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SUPLEMENTO: DESCRIÇÃO DOS MEDICAMENTOS INDICADOS NESTE VOLUME

Autor: Elvino José Guardão Barros
epub-BR-PROTERAPEUTICA-C10V3_Suplemento4

Este Suplemento contém as principais informações a respeito dos medicamentos abordados no Volume 3 do Ciclo 10 do PROTERAPÊUTICA.

O conteúdo deste Suplemento foi extraído do livro Medicamentos de A a Z — 2016/2018, de Elvino Barros. Para maiores informações sobre os medicamentos aqui listados (como efeitos adversos, comentários, etc.) e outros, consultar a obra completa:

Barros E. Medicamentos de A a Z — 2016-2018. Porto Alegre: Artmed; 2016.

SIGLAS UTILIZADAS NAS DESCRIÇÕES DOS MEDICAMENTOS DESTE SUPLEMENTO

ACTP

Angioplastia coronariana transluminal percutânea

amp

Ampola

AV

Atrioventricular

AVE

Acidente vascular encefálico

cpr

Comprimido(s)

cps

Cápsula(s)

DM

Diabete melito

DPOC

Doença pulmonar obstrutiva crônica

drg

Drágea(s)

fr

Frasco(s)

fr-amp

Frasco-ampola(s)

HAS

Hipertensão arterial sistêmica

IAM

Infarto agudo do miocárdio

ICC

Insuficiência cardíaca congestiva

IH

Insuficiência hepática

IM

Intramuscular

IMAO

Inibidor da monoaminaoxidase

IR

Insuficiência renal

ITU

Infecção do trato urinário

IV

Intravenoso

SF

Soro fisiológico

SG

Soro glicosado

SNC

Sistema nervoso central

TEP

Tromboembolismo pulmonar

TTPa

Tempo de tromboplastina parcial ativado

TVP

Trombose venosa profunda

VO

Via oral

Acetaminofeno (paracetamol)

Grupo farmacológico. Analgésico e antitérmico, pouca a atividade anti-inflamatória. Bloqueia a condução nociceptiva dos quimiorreceptores sensíveis à bradicinina.

Apresentações. Comprimido de 500mg; comprimidos revestidos de 650 e 750mg; solução oral (gotas) com 100 ou 200mg/mL em frascos de 15, 20mL; solução oral com 32mg/mL em 60mL; sachês pó de 500mg para chás com sabor; comprimido de 500mg (associado com cafeína 65mg); 500mg (associado com 30mg de pseudoefedrina).

Usos. Alívio da dor leve e da febre.

Contraindicações. Hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer componente da fórmula.

Posologia.

  • Adultos: 500-1.000mg, a cada 4-6 h (máximo de 4 g/dia ou 90mg/kg/dia). Doses superiores a esta são de pouco benefício, considerando a curva de dose-resposta.

Modo de administração.

  • Via oral: administrar com ou sem a presença de alimentos, com 1 copo (250mL) de água. Recomenda-se que as gotas sejam diluídas em volume adequado de água para administração.
  • Via sonda: preferencialmente, administrar solução oral via sonda. O comprimido pode ser triturado e misturado em volume adequado de água para administração (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.

Interações medicamentosas.

  • Bussulfano: poderá ocorrer diminuição no clearance do bussulfano; monitorar efeitos.
  • Cloranfenicol: poderá favorecer efeitos tóxicos do cloranfenicol (hipotensão, vômitos, hipotermia).
  • Colestiramina, exenatida, carbamazepina, isoniazida, fenitoína, zidovudina: o uso concomitante poderá diminuir a biodisponibilidade do paracetamol, diminuindo seus efeitos e aumentado o risco de hepatotoxicidade.
  • Lamotrigina: o paracetamol poderá diminuir os efeitos da lamotrigina.
  • Varfarina: monitorar risco de sangramento.

Lactação. Compatível.

Ácido Acetilsalicílico

Grupo farmacológico. Antiplaquetário; anti-inflamatório não esteroide; inibidor da COX-1 e COX-2.

Apresentações. Cpr revestidos de 100, 162, 200, 300 e 500mg; cpr de 85, 100, 165, 300, 325 e 500mg.

Usos. Dor de intensidade leve a moderada, febre, inflamação; prevenção e tratamento das síndromes coronarianas agudas; terapia adjuvante nos procedimentos de revascularização (bypass coronariano, angioplastia, endarterectomia de carótidas); cardiopatia isquêmica e AVE; artrite reumatoide, osteoartrite, gota e febre reumática; trombose vascular periférica; fibrilação atrial (alternativa para os pacientes que não podem usar anticoagulante oral); portadores de prótese valvular cardíaca; prevenção da pré-eclâmpsia em mulheres de alto risco.

Contraindicações. Discrasias sanguíneas; úlcera péptica ativa; suspeita A de dengue; crianças com asma, rinite e pólipos nasais; gestação no terceiro trimestre (categoria D de risco).

Posologia.

  • Adultos: Analgésico e antipirético: 325-650mg a cada 4-6 horas (máximo 4g/dia). Antiinflamatório: iniciar com 2,4-3,6g/dia em doses divididas, dose de manutenção 3,6-5,4g/dia em doses divididas. Síndromes coronarianas agudas: 160-325mg, mastigados. Angioplastia: 80-325mg/dia, iniciando 2 h antes do procedimento. Angina estável: 75-100mg/1x/dia. Fase aguda do AVE isquêmico: 160-325mg em até 48 horas após o início dos sintomas. Prevenção do AVC isquêmico: 75-100mg/1x/dia. Estenose de artéria carótida: 75-100mg/1x/dia. Doença arterial periférica: 75-100mg/1x/dia. Prevenção da pré-eclâmpsia: 75-100mg/1x/dia.

Modo de administração.

  • Via oral: pode ser administrado com alimentos, água ou leite para reduzir o desconforto gastrintestinal, preferencialmente com 250mL de líquido.
  • Via sonda: o cpr normal pode ser administrado via sonda (uso imediato). As formas farmacêuticas tamponadas e gastrorresistentes (Bufferin®/Prevent®) não podem ser administradas via sonda. No momento da administração: pausar a dieta enteral, irrigar a sonda com 10-30mL de água, administrar o medicamento e, ao término, irrigar novamente a sonda com água. Se o paciente receber mais de um medicamento, administrar um de cada vez, sempre irrigando a sonda com água (5-10mL) entre as administrações.

Interações medicamentosas.

  • IECAS, diuréticos tiazídicos, betabloqueadores e ácido ursodesoxicólico: o ácido acetilsalicílico pode reduzir a eficácia destes medicamentos.
  • Corticosteroides, trombolíticos, inibidores da recaptação de serotonina, antiplaquetários, inibidores dos canais de cálcio: esses medicamentos podem potencializar os efeitos do ácido acetilsalicílico.
  • Probenecida: pode ter seus efeitos antagonizados pelo ácido acetilsalicílico.

Lactação. Usar com precaução.

Amoxicilina

Grupo farmacológico. Penicilina. Antimicrobiano.

Apresentações. Susp oral com 200 ou 400mg/5mL de 100mL, com 250mg/5mL de 60 ou 150mL, com 500mg/5mL de 150mL e com 125mg/5mL de 45, 80 ou 150mL; cpr de 500, 875 e 1.000mg; cps de 500mg; cpr revestidos de 875mg; pó para susp oral com 250mg/5mL (fr de 150mL) e com 50mg/mL (fr de 60 ou 150mL).

