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DIABETES E DISFUNÇÃO ERÉTIL: FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS

Autor: Márcio de Carvalho
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • descrever a disfunção erétil (DE) como uma das principais complicações do diabetes mellitus (DM);
  • avaliar a elevada prevalência de DE na população geral e diabética;
  • revisar o complexo mecanismo da ereção peniana e os efeitos negativos da glicemia elevada que interferem nesse processo;
  • identificar as diferentes formas de tratamento para DE utilizadas no paciente diabético.

Esquema conceitual

Introdução

A DE, também conhecida como impotência sexual, pode ser definida como a incapacidade persistente ou repetida em atingir ou manter a ereção suficientemente rígida, de modo a permitir a penetração vaginal e a condução de toda a relação sexual.1

Relatos da associação entre diabetes e impotência sexual existem há mais de 200 anos, mas somente nas últimas décadas se tornaram uma fonte maior de estudos. Estima-se que mundialmente existam cerca de 537 milhões de indivíduos com diabetes (20 a 79 anos), que atinge uma em cada cinco pessoas com 65 anos de idade ou mais. Em 2045, está previsto um aumento de 783 milhões de pessoas com a doença.2

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