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VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA APLICADA AO DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

Flávio Maciel Dias de Andrade

Daniel Lago Borges

Saint-Clair Gomes Bernardes Neto

Jorge Luiz Dantas de Medeiros

Lucas Del Sarto Silva

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • compreender a classificação do desmame da ventilação mecânica (VM);
  • compreender as formas de utilização do suporte ventilatório não invasivo no desmame da VM;
  • identificar o emprego correto da ventilação não invasiva (VNI) facilitadora, preventiva (profilática) e terapêutica (curativa);
  • reconhecer o papel da cânula nasal de alto fluxo (CNAF) no desmame da VM.

Esquema conceitual

Introdução

A falha no desmame está associada ao aumento do tempo total de VM, o que favorece o aumento da mortalidade. Especialmente os pacientes com exacerbação hipercápnica da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) podem se beneficiar da VNI facilitadora após falha no teste de respiração espontânea (TRE). Já os pacientes com alto risco de desenvolver insuficiência respiratória aguda (IRpA) pós-extubação beneficiam-se da VNI preventiva ou profilática imediatamente após a extubação, reduzindo a necessidade de reintubação.

A VNI terapêutica ou curativa deve ser considerada com extrema cautela e em casos bem específicos de IRpA pós-extubação, sobretudo no pós-operatório de cirurgias toracoabdominais e nos casos em que ocorre tardiamente após a extubação.

Nos últimos anos, a CNAF vem ganhando espaço como estratégia ventilatória não invasiva pós-extubação, seja de forma isolada ou associada à VNI.

Ao longo deste capítulo, serão descritas as particularidades relacionadas ao emprego do suporte ventilatório não invasivo no desmame da VM.

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