Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- descrever a disfunção erétil (DE) como uma das principais complicações do diabetes mellitus (DM);
- avaliar a elevada prevalência de DE na população geral e diabética;
- revisar o complexo mecanismo da ereção peniana e os efeitos negativos da glicemia elevada que interferem nesse processo;
- identificar as diferentes formas de tratamento para DE utilizadas no paciente diabético.
Esquema conceitual
Introdução
A DE, também conhecida como impotência sexual, pode ser definida como a incapacidade persistente ou repetida em atingir ou manter a ereção suficientemente rígida, de modo a permitir a penetração vaginal e a condução de toda a relação sexual.1
Relatos da associação entre diabetes e impotência sexual existem há mais de 200 anos, mas somente nas últimas décadas se tornaram uma fonte maior de estudos. Estima-se que mundialmente existam cerca de 537 milhões de indivíduos com diabetes (20 a 79 anos), que atinge uma em cada cinco pessoas com 65 anos de idade ou mais. Em 2045, está previsto um aumento de 783 milhões de pessoas com a doença.2