ATENDIMENTO OTORRINOLARINGOLÓGICO EM PEDIATRIA: SITUAÇÕES COMUNS, PECULIARIDADES E PONTOS-CHAVE

Autores deste artigo

• ÉDIO J. CAVALLARO MAGALHÃES

• MAJOY GONÇALVES COUTO DA CUNHA

Resumo

Os distúrbios otorrinolaringológicos podem abranger desde situações mais simples do cotidiano até doenças mais específicas. No artigo, serão discutidas a síndrome do respirador oral, a rinite alérgica, a hipertrofia dos cornetos inferiores e a hipertrofia de tonsilas faríngea e palatinas, que são doenças prevalentes na faixa etária pediátrica e comumente envolvidas nesse contexto. Por exemplo, a hipertrofia adenoamigdaliana pode ocasionar, além da obstrução nasal, distúrbios respiratórios do sono, alterações craniofaciais, otite média com efusão (por obstrução mecânica do óstio da tuba auditiva) e mau desempenho escolar (devido à má qualidade do sono). É de suma importância o diagnóstico e o tratamento precoces, a fim de evitar sequelas e melhorar a qualidade de vida da criança. Apesar de a otite média aguda ser uma doença prevalente no dia a dia do pediatra, pode ser muitas vezes conduzida de forma inadequada, levando tanto à resistência bacteriana e a disbioses (devido ao uso excessivo de antibióticos) quanto a complicações infecciosas (por atraso no diagnóstico ou escolha inadequada da antibioticoterapia empregada). Saber o momento ideal para intervenção cirúrgica é essencial para evitar complicações mais sérias e com maior morbidade.

Palavras-chave

Otite média; Rinite alérgica; Adenoides; Tonsila palatina; Mastoidite; Apneia obstrutiva do sono