Ações de enfermagem frente à sepse na emergência

Autores deste artigo

• KISSYLA HARLEY DELLA PASCÔA FRANÇA

• JULIANA GERHARDT SOARES FORTUNATO

• FLAVIA GIRON CAMERINI

Resumo

A sepse é uma disfunção orgânica sistêmica desencadeada pela presença de mediadores inflamatórios produzidos pelo hospedeiro em resposta a um agente microbiano ou a toxinas produzidas por esse agente. É considerada um quadro grave que pode evoluir rapidamente para um quadro de choque séptico, com consequente disfunção multiorgânica. Mesmo com a busca aumentada de pacientes sépticos pelos serviços de emergência, ainda são incipientes os estudos específicos de enfermagem publicados em plataformas científicas reconhecidas, principalmente no que tange ao reconhecimento precoce da sepse por parte dos enfermeiros, desde a classificação de risco (CR) até o desdobramento do protocolo e o início do tratamento. O protocolo de Manchester norteia a CR; porém, os sintomas iniciais, muitas vezes são inespecíficos, o que dificulta a identificação precoce e pode retardar o atendimento, impossibilitando a aplicabilidade do protocolo de sepse na hora de ouro.

Palavras-chave

Sepse; Choque séptico; Serviços de emergência; CR; Protocolo de Manchester.