SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA NA GESTAÇÃO: DIAGNÓSTICO E MANEJO
In: PROAGO C19V1
Autores deste artigo
- MARTA RIBEIRO HENTSCHKE
- CAMILA HENZ
- VICTÓRIA CAMPOS DORNELLES
Resumo
A síndrome antifosfolipídica (SAF) é uma doença trombótica autoimune. O diagnóstico é realizado mediante a suspeita clínica de trombose em qualquer leito vascular e/ou manifestações gestacionais, como abortos recorrentes com idade gestacional inferior a 10 semanas, perdas fetais com mais de 10 semanas e parto prematuro antes de 34 semanas em decorrência de insuficiência placentária. A SAF está associada a maior risco de restrição do crescimento fetal, em razão da presença persistente de anticorpos antifosfolipídicos (AAF) —: anticardiolipina IgG/IgM, antibeta-2-glicoproteína-I IgG/IgM e ou anticoagulante lúpico. Em caso de diagnóstico, as pacientes deverão ser encaminhadas para pré-natal de alto risco, e o manejo deverá ser individualizado, conforme cada caso. O tratamento medicamentoso inclui a administração de fármacos, como ácido acetilsalicílico e heparina, com boa eficácia em situações de abortamento de repetição. Apesar disso, ainda há poucas evidências sobre um tratamento eficaz para reduzir desfechos adversos materno-fetais.
Palavras-chave
Anticardiolipina; Anticoagulante lúpico; Síndrome antifosfolipídica; Gestação; Gestaçãode alto risco
Detalhes
Título
SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA NA GESTAÇÃO: DIAGNÓSTICO E MANEJO
Autores
MARTA RIBEIRO HENTSCHKE; CAMILA HENZ; VICTÓRIA CAMPOS DORNELLES
Assunto / Palavras-chave
Anticardiolipina; Anticoagulante lúpico; Síndrome antifosfolipídica; Gestação; Gestaçãode alto risco
Editora
Artmed Panamericana
Ano de publicação
2022
DOI
10.5935/978-65-5848-641-1.C0005
Ciclo
19
Volume
1
Páginas
133 - 158
Idioma
pt (padrão do ISO 639)
Copyright
@2022 Artmed Panamericana