MANEJO AMBULATORIAL DE PESSOAS COM CIRROSE HEPÁTICA
In: PROTERAPÊUTICA C10V3
Autores deste artigo
- MARCELLO DALA BERNARDINA DALLA
Resumo
O fígado é um órgão que pode sofrer agressões crônicas, que levam à regeneração, as quais se expressam como cirrose hepática. Os médicos que atuam em serviços ambulatoriais estão em posição estratégica para detecção e tratamento precoce, mas exige atenção a fatores de risco, como a alcoolismo e obesidade. O principal fator de risco para cirrose é o consumo de álcool. As manifestações clínicas agudas que levam a consultas devem-se aos efeitos do acetaldeído, resultado do metabolismo do álcool pelo fígado. Já a cirrose é silenciosa. Na consulta, o paciente pode perguntar sobre álcool, falando de cirrose, que para o leigo é um problema sem cura. O clínico atento abordaria a questão do abuso, evitando minimizar o problema, dizendo que a cirrose demora a aparecer. O tratamento tem dois desafios. O primeiro é saber quem tem potencial ou desenvolveu cirrose, abordando indivíduos, famílias e recursos da comunidade. Pode-se frear ou reverter o processo com medidas não farmacológicas. Os medicamentos terão pouco efeito nessa fase. O segundo desafio é controlar as complicações com medicamentos de ação hemodinâmica, coagulação e bioma intestinal, além de evitar fármacos hepatóxicos, realizar ajuste de doses e desprescrição.
Palavras-chave
Doenças do fígado; Cirrose Hepática; Assistência ambulatorial
Detalhes
Título
MANEJO AMBULATORIAL DE PESSOAS COM CIRROSE HEPÁTICA
Autores
MARCELLO DALA BERNARDINA DALLA
Assunto / Palavras-chave
Doenças do fígado; Cirrose Hepática; Assistência ambulatorial
Editora
Artmed Panamericana
Ano de publicação
2022
DOI
10.5935/978-65-5848-651-0.C0001
Ciclo
10
Volume
3
Páginas
71 - 110
Idioma
pt (padrão do ISO 639)
Copyright
@2022 Artmed Panamericana