Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- identificar os fatores que influenciam as mulheres idosas com osteoporose na adoção dos comportamentos promotores de saúde;
- desenvolver um plano de ação junto às mulheres idosas com osteoporose, visando à melhoria nos comportamentos em saúde;
- sistematizar a assistência de enfermagem à mulher idosa com osteoporose, atendendo às suas necessidades em saúde.
Esquema conceitual
Introdução
A prevalência da osteoporose em mulheres idosas está relacionada à redução da massa óssea após a menopausa devido à queda do estrogênio, e se associa a hábitos de vida prejudiciais à saúde óssea.1 Essa condição crônica gera impacto na qualidade de vida (QV), devido às consequências negativas ocasionadas pelas fraturas osteoporóticas. As fraturas podem levar à limitação funcional, à diminuição da independência e à inatividade.2
Diante disso, para a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) a essa mulher, este capítulo utiliza um modelo teórico de promoção da saúde, que considera o paciente — e não o profissional — como o protagonista na gestão de suas decisões e comportamentos.
Esse protagonismo é fundamental para o estabelecimento de comportamentos promotores de saúde, para, assim, impactar a QV de mulheres com osteoporose. Trata-se do modelo de promoção da saúde (MPS) de Nola Pender, que descreve a natureza multidimensional dos comportamentos das pessoas enquanto interagem com seus ambientes interpessoais e físicos à medida que buscam saúde.3
Essa teoria enfatiza a ligação entre características e experiências pessoais, conhecimento, crenças e aspectos situacionais ligados a comportamentos de saúde ou que se pretendem alcançar, por meio de avaliação dos fatores pessoais, percepção dos benefícios e das barreiras e influências interpessoais e situacionais. É um modelo motivacional para entender os principais determinantes dos comportamentos de saúde.4