CHOQUE NO DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA: UMA ABORDAGEM SISTEMÁTICA

Autores deste artigo

• VLADIMIR GOMES ALVES JÚNIOR

Resumo

No departamento de emergência, diariamente são admitidos pacientes com uma vasta variedade de queixas e níveis de complexidade e gravidade que nem sempre são evidentes ao julgamento de profissionais não treinados. Nesse contexto, cabe ao médico emergencista o papel de reconhecer, em um curto espaço de tempo, com base na história clínica e na propedêutica estabelecida, quais são os pacientes que necessitam permanecer para serem abordados e quais podem ser manejados em contexto ambulatorial. Portanto é fundamental desenvolver o raciocínio direcionado a reconhecer padrões de síndromes de alto risco e abordar de forma individualizada cada paciente, objetivando melhores desfechos durante a internação. Um exemplo dessa abordagem pode ser visto no manejo de pacientes com choque hemodinâmico, que, por definição, são aqueles que apresentam um estado de hipoperfusão tecidual periférica com alto risco de evoluírem para disfunções orgânicas progressivas e consequente óbito. Neste artigo, são discutidas estratégias que visam a otimizar o atendimento desse perfil de paciente no momento da admissão e da estabilização inicial.

Palavras-chave

Hipoperfusão; Ressuscitação; Choque; Hemodinâmica