Entrar

ULTRASSONOGRAFIA TRIDIMENSIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO: ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS

Autores: Mônica Leite Grinbaum, Ana Maria Homem de Melo Ferraro-Bianchi
epub-BR-PROAGO-C19V1_Artigo3

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar músculos e áreas importantes do assoalho pélvico;
  • reconhecer as vantagens e a utilidade da ultrassonografia (USG) tridimensional (3D)/quadridimensional (4D) do assoalho pélvico;
  • utilizar a USG 3D/4D para auxiliar no diagnóstico de casos relacionados ao assoalho pélvico, principalmente quando existem discrepâncias entre queixa clínica e exame físico.

Esquema conceitual

Introdução

A USG 3D do assoalho pélvico é um método que vem ganhando espaço nos últimos anos. Isso está associado ao aumento da demanda investigativa da musculatura dessa região e ao lançamento de equipamentos com tecnologia cada vez mais avançada.1

A USG 3D surgiu no início dos anos 2000, com a primeira versão do Voluson 730TM, da GE. A cada ano, essa e outras empresas lançam equipamentos progressivamente mais capazes de capturar imagens e gerar volumes com maior velocidade.1 O modo 3D/4D foi utilizado inicialmente na obstetrícia e, na última década, avançou na ginecologia, particularmente para avaliações do assoalho pélvico.2

A USG 3D segue os preceitos da ciência moderna, que busca aprofundar, com a máxima simplicidade e praticidade, de modo a proporcionar, tanto para o profissional quanto para a paciente, tranquilidade e conforto junto ao conhecimento de detalhes de uma área tão delicada como o assoalho pélvico. É um método que tem o objetivo de elucidar tridimensionalmente a anatomia do assoalho pélvico, as telas utilizadas em cirurgia, os cistos vaginais, o resíduo urinário, tudo isso de uma forma não invasiva, pela via transperineal.3

A USG 3D é um método que requer treinamento, por ser operador-dependente.4 Inicialmente, isso gerou algumas críticas na literatura, levando vários autores a pesquisar acerca de sua reprodutibilidade. Todos eles demonstraram ser esse um método reprodutível.5–8 Entretanto, ainda é subutilizado, uma vez que a ressonância nuclear magnética (RNM) também pode ser empregada para os mesmos fins, com a vantagem de não ser operador-dependente, embora tenha custo elevado e menor acessibilidade.4,9

Ter em mãos um instrumento diagnóstico de fácil aplicabilidade e com custo acessível é de fundamental importância para o profissional interessado no assoalho pélvico feminino, particularmente nos aspectos relacionados ao ciclo gravídico–puerperal e às suas consequências.10

×
Este programa de atualização não está mais disponível para ser adquirido.
Já tem uma conta? Faça login