Usos. Rinossinusite, otite média aguda, infecção urinária, infecções respiratórias, faringite bacteriana, febre tifoide e profilaxia da endocardite bacteriana.

Contraindicação. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Posologia.

  • Adultos: 250-500mg, a cada 8 h, ou 500-875mg, a cada 12 h (máx.: 3.0mg/dia).

Modo de administração.

  • Via oral: pode ser administrada com ou sem alimentos. A susp oral pode ser misturada em leite, sucos, pudins e água para uso imediato.
  • Via sonda: os cpr podem ser dispersos em água para uso imediato. Recomenda-se que, via sonda, a susp oral seja administrada, rediluindo-se em volume adequado de água. No momento da administração: pausar a dieta enteral, irrigar a sonda com 10-30mL de água, administrar o medicamento e, ao término, irrigar novamente a sonda com água. Se o paciente receber mais de um medicamento, administrar um de cada vez, sempre irrigando a sonda com água (5-10mL) entre as administrações.

Interações medicamentosas.

  • Alopurinol: pode desencadear rash cutâneo.
  • Aminoglicosídeos: podem apresentar perda de eficácia se forem administrados concomitantemente à amoxicilina.
  • Probenecida: pode aumentar as concentrações plasmáticas da amoxicilina.
  • Venlafaxina: pode desencadear síndrome serotoninérgica (p. ex., tremores, rigidez muscular, taquicardia).
  • Varfarina: pode resultar em aumento do efeito anticoagulante.

Lactação. Compatível.

Amoxicilina + Ácido clavulânico

Grupo farmacológico. Penicilina + inibidor de β-lactamase. Antimicrobiano.

Apresentações. Amoxicilina + ácido clavulânico: susp oral com 125mg + 31,25mg de/5mL (fr de 75 e 100mL), com 200mg + 28,5mg/5mL (fr de 70mL), com 250mg + 62,5mg/5mL (fr de 75 e 100mL), com 400mg + 57mg/5mL (fr de 70 e 100mL), com 600mg + 42,9mg/5mL (fr de 50 e 100mL [uso para peumococos resistentes à penicilina espectro estendido [ES]); cpr de 500mg + 125mg, cpr de 875mg + 125mg; amp de 500mg + A 100mg ou 1 g + 200mg.

Usos. Infecções respiratórias, otite, amigdalite e celulite. Opção para o tratamento de infecção de tecidos moles com envolvimento de flora mista e infecções intra-abdominais (associadas a aminoglicosídeos).

Contraindicações. História de icterícia colestática ou disfunção hepatocelular com o medicamento.

Posologia.

  • Adultos: Oral: 250-500mg, de 8/8 h, ou 875mg, a cada 12 h. Injetável: em infecções graves, usar 1g, de 8/8 ou de 6/6 h. No caso de suspeita de pneumococos resistentes à penicilina, utilizar a formulação ES na dose de 90mg/kg/dia da amoxicilina, a cada 12 h.

Modo de administração.

  • Via oral: pode ser administrado com ou sem alimentos, mas a presença de alimentos favorece a absorção do fármaco.
  • Via sonda: a susp oral é a forma farmacêutica recomendada para a administração via sonda. Recomenda-se rediluir o medicamento em volume adequado de água para diminuir a viscosidade da solução. No momento da administração: pausar a dieta enteral, irrigar a sonda com 10-30mL de água, administrar o medicamento e, ao término, irrigar novamente a sonda com água. Se o paciente receber mais de um medicamento, administrar um de cada vez, sempre irrigando a sonda com água (5-10mL) entre as administrações.
  • Via intravenosa: pode-se administrar em bolo direto, sem diluição prévia em soro, lento (3-4min). Para infusão, deve-se diluir o medicamento em SF 0,9%, na concentração de 10mg/mL, e administrar em 30min.
  • Via intramuscular: não.

Interações medicamentosas.

  • Varfarina: pode aumentar os efeitos anticoagulantes.
  • Alopurinol: pode desencadear rash cutâneo.
  • Aminoglicosídeos: podem apresentar perda de eficácia se forem administrados concomitantemente com amoxicilina/ácido clavulânico.
  • Metotrexato: pode desencadear quadros de toxicidade do metotrexato.
  • Probenecida: pode aumentar as concentrações plasmáticas da amoxicilina.
  • Venlafaxina: pode desencadear síndrome serotoninérgica.
  • Anticoncepcionais orais: pode ocorrer redução no efeito contraceptivo.

Lactação. Usar com precaução.

Apixabana

Grupo farmacológico. Inibidor do fator Xa.

Apresentação. Cpr revestidos de 2,5mg.

Usos. Prevenção de fenômenos tromboembólicos venosos em doentes adultos que foram submetidos à artroplastia eletiva da anca ou do joelho.

Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, insuficiência hepática, pacientes com risco de hemorragia.

Posologia.

  • Adultos: a dose recomendada é de 1 cpr 2x/dia, VO. A dose inicial deve ser tomada 12 a 24h após a cirurgia. Pacientes submetidos à artroplastia de quadril: a duração do tratamento recomendada é de 32 a 38 dias. Pacientes submetidos à artroplastia de joelho: a duração do tratamento recomendada é de 10 a 14 dias.

Modo de administração.

  • Via oral: Deve ser administrado com água sem considerar as refeições.

Interações medicamentosas.

  • Anticoagulantes orais: uso concomitante pode causar hemorragias.

Lactação. Não recomendado.

Bromidrato de dextrometorfano

Grupo farmacológico. Antitussígeno.

Apresentações. Comprimidos de 7,5mg e 15mg (Trimedal tosse®) e xarope de 100mL (Silencium® – 5mg/5mL de dextrometorfano) e 120mL (xarope 44E® – 20mg de dextrometorfano e 200mg de guaifenesina em 15mL) e pastilhas (Silencium® – 5mg de dextrometorfano/pastilha). Benalet tsc® (xarope 3mg/mL).

Usos. Alívio sintomático nos casos de tosse causada por infecções virais do trato respiratório superior ou por irritantes inalatórios. Mais efetivo para tosse não produtiva crônica.

Contraindicações. Hipersensibilidade a qualquer componente da formulação.

Posologia.

  • Adultos: 10 a 30mg a cada 4 ou 8 h.

Modo de administração.

  • Via oral: pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos.
  • Via sonda: pode-se administrar o xarope via sonda e, se necessário, pode-se rediluir em volume adequado de água para reduzir a viscosidade do líquido. Administrar separadamente da dieta enteral.

Interações medicamentosas.

  • Haloperidol, fluoxetina, paroxetina: poderão reduzir o metabolismo do dextrometorfano, levando à toxicidade (náusea, vômito, visão borrada, alucinações, hipertensão, hipertermia, confusão mental).
  • Linezolida, maclobemida, procarbazina, sibutramina: aumento das chances de síndrome serotoninérgica (hipertermia, hipertensão, confusão mental).
  • Fluoxetina: poderá ter seu metabolismo diminuído pela presença do dextrometorfano.

Lactação. Usar com precaução.

Budesonida

Grupo farmacológico. Corticoide.

