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CONCUSSÕES PEDIÁTRICAS

Autores: Wendell Paiva Vita, Mariana Digiovanni , Maria Eduarda de Souza do Amaral
epub-BR-PROEMPED-C8V1_Artigo2

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer casos de concussão;
  • identificar sinais que sugiram recuperação prolongada após uma concussão;
  • considerar diagnósticos diferenciais para a concussão.

Esquema conceitual

Introdução

O termo concussão é frequentemente usado na literatura médica como sinônimo de traumatismo craniencefálico (TCE) leve. Contudo, de forma mais específica, a concussão descreve um estado fisiopatológico que resulta nos sintomas e sinais característicos que podem surgir após um TCE leve.

A concussão pode ser causada por um golpe direto na cabeça, no rosto, no pescoço ou em qualquer outra parte do corpo onde haja uma força “impulsiva” transmitida ao cérebro. Esse impacto causa alterações no metabolismo cerebral e nos neurotransmissores, que podem gerar lesão axonal, inflamação e alterações no fluxo sanguíneo cerebral.1

A concussão resulta em uma série de sinais e sintomas clínicos que podem ou não envolver perda de consciência. Tais manifestações podem ser imediatas ou ocorrer ao longo de minutos ou horas. A resolução das características clínicas e cognitivas segue um curso sequencial; tipicamente, o caso se resolve em poucos dias. No entanto, a recuperação pode ser prolongada em alguns casos.

Estima-se que as concussões afetem mais de seis em cada mil pessoas por ano. Trata-se do tipo mais comum de lesão cerebral traumática leve.1 A grande maioria das lesões cerebrais traumáticas ocorre em crianças da faixa etária escolar e que praticam esportes ou realizam atividades recreativas. Desde 2000, houve um aumento dramático no número de diagnósticos de concussão entre crianças e adolescentes atletas e em ambientes ambulatoriais e de emergência.

As estimativas atuais sugerem que mais de 750 mil pacientes a cada ano sejam diagnosticados com TCE leve, dos quais mais de metade são crianças ou adolescentes. Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que entre 70 e 90% dos ferimentos na cabeça que recebem tratamento são leves.2 No entanto, em razão da subnotificação e das definições amplamente variadas de concussão, é difícil determinar quão comum é essa condição.

Neste capítulo, serão discutidos aspectos sobre a fisiopatologia, o diagnóstico e o tratamento das concussões. Ao fim, serão apresentadas considerações sobre a síndrome pós-concussão (em inglês, post-concussion syndrome [PCS]).

Relação com traumatismo craniencefálico leve

Como dito, a concussão está relacionada ao TCE leve. Assim, inicialmente, é importante conhecer esse conceito.

O TCE geralmente ocorre por contato, mas também pode decorrer de um mecanismo de aceleração/desaceleração ou forças rotacionais.3

O TCE leve é definido por uma pontuação de 13 a 15 na Escala de Coma de Glasgow (ECG), medida aproximadamente 30 minutos após a lesão. Quando os sintomas duram mais de 30 minutos, deve-se reaplicar a ECG para a reclassificação: pontuações entre 9 e 12 configuram TCE moderado, e aquelas menores ou iguais a 8 indicam TCE grave.3

O Quadro 1 apresenta a ECG.

QUADRO 1

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

ABERTURA OCULAR

Espontânea

4

Ao comando verbal

3

À dor

2

Nenhuma

1

MELHOR RESPOSTA VERBAL

Orientada

5

Confusa

4

Palavras inadequadas

3

Sons incompreensíveis

2

Nenhuma

1

MELHOR RESPOSTA MOTORA

Obediência a comandos

6

Localização da resposta à dor

5

Resposta de abstinência da dor

4

Flexão à dor

3

Extensão à dor

2

Nenhuma

1

// Fonte: Adaptado de Teasdale e Jennett.4

Alguns pacientes que apresentam ECG equivalente a TCE leve são diagnosticados com anormalidades intracranianas significativas, como contusões e hemorragias (subaracnóidea, subdural, epidural ou intracerebral), na apresentação ou no seguimento.

O diagnóstico de TCE leve não exige que a tomografia computadorizada (TC) de crânio não apresente alterações, mas, nesses casos, o TCE leve deixa de ser o diagnóstico primário, e o paciente é mais adequadamente manejado conforme a lesão identificada (por exemplo, hemorragia subdural aguda). Ainda assim, as lesões estruturais podem coexistir com a concussão — e o paciente está sujeito às consequências de ambas as condições.

O diagnóstico da concussão ainda é clínico, baseado na história, no mecanismo do trauma, no exame físico e no curso dos sintomas.

