MOBILIZAÇÃO PRECOCE E REABILITAÇÃO NA UTI PEDIÁTRICA

Autores deste artigo

• MARINA SIMÕES OLIVEIRA

• GREGORY LUI DUARTE

Resumo

Tecnologias assistivas na terapia intensiva proporcionam aumento na taxa de sobrevida dos pacientes, contudo, as consequências e riscos da internação prolongada se tornaram mais evidentes, como a perda de massa e força muscular e prejuízos funcionais, tanto da musculatura esquelética periférica como dos músculos respiratórios. É possível encontrar evidências de que a mobilização precoce e reabilitação na unidade de terapia intensiva (UTI) são viáveis e seguras, minimizam a perda de funcionalidade e resultam em melhores desfechos. Na pediatria, no entanto, a escassez de protocolos institucionais pode ser um fator limitante. Sendo assim, a avaliação funcional com o uso de ferramentas validadas para a população pediátrica, o engajamento da equipe multidisciplinar e o estabelecimentos de critérios de indicação e progressão da intervenção fisioterapêutica são essenciais para otimizar a mobilização precoce e reabilitação no contexto da UTI, além de minimizar os potenciais riscos envolvidos.

Palavras-chave

Pediatria; Unidade de terapia intensiva; Reabilitação; Fisioterapia