Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- diagnosticar uma disnatremia e classificá-la;
- reconhecer os sintomas e complicações das disnatremias;
- entender a fisiopatologia das disnatremias;
- estabelecer o melhor tratamento para a disnatremias.
Esquema conceitual
Introdução
A hiponatremia e a hipernatremia são definidos, respectivamente, como a concentração sérica de sódio [Na+] menor do que 135 ou maior que 145mEq/L.1
A hiponatremia tem uma prevalência de 15 a 30%, e a hipernatremia, de 9%.2 Embora o conteúdo total de sal no corpo possa ser anormal, a grande maioria das disnatremias surge de um desequilíbrio primário na ingestão e perda de água livre (sem eletrólitos). Assim, o real problema é o desequilíbrio da água.1 Este, por sua vez, é regulado pela ação do eixo hipotálamo–hipófise, que controla a sensação de sede e a liberação de vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético (ADHhormônio antidiurético).3
À luz da morbidade e mortalidade atribuídas às disnatremias e às complicações potenciais de seu tratamento, o manejo adequado requer uma compreensão completa do sistema osmorregulador humano e da estrutura conceitual usada para abordar essas aberrações eletrolíticas complexas.1