Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- compreender o conceito de ciclos assistidos;
- definir o que é subassistência e superassistência ventilatória;
- identificar as repercussões da subassistência e superassistência ventilatória para o pulmão e o diafragma;
- descrever os conceitos, interpretar e diagnosticar a subassistência ou superassistência ventilatória por meio dos valores da pressão de oclusão de vias aéreas (P0,1), do cateter de balão esofágico, da pressão muscular (Pmus), do índice de respiração rápida e superficial (IRRS), do índice de fluxo e do índice de pressão muscular (IPM).
Esquema conceitual
Introdução
Ciclos assistidos são aqueles deflagrados pelo paciente e que geram algum nível de suporte que, por sua vez, diminuem o trabalho respiratório (do inglês, work of breathing [WOB]). Ventilação assistida segura é aquela que, além de proteger o pulmão, protege o diafragma do paciente e evita a subassistência e a superassistência ventilatória.
O nível de assistência ventilatória pode ser quantificado por meio da P0,1, do cateter de balão esofágico, da Pmus, do IRRS, do índice de fluxo e do IPM. A quantificação e a interpretação desses valores permitirão o ajuste personalizado e individualizado dos níveis de assistência ventilatória.