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TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE: QUANDO USAR ANTIRREABSORTIVOS E QUANDO USAR OSTEOANABÓLICOS

Autor: Joao Lindolfo Cunha Borges
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar ferramentas para o desafio do tratamento adequado da osteoporose;
  • discutir o funcionamento dos antirreabsortivos e dos osteoanabólicos no tratamento da osteoporose;
  • discutir as metas de tratamento para osteoporose;
  • reconhecer os aspectos relacionados à terapia combinada na osteoporose;
  • avaliar as possibilidades de substituição em caso de falha do tratamento da osteoporose.

Esquema conceitual

Introdução

As opções de tratamento para osteoporose se enquadram em três categorias:

  • antirreabsortivos;
  • formadores ósseos;
  • terapia de dupla ação.

Os tratamentos antirreabsortivos incluem bisfosfonatos, denosumabe, moduladores seletivos de receptores de estrogênio (SERMs) e estrogênio. A teriparatida e a abaloparatida constituem os tratamentos de formação óssea, e o romosozumabe é atualmente o único tratamento de dupla ação disponível. Esses tratamentos são aprovados para uso como intervenções individuais.

A ingestão suficiente de cálcio e vitamina D deve ser garantida, mas isso geralmente não é considerado na terapia combinada. Por que o tratamento sequencial e até mesmo o tratamento de combinação devem ser considerados? Há várias razões.1

Em primeiro lugar, muitos pacientes com osteoporose têm uma vida longa após serem diagnosticados, portanto, precisam de um plano de gestão de longo prazo para a doença, o que pode incluir tratamento com apenas um fármaco. No entanto, em muitos casos, mais opções terapêuticas precisam ser consideradas.1

Em segundo lugar, alguns pacientes experimentam falha no tratamento na forma de múltiplas fraturas ou perda de densidade mineral óssea (DMO), apesar do manejo contínuo. Nesses pacientes, o plano terapêutico deve ser revisto e, por vezes, repensado, incluindo a mudança de tratamento.

Em terceiro lugar, mais e mais evidências vêm sendo geradas apontando para um alvo de tratamento de pacientes com osteoporose.1 Atualmente, parece que o alvo mais provável será baseado na DMO como uma metanálise de ensaios clínicos de fase 3. Além disso, as análises baseadas em dados individuais dos mesmos ensaios clínicos demonstraram que o preditor mais importante da redução do risco de fratura mediada pelo tratamento é o aumento da DMO.1

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