Apresentação. Cápsulas de liberação prolongada de 3mg (para ingestão). Corticoide inalatório: formoterol + budesonida 6/100, 6/200 e 12/400 µg; formoterol + budesonida 12/200 e 12/400 µg; formoterol + budesonida 6/100, 6/200 e 12/400 µg; cápsulas de 100, 200 e 400 µg; suspensão nasal com 50 µg/dose (120 doses), suspensão nasal com 32, 50, 64 e 100 µg/dose; cápsulas de 100, 200 e 400 µg. Corticoide nasal: frasco de spray com 32 ou 64 µg/dose (120 doses), frasco-spray com 50 ou 100 µg/dose (200 doses).

Usos. Doença de Crohn leve a moderada envolvendo o íleo ou o colo ascendente. Tratamento de manutenção da asma e da DPOC; rinite.

Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Posologia.

  • Adultos: Doença de Crohn ativa: 9mg, 1x/dia até 8 semanas; tratar recorrência com novo curso de 8 semanas. Após tratamento da fase ativa, manter com 6mg/dia, 1x/dia por até 3 meses. Asma: Dose baixa: 200-400 µg; dose média: 400-800 µg; dose elevada: > 800 µg. Rinite: iniciar com 2 jatos de 64 µg em cada narina, 1x/dia ou 4 jatos de 32 µg em cada narina, 1x/dia.

Modo de administração.

  • Via inalatória: o spray oral deve ser agitado antes do uso e deve-se dar pausa inspiratória entre os jatos; aplicar o spray nasal direto na narina. As cápsulas para inalação devem ser utilizadas com o inalador (não devem ser deglutidas).
  • Via oral: Somente para tratamento da Doença de Crohn: a administração das cápsulas com alimentos muito gordurosos altera a velocidade de absorção, mas não altera a extensão total. As cápsulas, com grânulos de liberação entérica, não devem ser mastigadas, devem ser ingeridas inteiras, com água.
  • Via sonda: não é recomendada a utilização via sonda.

Interações medicamentosas.

  • Anfotericina B, diuréticos: podem ter seus efeitos potencializados.
  • Fluconazol, dasatinibe, ritonavir, cetoconazol, itraconazol, cimetidina, claritromicina, eritromicina, ritonavir, indinavir, saquinavir: poderão aumentar os níveis séricos da budesonida.
  • Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio: poderão reduzir os efeitos da budesonida.

Lactação. Usar com precaução.

Bupropiona

Grupo farmacológico. Antidepressivo; inibidor da recaptação de noradrenalina e dopamina.

Apresentação. Comprimidos simples e comprimidos revestidos de liberação lenta de 150mg e 300mg.

Usos. Depressão, tratamento da dependência da nicotina, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, episódio depressivo do transtorno bipolar.

Contraindicações. Epilepsia, anorexia nervosa, bulimia, uso de IMAO nas duas últimas semanas (deve ser obedecido um intervalo de 14 dias ou mais entre os dois fármacos).

Posologia.

  • Adultos: na depressão, 150mg/1x/dia, VO; dose máxima de 150mg/2x/dia. Na cessação do tabagismo, iniciar com dose única de 150mg, durante 3 dias; após, 150mg/2x/dia. A interrupção do tabagismo deve ser feita, preferencialmente, na segunda semana de tratamento. Manter o tratamento por 7-12 semanas no tratamento da dependência da nicotina. Em idosos, iniciar com doses menores de 50-100mg/dia.

Modo de administração.

  • Via oral: pode ser ingerido com ou sem alimentos. Preferencialmente não mastigar ou partir os comprimidos.
  • Via sonda: os comprimidos não podem ser triturados (revestidos – liberação prolongada) e por isso não é recomendada a administração via sonda pelo risco de perda de efeito e de obstrução da via.

Interações medicamentosas.

  • Amitriptilina, nortriptilina, citalopram, fluoxetina, haloperidol, metoprolol, risperidona, sertralina: esses medicamentos poderão ter seus níveis séricos aumentados na presença da bupropiona.
  • Lopinavir, ritonavir, peginterferon, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína: esses medicamentos poderão reduzir os níveis séricos da bupropiona.
  • Linezolida: o uso concomitante poderá desencadear síndrome serotoninérgica.
  • Zolpidem: o uso concomitante poderá aumentar risco de alucinação.
  • Valeriana, kava-kava, erva-de-são-joão (hypericum): aumentam os sintomas de depressão do SNC.

Lactação. Não recomendado.

Claritromicina

Grupo farmacológico. Macrolídeo, antimicrobiano.

Apresentações. Comprimidos revestidos de 250 e 500mg; suspensão oral com 125 ou 250mg/5mL de 60mL; frasco-ampola de 500mg.

Usos. Infecções das vias aéreas, dos seios da face, da pele e das partes moles. Bons resultados nas micobacterioses atípicas em pacientes com aids se associada a outras drogas.

Contraindicações. Uso concomitante de derivados do ergot, pimozida, cisaprida.

Posologia.

  • Adultos: 250-500mg, VO ou IV, de 12/12 h. Pertussis: 500mg 12/12 h por 7 dias.

Modo de administração.

  • Via oral: pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos.
  • Via sonda: administrar a suspensão oral via sonda, diluindo-se a dose em 10-20mL de água destilada para diminuir a osmolaridade do líquido e facilitar a administração. Administrar separadamente da dieta enteral.
  • Via endovenosa: Bolo: não administrar; IV/intermitente: Diluir a dose na concentração de 2mg/mL para pacientes sem restrição de volume. Pacientes com restrição de volume: deve-se diluir a dose na concentração máxima de 10mg/mL. Administrar em 1 h.
  • Via intramuscular: não.

Interações medicamentosas.

  • Clopidogrel: sua concentração sérica poderá diminuir.
  • Nilotinibe, salmeterol, tioridazina, topotecano: evitar o uso concomitante com claritromicina.
  • Fluconazol, benzodiazepínicos, buspirona, carbamazepina, digoxina, clozapina, colchicina, ciclosporina, ergotamina, fentanil, sinvastatina, pravastatina, nilotinibe, sertralina, citalopram, sirolimus, teofilina, tacrolimus, tioridazina, ziprazidona: o uso concomitante com claritromicina poderá elevar os níves séricos desses medicamentos (toxicidade).

Lactação. Usar com precaução.

Clopidogrel

Grupo farmacológico. Antiplaquetário; age inibindo a ligação do difosfato de adenosina ao seu receptor glicoproteína IIb-IIIa nas plaquetas em sua forma ativa.

Apresentação. Comprimidos simples e comprimidos revestidos 75mg.

Usos. Redução de eventos aterotrombóticos em pacientes com história recente de IAM e AVE isquêmico; doença arterial periférica estabelecida; prevenção de complicações trombóticas em pacientes pós-ACTP com stent.

Contraindicações. Sangramento patológico ativo, como úlcera péptica ou hemorragia intracraniana; distúrbios da coagulação.

Posologia.

  • Adultos: dose de ataque: 300-600mg, VO. Dose de manutenção: 75mg, VO, 1x/dia.

Modo de administração.

  • Via oral: pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos.
  • Via sonda: os comprimidos devem ser triturados e dispersados em água para administração (uso imediato) ou fazer uso da suspensão oral preparada a partir dos comprimidos. Administrar separadamente da dieta enteral.

Interações medicamentosas.

