Entrar

Esse conteúdo é exclusivo para assinantes do programa.

Raquitismo na infância

Patrícia Volpon Santos Atique

Nathália Bordeira Chagas

Sonir Roberto Rauber Antonini

epub-BR-PROENDOCRINO-C15V3_Artigo2

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar aspectos clínicos e laboratoriais de crianças e adolescentes com raquitismo;
  • reconhecer as especificidades do raquitismo hipocalcêmico e do hipofosfatêmico;
  • listar os principais diagnósticos diferenciais para raquitismo hipocalcêmico e hipofosfatêmico;
  • discutir as metas terapêuticas, os tratamentos preconizados e os principais aspectos do seguimento de pacientes com raquitismo.

Esquema conceitual

Introdução

Os ossos são constituídos por células que desempenham diversas funções específicas, como osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, durante o processo de formação óssea. Os osteoblastos são células responsáveis pela síntese da matriz óssea e sua mineralização. Os osteócitos são essenciais para manutenção desta matriz enquanto os osteoclastos participam dos processos de reabsorção e remodelação óssea.

O raquitismo é uma doença óssea caracterizada por níveis séricos disfuncionais de cálcio (Ca) e fósforo (P). O desequilíbrio entre Ca e P pode causar o desenvolvimento de irregularidade na maturação da matriz óssea e, como consequência, a mineralização defeituosa da placa de crescimento. Com base nas irregularidades bioquímicas predominantes, o raquitismo é classificado como hipocalcêmico e hipofosfatêmico.1

A seguir, serão descritas as principais formas de raquitismo de acordo com a presença de hipocalcemia (raquitismo hipocalcêmico) ou hipofosfatemia (raquitismo hipofosfatêmico).