Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- identificar as principais variáveis da ultrassonografia (USG) carotídea na estratificação do risco cardiovascular (RCV);
- reconhecer as medidas de normalidade da espessura íntima-média (EIM) carotídea;
- avaliar os principais métodos de quantificação de estenose carotídea;
- indicar os novos marcadores estudados para estratificação do risco cardiovascular por USG carotídea.
Esquema conceitual
Introdução
A doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica é, atualmente, a principal causa de morte no mundo. Seu reconhecimento precoce e a correta estratificação de risco são essenciais para uma boa prática clínica. Como os escores convencionais para o cálculo de risco cardiovascular não se mostram precisos na predição de eventos futuros, emerge a necessidade do seu refinamento com a utilização de exames de imagem para o diagnóstico de aterosclerose subclínica.
A USG carotídea tem sido utilizada para a pesquisa de marcadores de aterosclerose subclínica, como a medida da espessura íntima-média (EIM) e de placas de ateroma, além da avaliação de medidas de fluxo e diâmetros vasculares, cada qual com evidências robustas de melhora na predição de eventos cardiovasculares.