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VIDEOCIRURGIA NO TRAUMA

Autores: Ana Célia Diniz Cabral Barbosa Romeo, André Luis Barbosa Romeo, André Gusmão Cunha
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Introdução

De acordo com o estudo Global Burden of Disease (GBD) 2018, realizado sob os auspícios da Organização Mundial da Saúde (OMS), acidentes de trânsito constituem a oitava causa de morte em todo o mundo. A cada dez pessoas, uma é vítima de trauma. Em jovens com menos de 35 anos, em especial do sexo masculino, o trauma é a primeira causa de morte e de incapacidade.1,2

No Brasil, acidentes de trânsito, homicídios e suicídio, em conjunto, são responsáveis por dois terços das mortes por causas externas, com taxas mais elevadas na população de adultos jovens.3

O paciente vítima de trauma deve ser adequadamente avaliado, no menor espaço de tempo possível, conforme os protocolos bem consolidados pelo Advanced Trauma Life Support (ATLSAdvanced Trauma Life Support).4 Com o avanço nos materiais e as melhorias na tecnologia, a videolaparoscopia surge como uma opção de diagnóstico e tratamento diante dessas situações. Ela deve ser considerada pelo cirurgião, com o intuito de reduzir as taxas de complicações, morbidade e mortalidade.

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • discorrer sobre as vantagens e as desvantagens do emprego da videolaparoscopia no trauma;
  • descrever as indicações e as contraindicações do uso da videolaparoscopia no trauma;
  • identificar o material necessário para a aplicação da videolaparoscopia no trauma;
  • proceder à sistematização da videolaparoscopia no atendimento a pacientes vítimas de trauma;

Esquema conceitual

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