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HISTEROSCOPIA AMBULATORIAL E EM CENTRO CIRÚRGICO

Autores: Anne Kristhine Cavalcante Pereira, José Maria Soares Júnior, Walter Pinheiro, Edmund Chada Baracat, Ricardo dos Santos Simões
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  • Introdução

A histeroscopia é um método diagnóstico e terapêutico imprescindível na prática ginecológica para os casos que requerem a visualização do canal cervical e da cavidade uterina.1 Pode ser realizada em caráter ambulatorial ou em centro cirúrgico.

A histeroscopia é considerada o padrão-ouro na avaliação da cavidade uterina, possibilitando a realização de biópsia dirigida de áreas suspeitas ou lesões.

Como procedimento cirúrgico, a histeroscopia é tratamento para um número grande de afecções da cavidade endometrial e/ou do canal endocervical, que podem causar sangramento uterino anormal (SUAsangramento uterino anormal), dismenorreia e/ou infertilidade, uma vez que apresenta vantagens relacionadas à abordagem endoscópica, como menor morbidade e mortalidade, tempo de recuperação mais rápido e menores custos.

Levando em consideração o exposto, este artigo irá discorrer sobre os tipos de histeroscopia — ambulatorial e em centro cirúrgico —, os métodos, as indicações, os meios de distensão, as complicações e as afecções uterinas.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • distinguir os tipos de histeroscopia: ambulatorial e em centro cirúrgico;
  • revisar os aspectos relacionados à histeroscopia ambulatorial e em centro cirúrgico;
  • reconhecer os métodos, as indicações, os meios de distensão da histeroscopia ambulatorial e em centro cirúrgico;
  • identificar as complicações e as afecções uterinas relacionadas à histeroscopia;
  • analisar qual a melhor indicação de histeroscopia para cada paciente.
  • Esquema conceitual
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