  • Varfarina, salicilatos, abciximabe, alteplase, citalopram: poderão ter seus efeitos aumentados (risco de sangramento e lesão gastrintestinal).
  • Dasatinibe, fitoterápicos (arnica, boldo), rifampicina, anti-inflamatórios não esteroides: os níveis séricos do clopidogrel poderão se elevar, aumentando risco de efeitos adversos.
  • Eritromicina, azitromicina, omeprazol, lansoprazol, anti-inflamatórios não esteroides, anlodipino, cloranfenicol, cimetidina: poderão diminuir os efeitos do clopidogrel.

Lactação. Não recomendado.

Diazepam

Grupo farmacológico. Benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A. Ansiolítico.

Apresentações. Comprimidos simples de 5 e 10mg; comprimidos revestidos de 5mg; ampola com 5mg/mL em 2mL; ampola com 10mg/mL em 1mL; solução oral (gotas) com 3mg/mL em 20mL, gel retal manipulado. Receituário. Notificação de Receita B (azul).

Usos. Transtornos do pânico, ansiedade generalizada, ansiedade aguda situacional, sintomas de abstinência ao álcool, insônia, relaxante musculoesquelético, estado de mal epilético, profilaxia para crises convulsivas febris, sedação para procedimentos.

Contraindicações. Glaucoma de ângulo estreito, miastenia gravis, usuário de drogas, hipersensibilidade a outros benzodiazepínicos, insuficiência respiratória, gestação (categoria de risco D), lactação.

Posologia.

  • Adultos: iniciar com 5-10mg/1x/dia, VO, à noite; aumentar progressivamente quando necessário; a dose usual é de 20mg/dia, em 2-4 tomadas. Anticonvulsivante: 10mg, IV. Dose fácil: 0, 3mg/kg/dose = peso × 0,06 =mL da ampola 10mg/2mL.

Modo de administração.

  • Via oral: pode ser administrado com alimentos ou água.
  • Via sonda: administrar a suspensão oral preparada a partir dos comprimidos via sonda. O comprimido pode ser triturado e misturado com volume adequado de água para administração (uso imediato). O tubo deve ser irrigado antes e após a administração do medicamento para evitar adsorção do mesmo ao material. Administrar separadamente da dieta enteral.
  • Via endovenosa: Bolo: direto, lentamente (5mg/minuto). IV/intermitente: diluir a dose na concentração máxima de 5mg/mL de SG 5% ou SF 0,9%.
  • Via intramuscular: sim, mas a absorção é errática e por isso deve ser intramuscular profunda.
  • Via retal: sim.

Interações medicamentosas.

  • Amprenavir, cimetidina, claritromicina, eritromicina, fosamprenavir, isoniazida, itraconazol, propofol, ritonavir: poderá ocorrer sedação excessiva, confusão mental, ataxia.
  • Fluoxetina, omeprazol: o uso concomitante poderá aumentar os níveis séricos do diazepam ou prolongar seus efeitos.
  • Carisoprodol, hidrato de cloral, codeína, dantroleno, fentanil, isoniazida, petidina, morfina, fenobarbital, primidona, remifentanil, tiopental: risco aumentado de causar depressão respiratória.
  • Digoxina: poderá causar náuseas, vômitos e arritmias.
  • Fenitoína: o uso concomitante com diazepam poderá provocar variações nos efeitos da fenitoína; monitorar.

Lactação. Contraindicado.

Doxiciclina

Grupo farmacológico. Tetraciclina, antibiótico.

Apresentação. Drágea ou comprimido de 100mg; xarope com 50mg/5mL em 60mL.

Usos. Tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, como uretrites, endocervicites, doença inflamatória pélvica e infecções por Chlamydia sp., como linfogranuloma venéreo, psitacose, tracoma, conjuntivite de inclusão e pneumonite. As tetraciclinas e os macrolídeos são as drogas de escolha no tratamento de infecções pelo Mycoplasma pneumoniae. Em combinação com um aminoglicosídeo, é o tratamento mais efetivo contra a brucelose. As tetraciclinas também são as drogas de escolha para o tratamento das riquetsioses. Pode ser alternada com a ampicilina ou com outro antibiótico de amplo espectro para tratamento supressivo intermitente em pacientes com infecções broncopulmonares crônicas. Usada no tratamento da doença de Lyme, sem envolvimento do sistema nervoso central. Actinomicose e infecções por Vibrio sp., Yersinia sp., Campylobacter sp. e Pasteurella multocida respondem bem. Utilizada na profilaxia da infecção por Escherichia coli enterotoxigênica e da malária por P. falciparum. Não deve ser empregada primariamente nas infecções por anaeróbios, assim como não deve ser usada para tratar infecções por Streptococcus beta-hemolítico do grupo A, devido à existência de cepas resistentes.

Contraindicações. IH grave, gestação (categoria de risco D).

Posologia.

  • Adultos: 200mg, como dose inicial; após, 100mg divididos de 12/12 h ou em dose única diária.

Modo de administração.

  • Via oral: preferencialmente, administrar em jejum, 1 h antes ou 2 h após os alimentos, com água. Se houver sintomas gastrintestinais, administrar com alimentos. A presença de líquidos diminui a irritação esofágica.
  • Via sonda: o comprimido pode ser triturado e disperso em 10mL de água para administração via sonda (uso imediato). Há risco de obstrução da sonda. No momento da administração: pausar a dieta enteral 1 h antes da administração do medicamento e reiniciá-la após 2 h. Preferencialmente, administrar via sonda nasogástrica.

Interações medicamentosas.

  • Acitretina, isotretinoína: maior risco de aumentar pressão intracraniana.
  • Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, carbonato de magnésio, carbonato de cálcio, carbamazepina, anticoncepcionais, sais de ferro, fenobarbital, fenitoína, rifampicina: diminuição na eficácia do antibiótico; administrar a doxiciclina 1-2 h antes ou após os produtos contendo cálcio, alumínio, ferro e magnésio.
  • Digoxina, metotrexato: poderá ocorrer aumento nos efeitos desses medicamentos; monitorar efeitos tóxicos.
  • Varfarina: risco aumentado de sangramento.

Lactação. Não recomendado.

Enoxaparina

Grupo farmacológico. Heparina de baixo peso molecular; liga-se à antitrombina III e exerce sua atividade anticoagulante principalmente pela inibição do fator Xa.

Apresentações. Seringas preenchidas de 20, 40, 60, 80, 100mg com 0,2, 0,4, 0,6, 0,8 e 1mL, respectivamente.

Usos. Tratamento da TVP; profilaxia da TVP e recidivas associadas à cirurgia ortopédica, à cirurgia geral, recidivas em pacientes acamados; prevenção da coagulação do circuito extracorpóreo durante hemodiálise; tratamento da angina instável e do IAM sem supradesnível de ST.

Contraindicações. Trombocitopenia, hemorragia ativa de grande porte e condições de alto risco de hemorragia incontrolável, incluindo AVE hemorrágico recente.

Posologia.

  • Adultos: Profilaxia de TVP e TEP: 20-40mg, SC, 1x/dia. Tratamento da TVP, angina instável e IAM sem supradesnível de ST: 1mg/kg, SC, a cada 12 h. Na TVP, por 10 dias, e na angina instável e IAM sem supradesnível de ST, por 2-8 dias.

Modo de administração.

