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AVALIAÇÃO ENDOSCÓPICA DA DEGLUTIÇÃO NA INFÂNCIA

Autores: Roberta Ismael Dias Garcia, Elza Maria Lemos
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Introdução

A deglutição é um processo fisiológico ordenado que transfere a saliva ou o material ingerido da boca ao estômago.1

Qualquer distúrbio da sucção, da coordenação sucção–deglutição–respiração ou do controle neuromuscular para a propulsão do alimento da boca para a faringe, o esôfago e o estômago pode levar à disfagia em bebês e/ou crianças.

Com o avanço tecnológico das medicações e dos equipamentos e o aprimoramento técnico das equipes que atuam junto aos pacientes, aumentou a sobrevivência de crianças nascidas pré-termo ou a termo com sequelas neurológicas.2–4 A disfagia é frequente nessa população, e a prevalência de transtornos alimentares, em crianças com desenvolvimento típico, é de 25 a 45%. Em crianças com distúrbios do desenvolvimento, essa taxa varia de 33 a 80%.5,6

A disfagia pode levar à desnutrição, à desidratação e a pneumonias de repetição. Problemas pulmonares crônicos, decorrentes da aspiração laringotraqueal, geram internações reincidentes em recém-nascidos e crianças. São necessárias ações preventivas realizadas por uma equipe multidisciplinar integrada, visando minimizar as complicações da disfagia.4

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • conceituar disfagia;
  • identificar os sinais, os sintomas e as doenças de risco relacionadas à disfagia na infância;
  • reconhecer a propedêutica da disfagia;
  • realizar as etapas de avaliação endoscópica da deglutição (em inglês, fiberoptic endoscopic evaluation of swallowing [FEES]);
  • identificar os achados principais da FEES.

Esquema conceitual

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