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TUMORES NÃO FUNCIONANTES DA HIPÓFISE: DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM

Autores: Elisa Baranski Lamback, Luiz Eduardo Wildemberg, Mônica R. Gadelha
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • definir os adenomas hipofisários clinicamente não funcionantes (ACNF);
  • reconhecer os critérios diagnósticos e a classificação dos ACNF;
  • abordar aspectos genéticos dos ACNF;
  • avaliar pacientes com ACNF do ponto de vista hormonal e oftalmológico;
  • discutir os aspectos radiológicos dos ACNF;
  • discutir as abordagens terapêuticas, enfatizando quando indicar cirurgia, radioterapia e/ou optar por tratamento medicamentoso;
  • descrever a eficácia dos tratamentos para o ACNF;
  • elencar os diagnósticos diferenciais dos ACNF.

Esquema conceitual

Introdução

Os ACNF, também chamados de tumores não funcionantes da hipófise, são tumores benignos originados da expansão monoclonal de células da adeno-hipófise. Os ACNF não cursam com síndrome de hipersecreção hormonal, exceto por hiperprolactinemia, relacionada ao efeito haste.

No Brasil, estima-se que a incidência seja de 2 mil novos casos por ano. Os ACNF correspondem ao segundo subtipo de adenomas hipofisários mais comuns, depois dos prolactinomas, representando de 14 a 54% de todos os adenomas hipofisários.2 ,3

Considerando apenas os macroadenomas, os ACNF são o subtipo mais comum. Os pacientes são diagnosticados, geralmente, entre a quinta e a sexta década de vida — idade mediana de 51,5 a 65,5 anos. Em crianças e adolescentes, esse subtipo de adenoma hipofisário é raramente visto, correspondendo entre 4 e 6% de todos os adenomas hipofisários nessa faixa etária.4

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