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RISCO DE GLICEMIA INSTÁVEL ENTRE PACIENTES HOSPITALIZADOS

Autores: Lídia Miranda Brinati, Paula Coelho Balbino, Cristiane Chaves de Souza, Carla de Fátima Januário, Patrícia de Oliveira Salgado , Luana Vieira Toledo
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  • Introdução

A NANDA International, Inc. (NANDA-INANDA International, Inc.) estabelece, desde 2006, o diagnóstico de enfermagem (DEdiagnóstico de enfermagem) “Risco de glicemia instável” (00179), o qual pertence ao Domínio 2, Nutrição, e é definido como a suscetibilidade à variação dos níveis séricos de glicose em relação à faixa normal, que pode comprometer a saúde.1

Para esse diagnóstico, a classificação apresenta os seguintes fatores de risco:

 

  • conhecimento insuficiente sobre o controle da doença;
  • conhecimento insuficiente sobre os fatores modificáveis;
  • controle ineficaz de medicamentos;
  • controle insuficiente do diabetes;
  • estresse excessivo;
  • falta de adesão ao plano de controle do diabetes;
  • ganho de peso excessivo;
  • ingestão alimentar insuficiente;
  • média de atividade física diária inferior à recomendada para idade e sexo;
  • monitoração inadequada da glicemia;
  • não aceitação do diagnóstico;
  • perda de peso excessiva.

Em sua nova edição, a Classificação da NANDA-INANDA International, Inc. acrescentou as categorias população em risco e condição associada. Para o DEdiagnóstico de enfermagem “Risco de glicemia instável”, a gravidez é apresentada como condição associada, e são descritas como população em risco aqueles:

 

  • com alteração no estado mental;
  • com atraso no desenvolvimento cognitivo;
  • em estado de saúde física comprometido;
  • em período de crescimento rápido.

Estudos mostram que a glicemia instável é uma condição clínica comum entre os pacientes diabéticos2,3 e hospitalizados,4,5 podendo acarretar em diversos agravos, entre eles:6,7

 

  • aumento na suscetibilidade a infecções;
  • distúrbios hidroeletrolíticos;
  • disfunção endotelial;
  • complicações crônicas micro e macrovasculares;
  • intensificação do quadro inflamatório e os fenômenos trombóticos secundários à geração de radicais superóxidos e de citocinas inflamatórias.

Uma glicemia instável pode levar ao aumento de morbidade, redução da qualidade de vida e elevação da taxa de mortalidade.7 Desse modo, o conhecimento dos fatores de risco para esse diagnóstico torna-se necessário para implementar intervenções baseadas nas melhores evidências científicas voltadas à minimização do risco da ocorrência da glicemia instável.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • identificar o conceito de glicemia instável;
  • reconhecer o DEdiagnóstico de enfermagem “Risco de glicemia instável”;
  • perceber os fatores de risco do DEdiagnóstico de enfermagem “Risco de glicemia instável”;
  • utilizar intervenções de enfermagem para a prevenção de complicações e monitorização dos pacientes que apresentam o DEdiagnóstico de enfermagem “Risco de glicemia instável”.

 

  • Esquema conceitual

 

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