Fisiopatologia

A concussão resulta de uma rápida aceleração rotacional do cérebro. Embora na maioria das vezes essa aceleração seja desencadeada por um golpe na cabeça, o impacto direto nesse local não é necessário.5

Quando uma concussão é causada por um golpe na cabeça, o local do impacto não parece estar correlacionado com os resultados da concussão. No entanto, o impacto no topo da cabeça tem probabilidade significativamente maior de causar perda de consciência do que aquele na frente ou na lateral da cabeça (8% versus 3,5%).6

A perda de consciência associada à concussão não prevê evolução clínica ou comprometimento cognitivo em longo prazo. Da mesma forma, a ausência de perda de consciência em um jovem que sofreu uma concussão não deve ser usada para justificar um retorno mais rápido às atividades cotidianas.1,2

Estudos sugerem que a aceleração rotacional cerebral cause uma tensão de cisalhamento dos elementos neurais subjacentes. Isso pode gerar as consequências descritas no Quadro 2.7,8

QUADRO 2

POTENCIAIS CONSEQUÊNCIAS DA ACELERAÇÃO ROTACIONAL DO CÉREBRO DECORRENTE DA CONCUSSÃO

DESPOLARIZAÇÃO NEURONAL

ACÚMULO LOCAL DE ÁCIDO LÁCTICO

DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL COM INCOMPATIBILIDADE ENTRE OFERTA E DEMANDA DE GLICOSE CEREBRAL

  • Ocorre a abertura dos canais de sódio e potássio dentro da membrana axonal dos neurônios afetados, levando a um influxo maciço de sódio e um efluxo de potássio.
  • Esse processo resulta na despolarização efetiva dos neurônios afetados, um fenômeno semelhante à depressão generalizada.
  • À medida que a homeostase iônica cerebral fica comprometida, os neurônios afetados são suprimidos e não podem disparar potenciais de ação normais.
  • Devido ao enorme grau dos fluxos iônicos induzidos pelo cisalhamento, uma grande quantidade de ATP é necessária para o funcionamento da bomba de sódio–potássio.
  • Esse aumento da demanda por ATP, que, em última análise, é derivada da glicose, resulta em um aumento da glicólise, levando ao acúmulo local de ácido láctico.
  • Concomitantemente, há uma diminuição no fluxo sanguíneo cerebral por um período de dias a semanas após a concussão.
  • Assim, o aumento da demanda por glicose e seu produto final, ATP, não é atendido.
  • Acredita-se que essa incompatibilidade entre oferta e demanda resulte na disfunção cognitiva e nos demais sintomas de concussão.

ATP: adenosina trifosfato (em inglês, adenosine triphosphate). // Fonte: Adaptado de Maugans e colaboradores;7 Shaw.8

Manifestações clínicas

Crianças e adolescentes que sofrem concussão podem manifestar uma variedade de achados clínicos agudos. Os sintomas mais comuns são os seguintes:

 

  • dor de cabeça;
  • confusão e desorientação;
  • dificuldades de memória (por exemplo, fazer a mesma pergunta repetidamente);
  • olhar vazio ou aparência “atordoada”;
  • desatenção;
  • fala lenta ou incoerente;
  • tontura;
  • anormalidades e desequilíbrio da marcha;
  • vômito;
  • labilidade emocional.

Entre crianças de 4 anos ou menos, o diagnóstico é desafiador, porque depende principalmente da observação dos pais (Figura 1). No entanto, evidências limitadas sugerem que as características clínicas e sua frequência possam ser semelhantes às de crianças mais velhas, incluindo sintomas somáticos como os seguintes:

  • Vômitos;
  • Náuseas;
  • dor de cabeça;
  • distúrbios do sono;
  • alterações emocionais;
  • sintomas vestibulares.9

FIGURA 1: A observação e o relato dos pais sobre os sintomas da criança pequena são essenciais para o diagnóstico de concussão. // Fonte: Freepik.10

Apesar de a maioria dos pacientes se recuperar em cerca de 48 a 72 horas, em alguns casos os sintomas podem perdurar por até 4 semanas. Nesse período, devem ser feitas reavaliações a fim de identificar uma piora progressiva da lesão ou o surgimento de outras condições. Em casos ainda menos frequentes, a sintomatologia permanece até mesmo por meses.

Os pacientes de maior risco para a persistência dos sintomas por mais de 3 a 4 semanas incluem aqueles com

  • sinais/sintomas iniciais mais graves e numerosos;
  • perda de consciência por mais de 1 minuto;
  • sintomas visuais e vestibulares;
  • início tardio dos sintomas após o trauma;
  • histórico de concussões anteriores;
  • histórico de enxaqueca ou alterações psiquiátricas pregressas.

