COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS PARA PEDIATRAS

Autores deste artigo

• ORLI CARVALHO DA SILVA FILHO

Resumo

A transição epidemiológica experimentada pela pediatria se traduz em desafios nos cuidados às crianças e aos adolescentes, demandando adaptações e novos conhecimentos. Nesse horizonte, destacam-se condições como a violência e o sofrimento psíquico, incluindo suas manifestações enquanto comportamento suicida: um continuum que envolve ideação, planejamento, tentativas e suicídio consumado. Uma importante premissa se destaca quando se considera o comportamento suicida: sua possibilidade de prevenção — que passa pelo seu reconhecimento e pela superação de diversos tabus que envolvem o suicídio, principalmente quando crianças e adolescentes são os seus protagonistas. A abordagem do comportamento suicida vem se constituindo como uma habilidade importante a ser estimulada e desenvolvida por todos os pediatras — uma habilidade ainda distante, apesar da realidade encontrada na prática profissional.

Palavras-chave

Suicídio; Tentativa de suicídio; Ideação suicida; Pediatria