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ATUALIZAÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA NO TRATAMENTO DO PAPILOMA NASOSSINUSAL

Autores: Alyne Rodrigues Guerra, Fabio de Rezende Pinna, Karen Kaori Handa
epub-BR-PRO-ORL-C15V3_Artigo2

Introdução

O papiloma nasal/nasossinusal é o tumor benigno nasossinusal mais comum e histologicamente é originado da mucosa schneideriana (mucosa respiratória cilíndrica derivada da ectoderme). Representa 0,4 a 4,7% de todos os tumores nasossinusais1,2 e, em geral, afeta adultos, com prevalência no sexo masculino. Pode ser classificado em três subtipos — papiloma invertido, papiloma exofítico e papiloma oncocítico.

Classicamente, o papiloma nasal/nasossinusal apresenta-se como uma massa nasal unilateral, com variação de aparência exofítica/verrucosa a aspecto polipoide, com manifestação clínica variada de acordo com o tipo histológico e com a localização do tumor. Apresenta altas taxas de recorrência e, apesar de benigno, pode apresentar transformação maligna e ser localmente agressivo.

Seu tratamento baseia-se principalmente na ressecção cirúrgica completa da lesão (e de sua inserção) e no seguimento pós-operatório rigoroso.

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar os principais aspectos dos papilomas nasais/nasossinusais quanto à sua classificação;
  • reconhecer a etiologia e os fatores de risco associados aos papilomas nasais/nasossinusais;
  • identificar os sinais e sintomas que compõem o quadro clínico dos papilomas nasais/nasossinusais e os exames complementares utilizados em seu diagnóstico;
  • reconhecer as indicações do tratamento clínico e cirúrgico do papiloma nasal/nasossinusal;
  • identificar o prognóstico e as medidas associadas ao seguimento pós-operatório do papiloma nasal/nasossinusal.

Esquema conceitual

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