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APLICAÇÃO PRÁTICA DOS IMUNOBIOLÓGICOS NAS DOENÇAS NASAIS

Autores: Bruna Natalia Freire Ribeiro , Thiago Freire Pinto Bezerra , Richard Louis Voegels
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Introdução

A rinossinusite crônica (RSC) é uma doença inflamatória dos seios paranasais. Nos últimos anos, com a percepção de que os grupos existentes eram heterogêneos, houve um avanço na compreensão fisiopatológica da doença, sendo a inflamação tipo 2, também conhecida como padrão eosinofílico, a mais estudada.

A maioria dos pacientes com padrão inflamatório tipo 2 predominante apresenta polipose nasal e asma associada e, grande parte deles com padrão eosinofílico de inflamação, não apresenta controle adequado dos sintomas, apesar dos tratamentos disponíveis.

Os biológicos começaram a ser utilizados para o tratamento de asma grave refratária há anos, mas somente em 2003 o uso do omalizumab foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA).1 Nesse contexto, os biológicos começaram a ser estudados para tratamento da rinossinusite crônica com polipose nasal (RSCcPN) refratária ao tratamento clínico e cirúrgico.

Em 2019, foi liberado pelo FDA e pela European Medicines Agency (EMA)2 o uso do dupilumab para tratamento da RSCcPN (padrão eosinofílico inflamatório tipo 2) e, em 2020, foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • compreender a fisiopatologia da inflamação tipo 2 da RSC;
  • reconhecer o papel dos agentes imunobiológicos ou biológicos na RSC;
  • identificar a resposta ao tratamento com biológicos na RSC.

Esquema conceitual

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