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PSICOEDUCAÇÃO NO MANEJO DO TRANSTORNO BIPOLAR

Autores: Ritele Hernandez da Silva, Kelen Cancellier Cechinel Recco
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • elencar os principais aspectos envolvidos na não adesão ao tratamento do transtorno bipolar (TB);
  • caracterizar a psicoeducação;
  • identificar os benefícios da psicoeducação e sua aplicabilidade clínica no manejo dos pacientes com TB.

Esquema conceitual

Introdução

No TB, os desfechos desfavoráveis, infelizmente, não são incomuns. Esse transtorno cursa com diversos complicadores, entre eles

 

  • a manifestação inicial dos sintomas, que, frequentemente, simula um quadro depressivo unipolar que pode conduzir a um manejo inadequado;
  • o tratamento que, geralmente, é feito com esquemas medicamentosos elaborados (que exige atenção tanto do paciente como do profissional de saúde);
  • as questões relacionadas ao estigma e à dificuldade de aceitação da condição por parte dos acometidos e dos familiares.

Essas e outras situações demonstram as dificuldades no manejo e as consequentes interferências na adesão aos esquemas medicamentosos propostos, podendo levar a agudizações potencialmente preveníveis, cronicidade e consequente impacto negativo para o paciente, os familiares e a sociedade como um todo.

A busca por estratégias que amenizem esse contexto se torna necessária, e a psicoeducação surge como uma alternativa interessante, uma vez que seu custo pode ser relativamente menos elevado do que o de outras técnicas psicoterápicas. Além disso, a literatura já traz uma série de informações robustas que corrobora a sua aplicabilidade no TB, tanto para pacientes como para seus familiares. Soma-se a isso a relativa facilidade na condução da técnica, uma vez que apresenta um roteiro estruturado a ser seguido.

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