Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- avaliar a importância da estratégia inicial no microcarcinoma de tiroide;
- identificar as alternativas terapêuticas para os pacientes com microcarcinoma de tiroide;
- reconhecer as vantagens e limitações das alternativas terapêuticas para o microcarcinoma de tiroide.
Esquema conceitual
Introdução
O câncer de tiroide é a neoplasia endócrina mais comum e representa aproximadamente 5,4% de todos os novos casos de câncer estimados nas mulheres em 2020 no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) previu 13.780 novos casos para 2020, um aumento de 43,49% em relação à estimativa de 2018.1
Neste capítulo será apresentado que o câncer de tiroide é um tumor cada vez mais frequente; que os microcarcinomas raramente evoluem, mas têm um custo elevado; que há evidências a favor de cirurgias menos invasivas; que a vigilância ativa (VA) é uma alternativa factível e prática; que existem critérios para indicação e seguimento dos pacientes em VA; e que estão surgindo alternativas para manejo dos microcarcinomas.
O objetivo deste capítulo também é mostrar as diversas opções atuais para o manejo do microcarcinoma papilífero de tiroide (mCPT), suas vantagens e limitações.