  • Via endovenosa: Bolo – para IAM semsupradesnível de ST: direto ou diluído em SF 0,9% ou SG 5%. Irrigar acesso venoso com SF 0,9% ou SG 5%, antes e após a administração de enoxaparina.
  • Via intramuscular: não.
  • Via subcutânea: sim, no abdome (cintura), alternando os lados direito e esquerdo. O paciente deve estar deitado em posição supina para a administração; introduzir a agulha verticalmente. Na dificuldade de administração na região do abdome, o medicamento pode ser administrado na coxa ou no braço, em local que apresente prega cutânea.

Interações medicamentosas.

  • AINEs, dasatinibe, salicilatos, alteplase, abciximabe, femprocumona, varfarina, droperidol, duloxetina, paroxetina, fluoxetina, sertralina, dipiridamol: o uso concomitante de enoxaparina com esses medicamentos poderá potencializar seu efeito; monitorar risco de sangramento.

Lactação. Usar com precaução.

Espironolactona

Grupo farmacológico. Diurético poupador de potássio; antagonista da aldosterona.

Apresentações. Comprimidos de 25, 50 e 100mg.

Usos. Manejo do edema associado à hiperaldosteronismo, ascite relacionada a hepatopatias. Tratamento da ICC congestiva. Hirsutismo.

Contraindicações. IR moderada e grave, anúria; hipercalemia; gestação. Evitar uso em pacientes que utilizam reposição de potássio.

Posologia.

  • Adultos: Edema, hipocalemia: 25-200mg/dia, VO, em 1-2 doses/dia. HAS: 25-50mg, VO, 1-2x/dia. Hiperaldosteronismo primário: 100-400mg/dia (em 1 ou 2x/dia). ICC grave: 25mg/dia, VO, aumentando ou diminuindo, conforme a resposta individual ou a hipercalemia. Casos resistentes ou graves podem ser aumentados gradualmente até 200mg/dia. Dose máxima: 200mg/dia.

Modo de administração.

  • Via oral: administrar com a presença de alimentos para diminuir irritação gastrintestinal e melhorar a absorção do medicamento.
  • Via sonda: preferencialmente, administrar a suspensão oral a partir dos comprimidos. O comprimido pode ser dissolvido em 10mL de água (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.

Interações medicamentosas.

  • Alisquireno, captopril, ciclosporina, delapril, diclofenaco, dipirona, enalapril, ibuprofeno, indometacina, losartam, tenoxicam, naproxeno, nimesulida, tacrolimus: poderá resultar em hipercalemia.
  • Ácido salicílico: poderá diminuir a eficácia da espironolactona.
  • Droperidol, sotalol: risco aumentado de desencadear efeitos de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT).
  • Varfarina: poderá ocorrer diminuição nos efeitos anticoagulantes.
  • Digoxina, carbonato de lítio: poderá aumentar os efeitos desses medicamentos, desencadeando efeitos tóxicos.

Lactação. Não recomendado.

Fluticasona

Grupo farmacológico. Corticoide.

Apresentações.

  • Corticoide inalatório: Aerossol com 50 ou 250µg (60 ou 120 doses), cápsulas e Diskus com 50 e 250µg; Seretide Diskus® (50µg de salmeterol + 100, 250 ou 500µg de fluticasona e Seretide spray® (25µg de salmeterol + 50, 125 ou 250µg de fluticasona).
  • Corticoide nasal: Frasco-spray com suspensão tópica na dose de 50µg (60 ou 120 doses).

Usos. Tratamento de manutenção da asma e da DPOC; rinite. Contraindicações. Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.

Posologia.

  • Adultos: Rinite: iniciar com 2 jatos em cada narina, 1x/dia; pode ser necessário aumentar a dose para 2 jatos em cada narina, 2x/dia. Asma: dose baixa de 100-250µg; dose média de 250-500µg; dose elevada > 500µg.

Modo de administração.

  • Via inalatória oral: administrar a dose diária em duas tomadas. Cápsula: colocar a cápsula no inalador, fechar; colocar o inalador na boca e aspirar. Spray oral: agitar bem o spray antes do uso; cuidar o intervalo de inspiração no momento da inalação, pois, se houver mais de um jato, deve haver pausa (10 s) entre eles (crianças podem fazer uso de espaçadores).
  • Via inalatória nasal: Spray nasal: aplicar diretamente na narina, limpando o aplicador do spray após o uso com água morna.

Interações medicamentosas.

  • Anfotericina B, furosemida, hidroclorotiazida, clortalidona: fluticasona poderá aumentar os efeitos desses medicamentos.
  • Fluconazol, dasatinibe, nelfinavir, ritonavir, saquinavir: os efeitos da fluticasona poderão aumentar na presença desses medicamentos.
  • Antidiabéticos: o uso concomitante com fluticasona poderá diminuir os efeitos dos antidiabéticos.

Lactação. Usar com precaução.

Formoterol

Grupo farmacológico. β2-agonista de ação prolongada.

Apresentações. 12 µg com 30 e 60 cps. Associações. Alenia® (formoterol + budesonida 6/100, 6/200 e 12/400 µg), Foraseq® (formoterol + budesonida 12/200 e 12/400 µg), Symbicort® (formoterol + budesonida 6/100, 6/200 e 12/400 µg).

Usos. No tratamento de manutenção de asma e DPOC.

Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Posologia.

  • Adultos: 6-12 µg a cada 12 h.

Modo de administração.

  • Via inalatória oral: administrar a dose diária em duas tomadas. Cápsula: colocar a cápsula no inalador, fechar; colocar o inalador na boca e aspirar o pó. Pó inalante: girar a base do inalador até um “clique” e aspirar o pó. Esquecimento da dose. Realizar a inalação assim que lembrar. Não dobrar as doses.

Interações medicamentosas.

  • Moclobemida, selegilina: poderá resultar em agitação, taquicardia.
  • Nortriptilina, amitriptilina: poderá resultar em efeitos cardiovasculares pelo aumento dos efeitos do formoterol.
  • Atenolol, pindolol, propanolol, metoprolol, esmolol, sotalol: poderá resultar em diminuição dos efeitos do formoterol.

Lactação. Usar com precaução.

Furosemida

Grupo farmacológico. Diurético de alça; inibe o cotransportador Na+-K+-2Cl na membrana luminal da porção espessa da alça de Henle.

Apresentações. Comprimidos de 40mg; ampola com 10 ou 20mg/mL em 2mL.

Usos. Usado em pacientes com edema associado à ICC. Edema e ascite relacionados a hepatopatias. Edema/hipervolemia associada à síndrome nefrótica e IRC. O benefício na prevenção ou no tratamento da IR é duvidoso.

Contraindicações. Depleção grave de sódio e volume, anúria não responsiva a diurético.

Posologia.

  • Adultos: 40-320mg/dia, VO, 1-3x/dia. Dose injetável (IM ou EV): 20-40mg/dose.

Modo de administração.

  • Via oral: o medicamento pode ser administrado com alimentos ou leite para reduzir sintomas gastrintestinais.
  • Via sonda: os comprimidos podem ser triturados e dispersos em água ou pode-se preparar a suspensão oral a partir do comprimido para administração via sonda. Administrar separadamente da dieta enteral.
  • Via endovenosa: Bolo: direto sem diluir, em 1 a 2 min. IV/intermitente: diluir o medicamento em SF 0,9% ou SG 5% na concentração máxima de 10mg/mL. Administrar numa velocidade de 4mg/min (doses > 120mg) ou 0,5mg/kg/min (doses < 120mg) ou infusão contínua.
  • Via intramuscular: sim.

