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DISNATREMIAS

Autores: Alice Medeiros Vieira, Gabriele Veiga de Lima Barbosa, Hélio Penna Guimarães
epub-BR-PROMEDE-C4V4_Artigo4

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • diagnosticar uma disnatremia e classificá-la;
  • reconhecer os sintomas e complicações das disnatremias;
  • entender a fisiopatologia das disnatremias;
  • estabelecer o melhor tratamento para a disnatremias.

Esquema conceitual

Introdução

A hiponatremia e a hipernatremia são definidos, respectivamente, como a concentração sérica de sódio [Na+] menor do que 135 ou maior que 145mEq/L.1

A hiponatremia tem uma prevalência de 15 a 30%, e a hipernatremia, de 9%.2 Embora o conteúdo total de sal no corpo possa ser anormal, a grande maioria das disnatremias surge de um desequilíbrio primário na ingestão e perda de água livre (sem eletrólitos). Assim, o real problema é o desequilíbrio da água.1 Este, por sua vez, é regulado pela ação do eixo hipotálamo–hipófise, que controla a sensação de sede e a liberação de vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético (ADHhormônio antidiurético).3

À luz da morbidade e mortalidade atribuídas às disnatremias e às complicações potenciais de seu tratamento, o manejo adequado requer uma compreensão completa do sistema osmorregulador humano e da estrutura conceitual usada para abordar essas aberrações eletrolíticas complexas.1

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