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CARCINOMA BASOCELULAR NO OSSO TEMPORAL

Autores: Arthur Menino Castilho, Vagner Rodrigues da Silva , Joel Lavinsky
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar o carcinoma basocelular (CBC) no osso temporal;
  • reconhecer diferenças de apresentação e origem entre o carcinoma espinocelular (CEC) e o CBC;
  • selecionar o melhor tratamento de casos de CBC no osso temporal, para que o desfecho esteja o mais próximo possível da cura ou do controle da neoplasia.

Esquema conceitual

Introdução

O câncer de pele é a neoplasia mais comum no mundo, e sua incidência tem aumentado. O CBC é o mais frequente entre os tipos de câncer de pele, representando 75% de todos os casos, seguido pelo CEC (20%) e pelo melanoma (menos de 5%).1 O tratamento preferencial para o CBC é a completa excisão. Ele pode ser localmente invasivo, mas tem potencial metastático relativamente baixo.2

O carcinoma de osso temporal é uma entidade clínica rara, com incidência estimada de 1 a 6 casos por milhão de pessoas anualmente. Ele representa menos de 0,2% de todos os tumores de cabeça e pescoço.3 Os sintomas mais comuns são otorreia, otalgia e hipoacusia.

O CEC no osso temporal em estágio avançado leva a baixas taxas de sobrevida em cinco anos.2,4 O CBC é o segundo tipo de neoplasia maligna mais comum nessa região, quatro vezes menos frequente do que o CEC.4 Os CBCs que invadem o canal auditivo externo (CAE) estão associados a maior risco de recorrência local.2

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