DEPRESSÃO E NUTRIÇÃO
In: PRONUTRI C11V3
Autores deste artigo
- GLORIMAR ROSA
Resumo
Atualmente, é reconhecido que diferentes mecanismos levam a alterações no cérebro e, consequentemente, a transtornos psiquiátricos, como a depressão. Essa doença relaciona-se ao déficit de neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e dopamina) na fenda sináptica, agindo na regulação da atividade psicomotora, no apetite, no sono e no humor. Por esse motivo, as pessoas com depressão passam a apresentar sintomas como tristeza, falta de energia, irritabilidade e perda de interesse por atividades que habitualmente geravam prazer. Além disso, fatores como genética, estilo de vida e estresse exercem forte contribuição para o aparecimento da depressão. Assim, o tratamento nutricional é complementar, uma vez que estudos recentes comprovam a relação do desenvolvimento da depressão e maus hábitos alimentares. Além disso, sabe-se que uma alimentação com elevada ingestão de hortaliças vegetais, frutas, grãos integrais, azeite extravirgem, vitaminas D e do complexo B, zinco, magnésio, ômega-3 e L-triptofano, bem como a baixa ingestão de alimentos de origem animal, pode reduzir o risco de depressão. Dentro dos diversos padrões dietéticos existentes, a dieta mediterrânea parece como uma das mais promissoras no tocante ao controle da doença.
Palavras-chave
Depressão; Nutrição; Padrão alimentar.
Detalhes
Título
DEPRESSÃO E NUTRIÇÃO
Autores
GLORIMAR ROSA
Assunto / Palavras-chave
Depressão; Nutrição; Padrão alimentar.
Editora
Artmed Panamericana
Ano de publicação
2022
DOI
10.5935/978-65-5848-826-2.C0004
Ciclo
11
Volume
3
Páginas
89 - 135
Idioma
pt (padrão do ISO 639)
Copyright
@2022 Artmed Panamericana