Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- explicar o contexto em que ocorre a hemorragia subaracnóidea (HSA);
- elencar os sinais e os sintomas da HSA e seus diagnósticos diferenciais;
- realizar a propedêutica para definição diagnóstica;
- identificar as possíveis complicações durante a evolução da doença;
- sistematizar a terapia indicada, tanto cirúrgica quanto medicamentosa.
Esquema conceitual
Introdução
A HSA é definida pela presença de sangue no espaço subaracnóideo, sendo, em geral, consequência da ruptura de aneurismas.
A HSA se apresenta clinicamente por cefaleia intensa de início súbito, podendo ou não estar associada a déficits neurológicos. Apesar de sua incidência ser menor do que as outras doenças vasculares do sistema nervoso central (SNC), a HSA apresenta uma alta morbidade e mortalidade, sendo que quase metade dos pacientes internados morre ou tem disfunções neurológicas graves. Assim, entender sua fisiopatologia e suas complicações é de suma importância para compreender as diversas estratégias terapêuticas e como e quando usá-las.
NOTA DA EDITORA: os medicamentos que estiverem com um asterisco (*) ao lado estão detalhados no SUPLEMENTO constante no final deste volume.