DISFUNÇÃO ERÉTIL: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Autores deste artigo

• CHARLYS BARBOSA NOGUEIRA

• JARBAS DE SÁ RORIZ FILHO

• ANDRÉA SILVA GONDIM

• RICARDO REGES

Resumo

A disfunção erétil (DE) é um problema bastante comum na população idosa e, apesar do subdiagnóstico expressivo, tem prevalência crescente com a idade, com 52% dos homens entre 40 e 70 anos relatando algum grau de DE. Com a pandemia por COVID-19, houve aumento da incidência de DE no mundo. A DE está associada a vários fatores de risco, incluindo obesidade, sedentarismo, diabetes melito, hipertensão, doença cardiovascular, fatores psicossociais, uso de álcool, medicamentos e tabagismo. Seu diagnóstico é eminentemente clínico e deve sempre ser questionado nas consultas geriátricas. Devem ser explorados a história sexual do paciente idoso e os aspectos sociais e psicológicos, além de identificados os fatores de risco. A terapia sexual demonstra resposta mais expressiva em DE psicogênica, já os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 são o tratamento medicamentoso mais prescrito, seguidos de injeções intracavernosas e dispositivos a vácuo. O tratamento cirúrgico traz excelentes respostas em médio e longo prazo, sendo utilizado para pacientes refratários ou não aderentes ao tratamento clínico.

Palavras-chave

Disfunção erétil; Idoso; Fisiopatologia; Tratamento clínico; Tratamento cirúrgico.