AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NA DOENÇA VENOSA CRÔNICA DE MEMBROS INFERIORES

Autores deste artigo

• DIEGO NEVES ARAÚJO

• FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS

Resumo

A doença venosa crônica (DVC), em seus diferentes estágios, tem alta prevalência na população adulta, e manifesta-se desde pequenos vasos insuficientes na pele (telangectasias e veias reticulares), varizes e até ulcerações de pele (úlcera venosa ou úlcera varicosa). A insuficiência venosa crônica (IVC), em geral, refere-se a estágios mais severos da doença venosa crônica grave, em que as alterações vasculares estão associadas a alterações cutâneas. As úlceras venosas representam 70 a 80% das úlceras de membros inferiores. Assim, considerável parte dos pacientes atendidos pelos fisioterapeutas são acometidos por DVC, mesmo que não sejam, necessariamente, encaminhados para tratamento primário desse problema. Dessa forma, o conhecimento dos princípios fisiopatológicos e bases da terapêutica são de suma importância para o fisioterapeuta, tanto para habilitá-lo a tratar especificamente essa situação clínica ou para que seja capaz de identificar esse problema como uma patologia associada ou diagnóstico diferencial. O presente artigo tem por objetivo abordar os princípios fisiopatológicos, avaliação, diagnóstico e bases terapêuticas das doenças venosas crônicas de membros inferiores, de forma prática e sintética, focando na evidência clínica atual e nas diretrizes de sociedades nacionais e internacionais.

Palavras-chave

Fisioterapia; Insuficiência venosa; Úlcera varicosa; Doenças cardiovasculares