Falha no diagnóstico

Embora os efeitos em longo prazo e a natureza agravante das concussões sejam bem documentados, podem ocorrer diagnósticos equivocados. Nesse sentido, é possível que se presuma que uma concussão é menos grave do que realmente é ou que ela seja ignorada completamente.

Existem quatro grupos principais de sintomas que devem ser investigados ao diagnosticar uma concussão (Quadro 3).

QUADRO 3

SINTOMAS A SEREM INVESTIGADOS AO DIAGNÓSTICO DE CONCUSSÃO

PROBLEMAS COGNITIVOS

DESCONFORTO FÍSICO

PERTURBAÇÃO DO SONO

ALTERAÇÕES EMOCIONAIS

  • Dificuldade de concentração
  • Dificuldade de memória
  • Dor de cabeça
  • Náusea
  • Sensibilidade à luz ou ao ruído
  • Dormir muito ou menos do que o normal
  • Irritabilidade
  • Depressão
  • Ansiedade

Todos os sintomas citados no Quadro 3 são bastante comuns e inespecíficos. Assim, se nenhum deles for especialmente grave, é possível que não seja feita sua correlação com a concussão.

Para evitar a falha no diagnóstico, após qualquer ferimento na cabeça ou trauma com possível impacto cerebral indireto, o médico deve avaliar a possibilidade de concussão por meio de

  • análise do mecanismo do trauma;
  • questionário de sintomas;
  • exame físico completo;
  • exames de imagem, quando indicados.

Quando não diagnosticada e manejada adequadamente, a concussão pode acarretar efeitos cognitivos, físicos e emocionais duradouros. Além disso, crianças que sofrem múltiplas concussões têm risco 39% maior de sofrer uma lesão grave no crânio com incapacidades permanentes como resultado de uma concussão futura.

É fundamental identificar e tratar cada concussão que uma pessoa sofre e reconhecer os possíveis diagnósticos diferenciais. Não fazer isso coloca o bem-estar, e até mesmo a vida, em risco.

Diagnósticos diferenciais

As concussões cerebrais são mais comuns nos TCEs leves, mas algumas condições podem mimetizar os sintomas, uma vez que a apresentação clínica é muito variada. São exemplos:

  • lesões intracranianas (fraturas, hemorragias);
  • insolação;
  • hipoglicemia;
  • síncope (vasovagal, cardiogênica);
  • cefaleias primárias ou cervicogênicas;
  • transtornos psiquiátricos novos ou agudizados (depressão, transtorno de déficit de atenção com hiperatividade [TDAH], ansiedade);
  • distúrbios da visão.

Manejo clínico

O manejo de concussões em crianças e adolescentes é, na maioria das vezes, fundamentado em estudos observacionais com atletas do ensino médio e universitários, na experiência clínica e em diretrizes de consenso de especialistas.11 O manejo é o mesmo diante de concussões causadas por TCE ou por outros mecanismos.

Crianças e jovens que sofrem TCE durante a prática de atividade esportiva devem ser retirados da atividade e avaliados para a definição da necessidade de atendimento hospitalar. Essa avaliação pode ser feita por meio de questionário de sintomas. Na presença de qualquer alteração ou dúvida, o indivíduo deve ser levado para atendimento.

Não somente no contexto do esporte, mas também com relação a outros mecanismos de trauma, é preciso considerar a possibilidade de lesões associadas. Por esse motivo, é importante a avaliação sistematizada, a fim de identificar e intervir em situações potencialmente fatais.

Quanto aos exames de imagem, é recomendado utilizar um algoritmo para auxílio à tomada de decisão, a fim de reduzir a exposição à radiação ionizante:12

  • pacientes com alteração do estado mental ou sinais de fratura craniana devem ser submetidos à TC, considerando o maior risco de lesões intracranianas graves;
  • em pacientes com idade inferior a 2 anos, a presença de hematoma subgaleal não frontal, a história de perda de consciência ou o comportamento diferente do habitual podem indicar a realização de TC ou a observação, a depender da experiência do profissional e a preferência dos cuidadores;
  • para crianças com idade superior a 2 anos, a orientação anterior se aplica na presença de história de perda de consciência, vômitos, mecanismo de alta energia ou cefaleia intensa.

Estima-se que esse algoritmo seja capaz de identificar com segurança pacientes com lesões intracranianas clinicamente importantes.12

Após a avaliação médica, o tratamento inicial da concussão se concentra em evitar lesões adicionais no crânio, restringir a atividade física e realizar o repouso neurocognitivo relativo.

