ANÁLISE CRÍTICA DO USO DE ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA EM NEONATOLOGIA

Autores deste artigo

• MAGDA LAHORGUE NUNES

Resumo

Este artigo tem como objetivos revisar o papel do eletroencefalograma (EEG) de amplitude integrada (em inglês, amplitude-integrated electroencephalogram [aEEG]) no manejo agudo de recém-nascidos (RNs) de alto risco e verificar sua sensibilidade na elaboração do prognóstico neurológico dessa população. Para tal, a metodologia empregada foi uma revisão narrativa da literatura, a fim de embasar as recomendações em evidências cientificas advindas de publicações recentes. O artigo foi dividido em duas partes. A primeira parte aborda as indicações clínicas do aEEG na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (UTIN), com as seguintes finalidades: detecção de crises convulsivas; avaliação precoce da função cerebral em RNs com asfixia perinatal; avaliação da atividade bioelétrica cerebral de RNs prematuros. A segunda parte discute o papel do aEEG na elaboração do prognóstico neurológico de RNs com as condições a seguir: asfixia perinatal; prematuridade; crises convulsivas. São discutidos alguns aspectos técnicos e as situações clínicas em que a tecnologia pode ser útil, bem como seus prós e contras (aEEG versus EEG convencional).

Palavras-chave

Eletroencefalograma; EEG; EEG de amplitude integrada; Amplitude-integrated electroencephalogram; aEEG; Recém-nascido; RN; Prematuridade