DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ATUAL DA CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA

Autores deste artigo

• MARCELO IMBROINISE BITTENCOURT

• RICARDO MOURILHE ROCHA

Resumo

A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença caracterizada por hipertrofia ventricular esquerda cuja origem não possa ser justificada por outras doenças cardíacas ou sistêmicas. Trata-se de uma doença heterogênea do ponto de vista genotípico e morfológico, assim como a sua história natural. Reconhecer de forma precisa essa doença é fundamental, não só para deflagrar o aconselhamento familiar como também para buscar o melhor tratamento. Embora nos casos sintomáticos a apresentação clínica e a história familiar possam sugerir o diagnóstico, este é feito obrigatoriamente por meio de um método de imagem, com destaque para o ecocardiograma (ECO) e a ressonância magnética do coração (RMC). A despeito de ser relativamente comum, são poucos os estudos clínicos randomizados e controlados na CMH. Como a evolução clínica dos pacientes é, na sua maioria, benigna, o tratamento se baseia nos diferentes perfis prognósticos assumidos pela doença. Este capítulo aborda os aspectos mais importantes do diagnóstico e do tratamento dos pacientes com CMH.

Palavras-chave

Cardiomiopatia hipertrófica; Diagnóstico; Tratamento