O repouso relativo é a principal intervenção inicial diante da concussão. Crianças e adolescentes em recuperação desse tipo de lesão devem evitar quaisquer atividades recreativas que possam resultar em um segundo TCE até que sejam liberados para tais atividades.

É recomendado um breve período de repouso físico, de 24 a 48 horas, seguido por um retorno gradual e progressivo a atividades sem contato. Isso deve ser feito sempre de forma supervisionada e individualizada, para evitar a exacerbação dos sintomas, até a recuperação completa.9,12

Se os sintomas piorarem com a atividade física leve, ela deve ser postergada e repetida no dia seguinte, até que possa ser iniciada sem o agravamento dos sintomas. Esses estímulos de atividade de baixo impacto são seguros e colocam a criança em uma posição proativa. Além disso, elas evitam o descondicionamento, no caso de um jovem atleta.9,11

Quanto ao repouso cognitivo, podem ser realizadas atividades diárias que não causem a exacerbação dos sintomas (Figura 2). São recomendadas a leitura leve e a redução do tempo de tela, com o aumento gradual dos períodos conforme tolerância. O afastamento da escola por 24 a 48 horas é preconizado, com a progressão gradual das atividades escolares no retorno. Podem ser necessários adaptações, intervalos entre as aulas e um tempo maior para completar as tarefas.12

FIGURA 2: A leitura leve é uma atividade indicada durante o período de repouso cognitivo a ser respeitado pela criança que sofreu uma concussão. // Fonte: Freepik.13

Síndrome pós-concussão

A PCS é uma sequela comum da lesão cerebral traumática que envolve um complexo de sintomas:14

  • dor de cabeça;
  • tontura;
  • sintomas neuropsiquiátricos;
  • distúrbios do sono;
  • comprometimento cognitivo.

Geralmente, a PCS ocorre após o TCE leve, mas também pode ocorrer após os TCEs moderado e grave.

A perda de consciência não precisa ocorrer para que a PCS se desenvolva.

O diagnóstico da PCS é clínico, porém muitos pacientes avaliados para TCE leve terão sido submetidos a uma TC ou ressonância magnética (RM) como parte de sua avaliação aguda. Apenas 10% das TCs em caso de TCE leve são anormais, mostrando hemorragia subaracnóidea leve, hemorragia subdural ou contusões. A RM é mais sensível, mostrando anormalidades em aproximadamente 30% dos pacientes com TC normal (Figura 3A e B) .

SWI: imagem ponderada por suscetibilidade (em inglês, susceptibility weighted imaging).

FIGURA 3: A) TC de crânio de adolescente vítima de acidente automobilístico, sem lesões visíveis no sistema nervoso central (SNC). B) RM de crânio em SWI mostrando artefato de suscetibilidade na junção da substância cinzenta branca. // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

O eletroencefalograma (EEG) não é indicado para a maioria dos pacientes com PCS. Não existem características específicas ao EEG que sejam exclusivas do TCE leve ou úteis para identificar o TCE leve como causa da PCS.

O tratamento da PCS é individualizado de acordo com as queixas específicas da criança. A simples observação costuma ser o tratamento principal, já que a maioria melhora em três meses. Todavia, para alguns pacientes, uma abordagem focada no controle da dor pode ser necessária.12

ATIVIDADES

1. Uma adolescente de 14 anos, vítima de um acidente automobilístico, chegou ao pronto atendimento com abertura ocular aos comandos, emitindo palavras incompreensíveis quando solicitada e em posição de descerebração. A pontuação dessa paciente na ECG é

A) 10.

B) 9.

C) 8.

D) 7.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


A pontuação da paciente na ECG é igual a 7. Esse valor é obtido pela soma dos pontos referentes aos seguintes aspectos:

  • abertura ocular aos comandos — 3;
  • resposta verbal incompreensível — 2;
  • resposta motora com extensão/descerebração — 2.

Resposta correta.


A pontuação da paciente na ECG é igual a 7. Esse valor é obtido pela soma dos pontos referentes aos seguintes aspectos:

  • abertura ocular aos comandos — 3;
  • resposta verbal incompreensível — 2;
  • resposta motora com extensão/descerebração — 2.

A alternativa correta é a "D".


A pontuação da paciente na ECG é igual a 7. Esse valor é obtido pela soma dos pontos referentes aos seguintes aspectos:

  • abertura ocular aos comandos — 3;
  • resposta verbal incompreensível — 2;
  • resposta motora com extensão/descerebração — 2.

