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RELEVÂNCIA DO REGISTRO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores: Rosana Aparecida Garcia, Vanessa Cristina dos Santos Pinto
epub-BR-PROENF-<span onclick="showDesdobr(this)"><span class="sigla">APS</span><span class="desdobr">Atenção Primária à Saúde</span></span>-C11V1_Artigo APS Atenção Primária à Saúde -C11V1_Artigo-

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • explicar a importância do registro de enfermagem nas perspectivas assistencial, jurídica e ética;
  • articular as questões propostas no texto sobre registro de enfermagem com o cotidiano profissional na Atenção Primária à Saúde (APSAtenção Primária à Saúde);
  • refletir sobre o impacto do registro de enfermagem correlacionando-o com as diversas perspectivas e sua importância para a profissão.

Esquema conceitual

Introdução

A preocupação com o registro e as anotações sobre as condições de saúde dos pacientes remontam à Antiguidade. Hipócrates — considerado o “pai da Medicina” — já manifestava sua preocupação com relação às informações registradas sobre pacientes.

Ao prestar serviços aos feridos na Guerra da Crimeia, Florence Nightingale também mostrou preocupação com o cuidado prestado e com a falta de registros.1

Na tentativa de chegar à verdade, eu tenho buscado, em todos os locais, as informações; mas, em raras ocasiões eu consigo obter os registros hospitalares possíveis de serem usados para efeito de comparações. Estes registros poderiam nos mostrar como o dinheiro tem sido usado, o que de bom foi realmente feito com ele [...]. (Florence Nightingale, Guerra da Crimeia — 1853–1856)

A preocupação com o registro de informações relativas ao cuidado e à assistência prestada ao paciente tem atravessado os debates ao longo dos anos, tendo se inserido, também, em Universidades, órgãos de classe (como Conselhos de Enfermagem e de Medicina), Associações de Enfermagem, políticas de saúde, gestão de modelos de saúde, legislações, entre outros.

As diferentes perspectivas que apontam esta temática não são excludentes, mas complementares — como a assistencial, gerencial, jurídica, ética, entre outras —, e não seria possível aprofundá-las neste texto devido à limitação de espaço. Nesse capítulo, será apresentado um pequeno diálogo com essas perspectivas, com objetivo de reafirmar a relevância do registro de informações tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde (neste caso, especificamente o profissional de enfermagem) e para a instituição.

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