emergência.

Esquema conceitual

Introdução

O raciocínio clínico está presente em todas as etapas do processo de cuidar que demandam decisões do enfermeiro. Ele é importante, também, para a autonomia do enfermeiro, pois, baseado em tomadas de decisões fundamentadas, proporciona sua liderança e autonomia.1

O objetivo do processo de raciocínio clínico é a resolução do problema do paciente a partir de um diagnóstico acurado e da proposta de um tratamento, ou, no caso da enfermagem, uma intervenção efetiva. Esse processo envolve a tomada de decisão, essencial ao processo, que, por sua vez, engloba uma série de pequenas decisões como que perguntas fazer, quais respostas são confiáveis, como interpretar um sinal físico, entre outras. Apesar de a tomada de decisão ser essencial no processo, o objetivo final é a resolução do problema identificado.2

No caso da enfermagem, no âmbito deste capítulo, o problema do paciente pode ser identificado como o próprio diagnóstico de enfermagem (DE) ou a escolha das intervenções de enfermagem. No contexto dos serviços de urgência, o raciocínio clínico torna-se uma necessidade, em decorrência da complexidade da assistência prestada.1

Quando se considera o atendimento das emergências, há as peculiaridades dele no processo de raciocínio clínico, entre eles, o ambiente de incertezas, tomada de decisões rápidas, dados incorretos ou incompletos, interrupções, entre outros.3

Ademais, o serviço de emergência é, geralmente, caracterizado por profissionais recém-formados, com pouco tempo para sedimentar as habilidades do pensamento crítico, necessárias para o raciocínio clínico. Tal situação pode ocasionar dificuldades de adaptação e uma percepção de falta de conhecimentos e habilidades.1

Propiciar ao aprendiz, durante sua formação, bem como ao enfermeiro o desenvolvimento do raciocínio clínico pode contribuir no momento da atuação profissional.1 Igualmente, o emprego de estratégias para o desenvolvimento do raciocínio clínico pelas instituições empregadoras é desejável.

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