2. Observe as afirmativas sobre a fisiopatologia da concussão.

I. A tensão de cisalhamento causada por um trauma direto ou indireto pode desencadear, em nível celular, a despolarização neuronal pelo mecanismo de influxo de sódio e efluxo de potássio.

II. Ocorre um aumento do metabolismo cerebral após o trauma, sendo necessária a glicólise para suprir a demanda de adenosina trifosfato (em inglês, adenosine triphosphate [ATP]).

III. O aumento do fluxo sanguíneo cerebral posterior ao trauma contribui para o desequilíbrio entre oferta e demanda de glicose.

Qual(is) está(ão) correta(s)?

A) Apenas a II.

B) Apenas a III.

C) Apenas a I e a II.

D) Apenas a I e a III.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


Há uma diminuição (e não um aumento) no fluxo sanguíneo cerebral por um período de dias a semanas após a concussão. Assim, o aumento da demanda por glicose e seu produto final, ATP, não é atendido. Acredita-se que essa incompatibilidade entre oferta e demanda resulte na disfunção cognitiva e nos demais sintomas de concussão.

Resposta correta.


Há uma diminuição (e não um aumento) no fluxo sanguíneo cerebral por um período de dias a semanas após a concussão. Assim, o aumento da demanda por glicose e seu produto final, ATP, não é atendido. Acredita-se que essa incompatibilidade entre oferta e demanda resulte na disfunção cognitiva e nos demais sintomas de concussão.

A alternativa correta é a "C".


Há uma diminuição (e não um aumento) no fluxo sanguíneo cerebral por um período de dias a semanas após a concussão. Assim, o aumento da demanda por glicose e seu produto final, ATP, não é atendido. Acredita-se que essa incompatibilidade entre oferta e demanda resulte na disfunção cognitiva e nos demais sintomas de concussão.

3. Sobre as possíveis manifestações clínicas em crianças com concussão, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Dor de cabeça, vômitos e labilidade emocional são sintomas de concussão.

O desequilíbrio não deve ser considerado um sintoma de concussão.

O diagnóstico de concussão em crianças menores pode ser desafiador, pois depende do relato dos pais.

Na maioria dos pacientes, os sintomas persistem por aproximadamente 3 semanas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) V — F — V — F

B) F — V — V — F

C) F — V — F — V

D) V — F — F — V

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


Dor de cabeça, vômitos, labilidade emocional e desequilíbrio podem ser sintomas de concussão. O diagnóstico em pacientes menores é dependente, em grande parte, das observações dos pais, de modo que pode ser desafiador. A maioria dos pacientes se recupera dos sintomas em 48 a 72 horas.

Resposta correta.


Dor de cabeça, vômitos, labilidade emocional e desequilíbrio podem ser sintomas de concussão. O diagnóstico em pacientes menores é dependente, em grande parte, das observações dos pais, de modo que pode ser desafiador. A maioria dos pacientes se recupera dos sintomas em 48 a 72 horas.

A alternativa correta é a "A".


Dor de cabeça, vômitos, labilidade emocional e desequilíbrio podem ser sintomas de concussão. O diagnóstico em pacientes menores é dependente, em grande parte, das observações dos pais, de modo que pode ser desafiador. A maioria dos pacientes se recupera dos sintomas em 48 a 72 horas.

4. Assinale a alternativa que apresenta um fator de risco para a persistência dos sintomas de concussão por um período prolongado (superior a 3 semanas).

A) Histórico familiar de enxaquecas.

B) Sintomas visuais e vestibulares.

C) Início precoce dos sintomas após o trauma.

D) Primeiro episódio de concussão.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".


Entre os fatores predisponentes para a persistência de sintomas por um período superior a 3 semanas após o trauma estão:

  • perda de consciência superior a 1 minuto;
  • sintomas visuais e vestibulares;
  • início tardio dos sintomas após o trauma;
  • histórico de concussão anteriores.

Resposta correta.


Entre os fatores predisponentes para a persistência de sintomas por um período superior a 3 semanas após o trauma estão:

  • perda de consciência superior a 1 minuto;
  • sintomas visuais e vestibulares;
  • início tardio dos sintomas após o trauma;
  • histórico de concussão anteriores.

A alternativa correta é a "B".


Entre os fatores predisponentes para a persistência de sintomas por um período superior a 3 semanas após o trauma estão:

  • perda de consciência superior a 1 minuto;
  • sintomas visuais e vestibulares;
  • início tardio dos sintomas após o trauma;
  • histórico de concussão anteriores.

5. Cite três diagnósticos diferenciais de concussão.

Confira aqui a resposta

Os diagnósticos diferenciais de concussão incluem lesões intracranianas, insolação, hipoglicemia, síncope, cefaleias primárias ou cervicogênicas, transtornos psiquiátricos e distúrbios da visão.