Interações medicamentosas.

  • Captopril, lisinopril, alopurinol, amifostina, amicacina, gentamicina, lítio, pancurônio, rituximab, salicilatos: a furosemida poderá aumentar os níveis plasmáticos desses medicamentos, podendo desencadear efeitos adversos.
  • Dexametasona, metilprednisolona, diazóxido, moclobemida, selegelina: os efeitos da furosemida poderão ficar potencializados na presença desses medicamentos.
  • Alisquireno, metilfenidato, fenitoína, salicilatos: poderão interferir nos efeitos da furosemida, reduzindo-os.

Interações com alimentos.

  • A presença de alimentos pode diminuir a absorção do medicamento (dados controversos).

Lactação. Usar com precaução.

Gabapentina

Grupo farmacológico. Antiepiléptico; análogo estrutural do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA); apresenta propriedade ansiolítica.

Apresentações. Cápsula gelatinosa dura de 100, 300, 400mg; comprimidos revestidos de 600 e 800mg.

Usos. Crises parciais refratárias geralmente como coadjuvante de outras medicações. É também usada em neuralgia pós-herpética, dor crônica neuropática.

Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Posologia.

  • Adultos: iniciar com 300mg no primeiro dia, devendo ser aumentada em 300mg/dia a cada 4 dias. A dose usual é de 1.800-2.400mg/dia. Dose máxima de 3.600mg/dia. Administrar a dose diária em 3 tomadas.

Modo de administração.

  • Via oral: pode ser administrado com alimentos ou sem a presença de alimentos. As cápsulas podem ser abertas e misturadas em alimentos ou sucos de frutas.
  • Via sonda: as cápsulas podem ser abertas e o seu pó dissolvido em volume de água fria adequado para administração via sonda ou preparar a suspensão oral (100mg/mL) a partir dos comprimidos ou cápsulas. Administrar separadamente da dieta enteral.

Interações medicamentosas.

  • Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio: o uso concomitante diminui o efeito da gabapentina; administrar com intervalo de 2 horas entre a gabapentina e antiácidos.
  • Morfina: poderá aumentar as concentrações plasmáticas da gabapentina, desencadeando aumento nos seus efeitos adversos, como sonolência.
  • Naproxeno, cetorolaco: o uso concomitante poderá diminuir os efeitos da gabapentina; monitorar as crises convulsivas.

Lactação. Não liberado para uso durante a amamentação.

Guaifenesina

Grupo farmacológico. Mucolítico e expectorante.

Apresentações. Xarope com 13,3mg/mL em frasco de 100, 120 ou 150mL; xarope com 16mg/mL em frasco de 120 ou 240mL. Associações: Aeroflux® (solução oral com 2mg de salbutamol e 100mg de guaifenesina/5mL em frascos de 120mL ou 1mg + 50mg/5mL em frasco de 50 ou 120mL), Alergo filinal® (xarope com difenidramina, piridoxina, guaifenesina e aminofilina: 2,5mg + 0,132mg + 12mg + 5,82mg em frasco de 60mL ou 2,5mg + 0,22mg + 20mg + 6,6mg em frascos de 100 e 120mL); Ikaflux® (xarope com 10mg de guaifenesina e 20mg iodeto de potássio/mL em frasco de 120mL), Tiratosse® (xarope de 120mL com oxomemazina, guaifenesina e paracetamol), Toplexyl® (xarope de 100mL com oxomemazina, paracetamol e guaifenesina).

Usos. Afecção das vias aéreas (como rinite, sinusite, bronquite, laringofaringite e exacerbação da bronquite crônica) com secreção abundante.

Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Posologia.

  • Adultos: 200-400mg/6x/dia.

Modo de administração.

  • Via oral: administrar com ou sem a presença de alimentos, com quantidade adequada de líquido.
  • Via sonda: pode-se rediluir a dose do xarope em volume adequado de água para facilitar a administração via sonda, a fim de diminuir a viscosidade do líquido. Administrar separadamente da dieta enteral.

Interações laboratoriais.

  • Poderá ocorrer interferência da guaifenesina na reação colorimétrica para determinação da concentração do ácido vanililmandélico e 5-hidroxi-indolacético urinário.

Lactação. Usar com precaução.

Haloperidol

Grupo farmacológico. Antipsicótico típico; antagonista dos receptores D2 da dopamina.

Apresentações. Comprimidos de 1, 2 e 5mg; solução oral (gotas) com 2mg/mL em frascos de 10, 20 e 30mL; ampola com 5mg em 1mL. Haloperidol decanoato: ampola com 50mg/mL em 1mL.

Usos. Esquizofrenia, mania com psicose, problemas de comportamento graves na infância, agitação em pacientes com demência ou outros transtornos mentais orgânicos, transtorno de Tourette, transtorno esquizoafetivo, sedativo de emergência para agitação intensa e delírio.

Contraindicações. Doença de Parkinson, depressão grave do SNC, supressão de medula óssea, doença cardíaca ou hepática grave e glaucoma de ângulo fechado.

Posologia.

  • Adultos: Oral: 0,5-5mg, 2-3x/dia (dose máxima: 100mg/dia); IM (haloperidol lcatato): 2-5mg, a cada 4-8 h, IM (haloperidol decanoato); 10 a 15 vezes a dose oral estabelecida para o paciente, aplicada com intervalo de 3-4 semanas.

Modo de administração.

  • Via oral: a solução oral não deve ser misturada em café ou chá (desenvolvimento de precipitados). Mas pode ser administrado ou misturado em água ou sucos. Recomenda-se que a solução oral seja diluída em água antes da administração.
  • Via sonda: recomenda-se que a solução oral seja administrada via sonda, podendo-se misturar em volume adequado de água para facilitar a administração da dose. O comprimido pode ser disperso em água (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.
  • Via endovenosa: Bolo: direto ou diluído em SG 5% (1mg/min), ou na velocidade máxima 5mg/min. Para administração em infusão, diluir em 50-100mL de SG 5% (ou concentração máxima de 1mg/mL) e administrar lentamente (30 min). A administração de haloperidol por via endovenosa não é recomendada (ver comentários).
  • Via intramuscular: sim, no máximo 3mL por sítio de injeção.
  • Via subcutânea: não.

Interações medicamentosas.

  • Amiodarona, amitriptilina, astemizol, claritromicina, cloroquina, clorpromazina, droperidol, eritromicina, fluconazol, fluoxetina, foscarnet, hidrato de cloral, imipramina, nortriptilina, octreotida, quetiapina, sulfametoxazol/ trimetoprima, tioridazina, vasopressina, venlafaxina, pimozida, risperidona, ziprazidona: aumento do risco de cardiotoxicidade (prolongamento QT, torsade de pointes, arritmias cardíacas.
  • Bupropriona, venlafaxina, fluoxetina: poderá resultar em aumento dos níveis plasmáticos do haloperidol.
  • Carbamazepina, rifampicina: o uso concomitante poderá resultar em diminuição da eficácia do haloperidol.
  • Levodopa: poderá ocorrer diminuição da eficácia da levodopa.
  • Carbonato de lítio: poderá resultar em efeitos como fraqueza, disquinesias, intensificação dos sintomas extrapiramidais, encefalopatia.
  • Metoclopramida: poderá resultar em aumento no risco de reações extrapiramidais ou síndrome neuroléptica maligna.
  • Propranolol: aumento do risco de hipotensão e parada cardíaca.

