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RINOSSINUSITE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autor: Maura Catafesta Neves
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  • Introdução

A rinossinusite é uma das principais causas de febre em unidade de terapia intensiva (UTIunidade de terapia intensiva) e deve ser sistematicamente investigada. Tem etiologia multifatorial com diversos fatores predisponentes descritos, como presença de sondas nasais, decúbito prolongado, sedação e trauma facial, e apresenta evolução clínica silenciosa, por vezes, manifestando-se apenas por febre ou por complicações como pneumonia ou sepse.

O diagnóstico da rinossinusite exige uma combinação de endoscopia nasal e tomografia computadorizada (TCtomografia computadorizada) compatíveis com infecção sinusal. O tratamento abrange medidas clínicas (remoção de sondas nasais, lavagem nasal, descongestionantes tópicos, antibióticos de amplo espectro), punção sinusal (maxilar e esfenoidal) e até drenagem cirúrgica.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:

 

  • identificar as principais causas de febre infecciosa e não infecciosa em pacientes de UTIunidade de terapia intensiva;
  • justificar a grande variabilidade dos dados sobre a incidência de rinossinusite em pacientes de UTIunidade de terapia intensiva;
  • citar os mecanismos etiológicos e fatores predisponentes da rinossinusite em UTIunidade de terapia intensiva;
  • reconhecer os sinais e sintomas clínicos da rinossinusite em UTIunidade de terapia intensiva;
  • escolher os métodos mais adequados para confirmar o diagnóstico da rinossinusite em UTIunidade de terapia intensiva;
  • discutir as opções de sistematização de tratamento dos pacientes com rinossinusite em UTIunidade de terapia intensiva, nas esferas clínica e cirúrgica.
  • Esquema conceitual
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