Resposta correta.


Os diagnósticos diferenciais de concussão incluem lesões intracranianas, insolação, hipoglicemia, síncope, cefaleias primárias ou cervicogênicas, transtornos psiquiátricos e distúrbios da visão.

Os diagnósticos diferenciais de concussão incluem lesões intracranianas, insolação, hipoglicemia, síncope, cefaleias primárias ou cervicogênicas, transtornos psiquiátricos e distúrbios da visão.

6. Observe as afirmativas sobre o diagnóstico e o manejo da concussão.

I. A concussão é uma condição médica com grande possibilidade de não ser diagnosticada ou valorizada adequadamente.

II. Os sinais e sintomas de concussão são inespecíficos e incluem alterações físicas, cognitivas, emocionais e relacionadas ao sono.

III. O paciente que não perde a consciência após uma concussão pode retornar mais rapidamente às atividades do dia a dia.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I e a II.

B) Apenas a I e a III.

C) Apenas a II e a III.

D) A I, a II e a III.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


Os sintomas de concussão são diversos e inespecíficos, o que pode dificultar seu diagnóstico. A ausência de perda de consciência após uma concussão não justifica um retorno mais rápido às atividades cotidianas.

Resposta correta.


Os sintomas de concussão são diversos e inespecíficos, o que pode dificultar seu diagnóstico. A ausência de perda de consciência após uma concussão não justifica um retorno mais rápido às atividades cotidianas.

A alternativa correta é a "A".


Os sintomas de concussão são diversos e inespecíficos, o que pode dificultar seu diagnóstico. A ausência de perda de consciência após uma concussão não justifica um retorno mais rápido às atividades cotidianas.

7. Observe as afirmativas sobre a avaliação da vítima de TCE.

I. É recomendado retirar a criança ou o adolescente da atividade imediatamente após o TCE, a fim de avaliar os sintomas e a necessidade de atendimento médico hospitalar.

II. É importante realizar uma avaliação sistematizada da vítima de TCE, considerando a possibilidade de lesões associadas e intervindo em situações potencialmente fatais.

III. É indicada a realização de TC diante de toda vítima de TCE, pois a concussão só pode ser diagnosticada em caso de exame de imagem sem alterações.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I e a II.

B) Apenas a I e a III.

C) Apenas a II e a III.

D) A I, a II e a III.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


Após qualquer traumatismo craniano, a criança ou o adolescente deve ser avaliado para definir a necessidade de atendimento hospitalar. A avaliação sistematizada auxilia na identificação de possíveis lesões associadas. O diagnóstico de concussão não exige exame de imagem normal.

Resposta correta.


Após qualquer traumatismo craniano, a criança ou o adolescente deve ser avaliado para definir a necessidade de atendimento hospitalar. A avaliação sistematizada auxilia na identificação de possíveis lesões associadas. O diagnóstico de concussão não exige exame de imagem normal.

A alternativa correta é a "A".


Após qualquer traumatismo craniano, a criança ou o adolescente deve ser avaliado para definir a necessidade de atendimento hospitalar. A avaliação sistematizada auxilia na identificação de possíveis lesões associadas. O diagnóstico de concussão não exige exame de imagem normal.

8. Sobre a PCS, é correto afirmar que

A) raramente é observada após o TCE leve, sendo mais frequente após os TCEs moderado e grave.

B) a TC é mais sensível do que a RM para detectar anormalidades.

C) o EEG é necessário para seu diagnóstico.

D) a observação é principal abordagem nesses casos.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


A PCS ocorre mais após o TCE leve, mas também pode ser verificada após os TCEs moderado e grave. A RM é mais sensível do que a TC para detectar anormalidades em caso de TCE leve. A maior parte dos pacientes com PCS não tem indicação para EEG.

Resposta correta.


A PCS ocorre mais após o TCE leve, mas também pode ser verificada após os TCEs moderado e grave. A RM é mais sensível do que a TC para detectar anormalidades em caso de TCE leve. A maior parte dos pacientes com PCS não tem indicação para EEG.

A alternativa correta é a "D".


A PCS ocorre mais após o TCE leve, mas também pode ser verificada após os TCEs moderado e grave. A RM é mais sensível do que a TC para detectar anormalidades em caso de TCE leve. A maior parte dos pacientes com PCS não tem indicação para EEG.

