TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO EM CÃES E GATOS

Autores deste artigo

• RENATO MORAN RAMOS

• DANYELLE RAYSSA CINTRA FERREIRA

Resumo

O trauma cranioencefálico (TCE) representa um desafio para o médico veterinário e requer imediato reconhecimento e intervenção terapêutica, a fim de prevenir a rápida deterioração neurológica e morte. A lesão encefálica pode ser conceitualmente dividida em primária e secundária; ambas contribuem para o aumento da pressão intracraniana (PIC), levando ao comprometimento da pressão de perfusão cerebral (PPC) e à morte isquêmica do tecido encefálico. A avaliação física e a estabilização inicial do paciente com TCE concentram-se nas alterações que acarretam um risco iminente de morte e no tratamento da hipovolemia e hipoxemia. Já o tratamento específico tem base no reconhecimento, na intervenção terapêutica e na prevenção da injúria secundária. Uma série de terapias médicas é recomendada para pacientes com TCE; no entanto, ainda não há comprovação científica definitiva de sua influência sobre o resultado. Após instituição do tratamento, o paciente deverá ser avaliado constantemente para determinar se houve progressão ou melhora dos sinais neurológicos, a fim de observar a resposta ao tratamento e o prognóstico.

Palavras-chave

Hipertensão intracraniana; Manitol; Solução salina hipertônica; Hipotermia