Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer o conceito e a aplicabilidade das tecnologias de informação e comunicação em saúde (Tics) na Atenção Primária à Saúde (APS);
- discutir as possibilidades de apoio entre as equipes de Saúde da Família (eSFequipes de Saúde da Família) e destas com as equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-ABNúcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica), mediante a utilização de aplicativos e de outras Tics, com destaque para o papel da enfermagem neste processo;
- apresentar possibilidades, por meio de exemplos práticos (estudos de caso), para que profissionais das equipes multi e interprofissionais atuem, a partir da utilização das Tics, na APS.
Esquema conceitual
Introdução
Neste capítulo, serão apresentadas as Tics e a sua aplicabilidade na APS, bem como as evidências e as possibilidades de apoio entre as equipes da Estratégia Saúde da Família (ESFEstratégia Saúde da Família), e destas com as equipes do Nasf-ABNúcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica, mediante a utilização de aplicativos e outras Tics.
No texto será destacado o papel do(a) enfermeiro(a) nessa perspectiva. Será abordada a origem e a aplicabilidade da cogestão e a forma como a atuação interprofissional (em colaboração) pode favorecer o protagonismo dos profissionais, confirmando que espaços coletivos, assim como processos ágeis de comunicação, viabilizam melhorias na atenção em saúde e que isso pode ser potencializado com a utilização de tecnologias diversas.
Parte-se da premissa de que a utilização das Tics na APS proporciona qualidade da assistência, contribuindo para o aperfeiçoamento da prestação de serviços na APS e na Rede de Atenção à Saúde (RASRede de Atenção à Saúde).1 A APS configura um nível de assistência que se baseia em métodos e tecnologias práticas cientificamente fundadas e socialmente aceitáveis, que está mais próximo das pessoas e da comunidade e que desenvolve atividades de promoção da saúde, cuidado longitudinal, integral e universal. Por tudo isso, trata-se de um arranjo organizativo que pode inovar na forma de prestar assistência às pessoas.2,3
Este capítulo tem como desafio refletir sobre alguns aspectos: o conceito de Tics já está bem definido e estas já foram incorporadas aos serviços de saúde, especialmente na APS? Quais são as Tics que podem dar suporte e diminuir distâncias entre os profissionais que atuam na APS? Também busca oportunizar o exercício da prática, por meio de estudos de caso sobre a temática abordada.