Um menino de 5 anos de idade estava pulando em uma cama elástica durante uma festa de aniversário quando acidentalmente bateu a cabeça na estrutura metálica do brinquedo. Ele perdeu imediatamente a consciência, o que durou cerca de 1 minuto. Ao despertar, queixou-se de dor de cabeça, e os pais perceberam aumento de volume na região frontal. Durante o trajeto até o hospital, o menino teve um episódio de vômito e ficou mais sonolento.

À avaliação inicial no pronto atendimento, o paciente abria os olhos ao chamado e respondia adequadamente às perguntas e aos comandos motores. O exame físico não evidenciou alterações além do hematoma subgaleal frontal. O médico assistente optou por realizar uma TC de crânio, que não demonstrou anormalidades.

ATIVIDADES

9. A pontuação do paciente do caso clínico na ECG é

A) 7.

B) 9.

C) 12.

D) 14.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


A pontuação do paciente na ECG é igual a 14. Esse valor é obtido pela soma dos pontos referentes aos seguintes aspectos:

  • abertura ocular ao chamado — 3;
  • resposta verbal orientada — 5;
  • resposta motora a comandos — 6.

Resposta correta.


A pontuação do paciente na ECG é igual a 14. Esse valor é obtido pela soma dos pontos referentes aos seguintes aspectos:

  • abertura ocular ao chamado — 3;
  • resposta verbal orientada — 5;
  • resposta motora a comandos — 6.

A alternativa correta é a "D".


A pontuação do paciente na ECG é igual a 14. Esse valor é obtido pela soma dos pontos referentes aos seguintes aspectos:

  • abertura ocular ao chamado — 3;
  • resposta verbal orientada — 5;
  • resposta motora a comandos — 6.

10. Quais são os sinais de alarme apresentados pelo paciente do caso clínico?

Confira aqui a resposta

O paciente apresentou sinais de alarme como perda de consciência e vômitos.

Resposta correta.


O paciente apresentou sinais de alarme como perda de consciência e vômitos.

O paciente apresentou sinais de alarme como perda de consciência e vômitos.

11. Sobre o diagnóstico do paciente do caso clínico, é correto afirmar que

A) ele não tem TCE.

B) ele tem TCE leve.

C) ele tem TCE moderado.

D) ele tem TCE grave.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".


Como o paciente pontuou 14 no ECG, ele tem TCE leve. Pontuações entre 9 e 12 configuram TCE moderado, e aquelas menores ou iguais a 8 indicam TCE grave.

Resposta correta.


Como o paciente pontuou 14 no ECG, ele tem TCE leve. Pontuações entre 9 e 12 configuram TCE moderado, e aquelas menores ou iguais a 8 indicam TCE grave.

A alternativa correta é a "B".


Como o paciente pontuou 14 no ECG, ele tem TCE leve. Pontuações entre 9 e 12 configuram TCE moderado, e aquelas menores ou iguais a 8 indicam TCE grave.

Conclusão

A concussão consiste em uma forma de lesão cerebral traumática leve que envolve uma desregulação da homeostase das células neuronais cerebrais. Ela é, muitas vezes, vista em crianças e adolescentes que praticam atividades esportivas e recreativas. Apesar dos avanços científicos no campo, seu diagnóstico continua sendo clínico.

Embora a maioria dos casos de concussão se resolva dentro de 4 semanas, alguns pacientes podem necessitar de intervenções de reabilitação especializadas para alcançar a resolução completa dos sintomas. Assim que possível, o foco no retorno e no desempenho escolar precoce deve ser prioridade, objetivando minimizar atrasos no desempenho e evitar o desenvolvimento de quadros depressivos. O manejo eficaz da complexa gama de sintomas pode ajudar a reduzir o tempo de recuperação e propiciar o retorno do paciente às atividades acadêmicas e atléticas com segurança.

A base de evidências científicas de qualidade sobre a concussão requer mais estudos. Destacam-se as necessidades de uma atualização médica frequente e da criação de um consenso para gerenciar o diagnóstico e o manejo clínico dessa condição.

Atividades: Respostas

Atividade 1 // Resposta: D

Comentário: A pontuação da paciente na ECG é igual a 7. Esse valor é obtido pela soma dos pontos referentes aos seguintes aspectos:

  • abertura ocular aos comandos — 3;
  • resposta verbal incompreensível — 2;
  • resposta motora com extensão/descerebração — 2.

Atividade 2 // Resposta: C

Comentário: Há uma diminuição (e não um aumento) no fluxo sanguíneo cerebral por um período de dias a semanas após a concussão. Assim, o aumento da demanda por glicose e seu produto final, ATP, não é atendido. Acredita-se que essa incompatibilidade entre oferta e demanda resulte na disfunção cognitiva e nos demais sintomas de concussão.

