Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- identificar os tipos de atendimento que utilizam a telessaúde, além de suas vantagens e desvantagens;
- obter um panorama da implementação da telefisioterapia em âmbito internacional e nacional;
- definir pontos importantes que devem compor a avaliação e o atendimento em telefisioterapia em crianças com doenças respiratórias crônicas;
- propor estratégias para continuidade do tratamento de acordo com os diferentes tipos de telefisioterapia.
Esquema conceitual
Introdução
Em 2020, em decorrência da pandemia de COVID-19, foram adotadas medidas para contenção da doença, que incluíram distanciamento social, com fechamento de escolas, universidades, serviços não essenciais e clínicas de assistência à saúde.1,2
Com essa situação, surgiu a necessidade de adaptação do serviço de fisioterapia, para dar continuidade à manutenção da assistência à saúde, principalmente em indivíduos com doenças crônicas, pois a fisioterapia faz parte da rotina de tratamento para estabilidade do quadro clínico e prevenção de complicações.
Em 20 de março de 2020, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) autorizou a realização de fisioterapia por meio de teleconsulta e telemonitorização, com a Resolução nº 516.3 Até então, essa modalidade em fisioterapia não era permitida no Brasil, apesar de estar se difundindo em diversos países, com a implementação de aplicativos, sites e atendimentos on-line.4–7
Nesse contexto, o presente capítulo tem como objetivo apresentar a telerreabilitação e a telefisioterapia, e como essas modalidades podem ser aplicadas no público pediátrico com doenças respiratórias.