Lactação. Não recomendado.

Losartana

Grupo farmacológico. Anti-hipertensivo. Antagonista dos receptores da angiotensina II.

Apresentações. Comprimido revestido de 12,5, 25mg, 50mg e 100mg. Losartana + hidroclorotiazida: comprimido revestido de 100mg + 25mg; 50mg + 12,5mg; Anlodipino + losartana: comprimido ou cápsula de 2,5mg + 50mg; 2,5mg +100mg; 5mg + 100mg; 5mg + 50mg.

Usos. HAS, ICC, tratamento da nefropatia diabética em pacientes com DM tipo 2.

Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Posologia.

  • Adultos: HAS: 25-100mg, VO, a cada 12 ou 24 h. Em pacientes sob alto risco de hipotensão ou depleção de volume, a dose inicial deve ser de 25mg. ICC: dose inicial de 12,5mg/dia, VO. Dose máxima: 50mg/dia. Nefropatia diabética: 50mg/1x/dia, podendo ser aumentada para 100mg/ dia de acordo com o controle pressórico.

Modo de administração.

  • Via oral: administrar com ou sem a presença de alimentos.
  • Via sonda: para a administração via sonda, preferencialmente utilizar a suspensão oral a partir dos comprimidos, os quais podem ser triturados e misturados em volume adequado de água para a administração. Administrar separadamente da dieta enteral.

Interações medicamentosas.

  • Alisquireno, amilorida, espironolactona: hipercalemia.
  • Fluconazol: poderá aumentar os efeitos da losartana, desencadeando reações de toxicidade.
  • Celecoxib, diclofenaco, dipirona, ibuprofeno, indometacina, meloxicam, naproxeno, tenoxicam: poderá ocorrer diminuição dos efeitos anti-hipertensivos e favorecer danos renais.
  • Carbonato de lítio: poderá resultar em efeitos de toxicidade do lítio (fraqueza muscular, sede excessiva, tremores, confusão mental).
  • Rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, fluoxetina, varfarina: poderão diminuir a eficácia da losartana.

Lactação. Não recomendado.

Midazolam

Grupo farmacológico. Hipnótico. Benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A.

Apresentações. Ampola com 5mg/mL em 3mL; ampola com 1mg/mL em 5mL; ampola com 5mg/mL em 10mL; comprimidos simples de 15mg; comprimidos revestidos de 7,5 e 15mg; solução oral com 2mg/mL em 10, 20, 30 e 120mL.

Usos. Insônia, sedação pré-procedimentos cirúrgicos e diagnósticos, indução e manutenção da anestesia, sedação prolongada em CTI, status epileticus.

Contraindicações. Glaucoma de ângulo estreito, miastenia gravis, insuficiência respiratória grave, gestação (categoria de risco D).

Posologia.

  • Adultos: Indução do sono: 15mg, VO, ao deitar; em casos de insônia terminal, dose no meio da noite. Sedação pré-procedimentos: 15mg, VO, 30-60 minutos antes do procedimento; 0,07-0,08mg/kg 30-60 minutos antes, IM; 0,02-0,04mg/kg repetidos a cada 5 minutos conforme necessidade IV. Status epileticus: 0,2mg/kg em bolo, IV, até 5mg; ou 0,05-0,3mg/kg/h, IV; ou 5-10mg, IM. Sedação durante ventilação mecânica: dose de ataque de 0,01-0,05mg/kg, acompanhados de infusão de 0,02mg-0,1mg/kg/h.

Modo de administração.

  • Via oral: administrar com o estômago vazio.
  • Via sonda: para a administração via sonda, fazer uso da solução oral, mas o comprimido pode ser triturado e dissolvido em volume adequado de água (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.
  • Via endovenosa: Bolo: diluir a dose na concentração de 1-5mg/mL em SF 0,9% ou SG 5%, administrar em 2-5 minutos; IV/intermitente: Administrar lento (preferir bomba de infusão), diluir a dose na concentração máxima de 5mg/mL em SF 0,9% ou SG 5%.
  • Via intramuscular: sim, na concentração de 1mg/mL.
  • Via subcutânea: não.
  • Via intranasal: sim, utilizar seringa de 1mL e administrar em cada narina por 15 segundos.
  • Via intra-arterial: não.

Interações medicamentosas.

  • Amprenavir, aprepitanto, atazanavir, atorvastatina, cimetidina, claritromicina, darunavir, verapamil, efavirenz, eritromicina, fluconazol, fosamprenavir, itraconazol, nelfinavir, nilotinib, omeprazol, posaconazol, verapamil, voriconazol: o uso concomitante poderá resultar em aumento nos efeitos do midazolam (sedação excessiva, confusão mental, ataxia).
  • Carbamazepina, deferasirox, fenitoína, rifampicina, teofilina: os efeitos do midazolam poderão diminuir.
  • Carisoprodol, hidrato de cloral, codeína, dantroleno, fentanil, petidina, morfina, fenobarbital, primidona, tiopental: poderá ocorrer depressão respiratória.
  • Sevoflurano: poderá ocorrer potencialização dos efeitos anestésicos.
  • Talidomida: poderá ocorrer aumento na metabolização e no clearance do midazolam.

Lactação. Não recomendado.

Pregabalina

Grupo farmacológico. Antiepiléptico; análogo estrutural do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA); apresenta atividade ansiolítica.

Apresentações. Cpr de 75 e 150mg.

Usos. Crises epilépticas parciais, dor neuropática, ansiedade.

Contraindicações. Hipersensibilidade à pregabalina.

Posologia.

  • Adultos: iniciar com 75mg 2x/dia, pode ser aumentada para 150mg 2x/dia em intervalo de 3-7 dias com base na tolerabilidade e efeitos clínicos. Dose máxima de 300mg/dia.

Modo de administração.

  • Via oral: administrar com ou sem alimentos.

Interações medicamentosas.

  • Lorazepam, etanol, oxicodona: pregabalina potencializa os efeitos desses medicamentos.
  • Cetorolaco, naproxeno: o uso concomitante reduz o efeito anticonvulsivante.

Lactação. Não é recomendado seu uso durante a lactação.

Prometazina

Grupo farmacológico. Anti-histamínico.

Apresentações. Comp 25mg, creme dermatológico 0,02g/g 30g, solução injetável 25mg/mL 2mL, solução oral gts 500 + 10 + 5mg/1,5mL com 20mL (dipirona + cloridrato de adifenina/prometazina).

Usos. Tratamento de cinetose e anafilaxia.

Contraindicações. Hipersensibilidade à prometazina.

Posologia.

  • Adultos: Alergia: 12,5mg/dose, 3x, VO; 25mg/dose, IM/EV; antiemético: 12,5-25mg/dose, 4x; sedação: 25-50mg/dose, IM/EV.

Modo de administração.

  • Via oral: administração com alimentos diminui a irritação gástrica.
  • Via sonda: administrar a solução oral. O comprimido pode ser triturado e misturado em volume adequado de água para administração via sonda (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.
  • Via endovenosa: Bolo: diluir a dose em 10-20mL de SF 0,9% ou SG 5% (concentração máxima de 25mg/mL) e infundir em 15 min (não mais do que 25mg/min).
  • Via intramuscular: sim, é preferível à via EV.
  • Via subcutânea: não.
  • Via intra-arterial: não.

Interações medicamentosas.