Atividade 3 // Resposta: A

Comentário: Dor de cabeça, vômitos, labilidade emocional e desequilíbrio podem ser sintomas de concussão. O diagnóstico em pacientes menores é dependente, em grande parte, das observações dos pais, de modo que pode ser desafiador. A maioria dos pacientes se recupera dos sintomas em 48 a 72 horas.

Atividade 4 // Resposta: B

Comentário: Entre os fatores predisponentes para a persistência de sintomas por um período superior a 3 semanas após o trauma estão:

  • perda de consciência superior a 1 minuto;
  • sintomas visuais e vestibulares;
  • início tardio dos sintomas após o trauma;
  • histórico de concussão anteriores.

Atividade 5

RESPOSTA: Os diagnósticos diferenciais de concussão incluem lesões intracranianas, insolação, hipoglicemia, síncope, cefaleias primárias ou cervicogênicas, transtornos psiquiátricos e distúrbios da visão.

Atividade 6 // Resposta: A

Comentário: Os sintomas de concussão são diversos e inespecíficos, o que pode dificultar seu diagnóstico. A ausência de perda de consciência após uma concussão não justifica um retorno mais rápido às atividades cotidianas.

Atividade 7 // Resposta: A

Comentário: Após qualquer traumatismo craniano, a criança ou o adolescente deve ser avaliado para definir a necessidade de atendimento hospitalar. A avaliação sistematizada auxilia na identificação de possíveis lesões associadas. O diagnóstico de concussão não exige exame de imagem normal.

Atividade 8 // Resposta: D

Comentário: A PCS ocorre mais após o TCE leve, mas também pode ser verificada após os TCEs moderado e grave. A RM é mais sensível do que a TC para detectar anormalidades em caso de TCE leve. A maior parte dos pacientes com PCS não tem indicação para EEG.

Atividade 9 // Resposta: D

Comentário: A pontuação do paciente na ECG é igual a 14. Esse valor é obtido pela soma dos pontos referentes aos seguintes aspectos:

  • abertura ocular ao chamado — 3;
  • resposta verbal orientada — 5;
  • resposta motora a comandos — 6.

Atividade 10

RESPOSTA: O paciente apresentou sinais de alarme como perda de consciência e vômitos.

Atividade 11 // Resposta: B

Comentário: Como o paciente pontuou 14 no ECG, ele tem TCE leve. Pontuações entre 9 e 12 configuram TCE moderado, e aquelas menores ou iguais a 8 indicam TCE grave.

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Autores

WENDELL PAIVA VITA // Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista (Residência Médica) em Pediatria pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) e em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Título de Área de Atuação em Medicina Intensiva Pediátrica pela SBP e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Título de Emergencista Pediátrico pela SBP. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela UFPR. Médico Intensivista Pediátrico do Complexo do HC (CHC) da UFPR, do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) e do Hospital Erasto Gaertner (HEG), Curitiba/PR. Professor Substituto da Disciplina de Pediatria Social do Curso de Medicina da UFPR. Preceptor da Residência Médica e Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica do HUEM e do CHC da UFPR. Preceptor da Residência e Especialização em Pediatria do HUEM.

MARIANA DIGIOVANNI // Graduada em Medicina pela Universidade da Região de Joinville (Univille). Especialista (Residência Médica) em Pediatria pelo Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC) e em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Título de Área de Atuação em Medicina Intensiva Pediátrica pela SBP e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Título de Emergencista Pediátrica pela SBP. Mestra em Saúde da Criança e do Adolescente pela UFPR. Professora Assistente da Disciplina de Emergências Pediátricas no Curso de Medicina da UFPR. Coordenadora e Médica Diarista da Universidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), Curitiba/PR. Preceptora da Residência Médica em Medicina Intensiva Pediátrica do Complexo do HC (CHC) da UFPR. Coordenadora da Residência Médica e Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica do HUEM, Curitiba/PR. Preceptora da Residência e Especialização em Pediatria do HUEM, Curitiba/PR. Membro da Diretoria da Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná (Sotipa).

MARIA EDUARDA DE SOUZA DO AMARAL // Graduada em Medicina pela Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (Fempar). Especialista (Residência Médica) em Pediatria pelo Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), Curitiba/PR. Residente de Terapia Intensiva do HUEM, Curitiba/PR.

Como citar a versão impressa deste documento

Vita WP, Digiovanni M, Amaral MES. Concussões pediátricas. In: Sociedade Brasileira de Pediatria; Simon Junior H, Pascolat G, organizadores. PROEMPED Programa de Atualização em Emergência Pediátrica: Ciclo 8. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2024. p. 49–66. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 1).

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