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SEDE NOS PACIENTES EM TERAPIA INTENSIVA: CUIDADOS PALIATIVOS PARA O ALÍVIO DO SOFRIMENTO

Autor: Rodrigo Kappel Castilho
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer a importância da avaliação da sede como um sintoma presente nos pacientes em terapia intensiva;
  • descrever as consequências que a sede pode trazer durante a internação na unidade de terapia intensiva;
  • identificar os fatores de risco para sede na unidade de terapia intensiva;
  • realizar a avaliação diagnóstica adequada da sede na unidade de terapia intensiva;
  • propor o tratamento ideal para a sede na unidade de terapia intensiva;
  • contribuir para o alívio do sofrimento em cuidados paliativos.

Esquema conceitual

Introdução

Sede é a percepção que evoca a urgência de beber líquidos. A incidência de sede em pacientes em terapia intensiva é de 69,8%.1 A frequência, a intensidade e o nível de estresse relacionado à sede são negligenciados no ambiente da terapia intensiva, causando sofrimento intenso e piora nos desfechos.

A literatura traz informações suficientes para o diagnóstico e o manejo adequados desse sintoma, com segurança e baixo custo associado. A escala de avaliação numérica é amplamente utilizada para a avaliação de sede em pacientes críticos.1 O pacote de intervenções para o controle de sede em pacientes críticos — como swab úmido, spray de água gelada e hidratante labial mentolado — mostrou-se eficaz e seguro.2

Neste capítulo, serão abordadas a importância desse sintoma, as possíveis complicações diante da falha no tratamento, os fatores de risco associados, a investigação diagnóstica e as condutas indicadas.

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