  • Opioides, fenotiazinas, barbitúricos, anticonvulsivantes: o uso concomitante potencializa os efeitos sedativos.
  • Tramadol: o uso concomitante pode aumentar o risco de convulsões.

Lactação. Usar com precaução.

Risperidona

Grupo farmacológico. Antipsicótico atípico; bloqueia os receptores 5-HT2 da serotonina e D2 da dopamina.

Apresentações. Comprimidos revestidos de 0,25; 0,5; 1; 2 e 3mg; solução oral com 1mg/mL em 30mL; frasco-ampola com 25; 37,5 e 50mg.

Usos. Esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos, demências com sintomas psicóticos de agitação e agressividade, tiques motores (síndrome de Gilles de La tourette’s), tratamento agudo e de manutenção de mania e episódios mistos dos pacientes com transtorno bipolar tipo 1.

Contraindicações. Gestação, lactação e IH ou IR grave.

Posologia.

  • Adultos: iniciar com 1mg, 2x/dia, VO, no 1º dia; no 2º dia, 2mg, 2x/dia; e, no 3º dia, 3mg, 2x/dia. A dose habitual é de 4-8mg/dia. Dose máxima de 16mg. Não interromper o tratamento abruptamente para evitar sintomas de retirada. Tratamento da esquizofrenia, IM, dose inicial de 25mg a cada 2 semanas. Dose máxima de 50mg a cada 2 semanas.

Modo de administração.

  • Via oral: administrar com ou sem a presença de alimentos. Não misturar a solução oral com chás ou bebidas à base de cola, mas pode ser misturada em leite, sucos, água, café. Não se recomenda que os comprimidos sejam partidos.
  • Via sonda: preferencialmente, administrar a solução oral via sonda. Os comprimidos podem ser triturados e misturados em volume adequado de água para a administração (uso imediato). Preferencialmente, em sonda nasogástrica. Administrar separadamente da dieta enteral.
  • Via endovenosa: não.
  • Via intramuscular: sim, no glúteo ou no deltoide (alternar os lados).
  • Via subcutânea: não.

Interações medicamentosas.

  • Amiodarona, amitriptilina, astemizol, hidrato de cloral, cloroquina, clorpromazina, claritromicina, desipramina, droperidol, enflurano, eritromicina, fluconazol, foscarnet, haloperidol, halotano, imipramina, isoflurano, nortriptilina, octreotida, pimozida, quetiapina, sotalol, espiramicina, sulfametoxazol/trimtoprima, vasopressina: o uso concomitante poderá resultar em efeitos de cardiotoxicidade (prolongamneto do intervalo QT, torsade de pointes, arritmias).
  • Bupropiona, cimetidina, darunavir, fluoxetina, ginkgo biloba, itraconazol, lamotrigina, paroxetina, pentamidina, ranitidina: poderá aumentar os níveis séricos da risperidona; monitorar efeitos adversos.
  • Clozapina: poderá diminuir o clearance da risperidona; monitorar efeitos adversos.
  • Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, topiramato: poderá aumentar o clearance da risperidona; monitorar eficácia da risperidona.
  • Valproato de sódio: poderá ocorrer aumento nos efeitos do valproato de sódio.
  • Levodopa: o uso concomitante com risperidona poderá diminuir a eficácia da levodopa.
  • Linezolida: poderá desencadear síndrome serotoninérgica.
  • Carbonato de lítio: poderá ocorrer aumento dos níveis séricos do lítio; monitorar efeitos adversos.
  • Sinvastatina: risco aumentado de desencadear miopatia e/ou rabdomiólise.
  • Metoclopramida: risco aumentado de desencadear sintomas extrapiramidais.

Lactação. Não recomendado.

Ticagrelor

Grupo farmacológico. Inibidor da indução de agregação plaquetária, antiplaquetário.

Apresentação. Comprimidos revestidos de 90mg.

Usos. Síndrome coronariana aguda na profilaxia de trombose, intervenção percutânea coronariana na profilaxia de trombose.

Contraindicações. História ou risco de hemorragia intracraniana, sangramentos patológicos, insuficiência hepática grave.

Posologia.

Adultos:

  • Síndrome coronariana aguda, profilaxia de trombose:180mg de ticagrelor em associação com 325mg de ácido acetilsalicílico, dose de manutenção de 90mg de ticagrelor, 2x/dia, em associação com 75 a 100mg de ácido acetilsalicílico.
  • Intervenção percutânea coronariana, profilaxia de trombose:180mg de ticagrelor em associação com 325mg de ácido acetilsalicílico, dose de manutenção de 90mg de ticagrelor, 2x/dia, em associação com 75 a 100mg de ácido acetilsalicílico.
  • Pacientes que receberam dose de clopidogrel: iniciar na dose de manutenção de 90mg de ticagrelor, 2x/dia, em associação com 75 a 100mg de ácido acetilsalicílico.

Modo de administração.

  • Via oral: administrar com um copo de água, sem considerar alimentos.

Interações medicamentosas.

  • Atazanavir, cetoconazol, claritromicina, indinavir, itraconazol, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, voriconazol: uso concomitante pode causar aumento das concentrações plasmáticas de ticagrelor.
  • Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina: uso concomitante pode diminuir as concentrações plasmáticas de ticagrelor.
  • Digoxina, lovastatina, sinvastatina: pode ocorrer aumento dos níveis plasmáticos desses medicamentos.

Lactação. Risco não determinado.

Triancinolona

Grupo farmacológico. Corticoide sistêmico.

Apresentação. Frasco-ampola com 20mg/mL em 2 ou 5mL; creme com 1mg/g em 10g; spray com 0,05mg/mL em 16,5mL; spray nasal com 0,5mg/mL em 15mL (120 doses).

Usos. Tratamento anti-inflamatório ou imunossupressor em uma variedade de condições, incluindo as hematológicas, alérgicas, inflamatórias, neoplásicas, autoimunes.

Contraindicação. Infecção fúngica sistêmica.

Posologia.

  • Adultos: dose usual de 2-20mg, a cada 3-4 semanas.

Modo de administração.

  • Via endovenosa: não.
  • Via intra-articular (acetato e hexacetonida): sim, o medicamento deve ser diluído em volume e diluente adequado para a aplicação.
  • Via intramuscular (acetato): sim, em músculos grandes (glúteo). Evitar o músculo deltoide.
  • Via subcutânea: não.
  • Via tópica: o local de aplicação deverá estar limpo para a aplicação de fina camada da pomada. Evitar uso em feridas abertas ou em região próxima aos olhos. Triancinolona orabase é para uso oral local.

Interações medicamentosas.

  • Ciprofloxacino, levofloxacino, norfloxacino: o uso concomitante poderá potencializar efeito de ruptura de tendão.
  • Dicumarol, femprocumona, varfarina: poderá ocorrer sangramento.
  • Vacinas: poderá ocorrer variação na resposta do imunobiológico.
  • Hidroclorotiazida: poderá ocorrer hipocalemia.
  • Itraconazol: poderá ocorrer aumento nos níveis séricos da triancinolona; monitorar efeitos adversos.
  • Pancurônio, atracúrio, quetiapina, rocurônio, tretinoína: poderá ocorrer diminuição nos efeitos desses medicamentos.
  • Fenobarbital, fenitoína, primidona, rifampicina: poderá ocorrer diminuição nos efeitos da triancinolona.

Lactação. Usar com precaução.

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